domingo, novembro 30, 2008

Mellow Sunday

Acordar tarde (09:30)
Caderno de Economia do Expresso na cama
Peq. Almoço na “Garrett”
Passeio à chuva no Tamariz
Marginal deserta
Resto do livro do Saramago
Almoço a ver o noticiário
Plano comercial e marketing 2009 adiado para amanhã
2 máquinas de roupa lavada a secar
Xadrez contra o PC (3-0)
Filme lamechas na TVI
Telepizza ao domicilio, garrafa de vinho e música ambiente
Escrever este post
Café no “Randêvu”
Conversa do Sol com os habitués da esplanada
“Jameson” sem gelo no Crew Bar
Ver a chuva à janela
DVD alugado
Dormir

Faltou aqui qualquer coisa…

sexta-feira, novembro 28, 2008

9mbro

quarta-feira, novembro 26, 2008

"Dogs" - Roger Waters (Live, in the flesh)

O post que não posso "postar"

Não sei porquê mas ainda não consegui tirar a tua foto do ecran do meu telemovel. Acho que nos pequenos rasgos de olhar que cruzo contigo durante o dia consigo encontrar ainda alguma serenidade, ilusórisa que seja, mas que quase chega para me acalmar, quase…
…e enquanto entretenho os meus dias com tudo o que consigo agarrar, passo as noites neste limbo de ti. Ocasionalmente faço coisas que depois me arrependo ao mesmo tempo que me arrependo de coisas que não fiz. Continuo com a mesma carga energética que te fascinou e te atraiu e que depois te afastou de mim, tenho a mesma agenda social sobre-preenchida (a que se juntou entretanto a agenda laboral), frequento os mesmos horários despreocupados e uso e abuso da mesma fúria de viver. Se tu ao menos soubesses o quanto tudo isso é tão novo para mim, o quanto não estou habituado mas que tanto me faz sentir normal no meio da anormalidade toda que me rodeia.
Quando nos morre alguém precisamos sempre de ter uma oportunidade para fazer o luto, de igual modo, quando se sai de uma relação aos trambolhões, como eu saí, é sempre preciso um periodo de readaptação à vida real, à nova vida e aos magotes de novas oportunidades que surgem. Depois é saber escolher, saber agarrar a oportunidade no momento certo, e mais dificil ainda, saber qual é o momento certo, nem muito cedo nem tarde demais…
Quando te conheci não me sentia mais do que um naufrago, um destroço de mim mesmo, e do nada, à beira do Rio, algo em ti fez o brilho voltar ao meu olhar, ou algo que viste em mim que te fez brilhar… nem me vou entreter a explicar como, o quê ou porquê.
Eu sei que tentei, acredita que tentei, eu protelei, eu confundi deliberadamente os teus sinais com a tua simpatia e assimilei os inuendos como se fossem apenas piadas de ocasião, ignorei e resisti ao canto das tuas sereias, respeitei o meu tempo de luto ao mesmo tempo que respeitava a mulher que há em ti… Nada do que fiz foi feito em vão.
Talvez apenas o momento não tenha sido bem escolhido, talvez nunca me devesses ter pedido aquele primeiro beijo, e talvez hoje fosse possivel ainda sermos Amigos sem passares a vida a pedir-me desculpa por algo que não sabes explicar o que é...

segunda-feira, novembro 24, 2008

Literalmente

...numa "Chafarica" na esquina (Av. 5 de Outubro com Av. Barbosa do Bocage).
Há um aroma no ar que ainda perdura...

Trial of tears

I may have wasted all those years
They're not worth their time in tears
I may have spent too long in darkness
In the warmth of my fears

As I walk through all my myths
Rising and sinking like the waves
With my thoughts wrapped around me
Through a trial of tears


Dream Theater

sexta-feira, novembro 21, 2008

ERIKO ALVYM

Recebi o comentário transcrito abaixo no meu perfil de Hi5. O comentário foi feito nesta foto tirada à minha mota na zona J de Chelas, em Junho passado, em condições muito particulares. Já recebi outros comentários da mesma fonte (que é anónima), mas cuja retórica, linguagem e ladrares de longe não convinham ao meu perfil de Hi5, pelo que os recusei.
Desta vez aceitei o comentário, gosto do texto, gosto das metáforas e da mescla de emoções que tenta transmitir. Seguramente esgalhadas do fundo da alma, genuinas, têm para mim todo o valor. Não sou critico literário, mas gostei do texto, e só não percebo porque raio me aparece agora aqui... mas adiante. Outros que venham, cá estarei para os receber, ler e apreciar. A questão que deixo no ar é outra:
-Então e a tal de "luz verde", já há? Fiquei à espera para ver isso... Ou será que também é só para a próxima? Continua a mandar postais!
Obrigado pelo texto. Gostei...

Poemas -> Amor: MOTO do DESEJO

do alto dos penhascos e dos viadutoS,clamo pela tua resposta não como lenhador,nem como super-herói abandonado pelos poderes,mas como viajante que perdeu a chave do carro em um rally sem velocidade, correr molha a sombra no único movimento que me foi permitido em relação a você, o da perseverança, porque sou o chefe de uma gangue de mercenários descrentes nas conveniências e na recompensa,e busco o amor para assim envergar as armas e acelerar a moto do desejo pelas tuas curvas desenhadas na magia dos delírios meus passos perdidos procuram beco meu rastro segue areias e desertos,
a sombra despejo nas ruas de uma cidade seca de fantasmas e lembranças,viverei como mendigo aonde não houver amor,porque não busco apenas ouro e mel,vasculho segredos na chuva só o sotaque do trovão na distância revela tua passagem, tua passagem cujos passos decoro e vislumbro inaugura astrologias,pois só posso viver aonde te enxergar.....Beijo

No outro lado do Rio...

...hoje, é Natal em Novembro!

quinta-feira, novembro 20, 2008

Crushing day

Acordar
Pequeno-Almoço na esplanada com a Ana
Trânsito na A5 (Acidente nas portagens de Carcavelos)
Escritório + mobília nova
Tipografia na Parede levantar etiquetas corrigidas
Cliente em Oeiras (deixar amostra)
CREL a 210 Km/h
Fábrica em Samora Correia (carregar TIR)
Almoço no 55 em Azambuja com Hernâni + café no Atrium com Marçal & Cia
A1 com trânsito lento
Armazém novo na Venda Nova (descarregar TIR)
Dar na cabeça do electricista por não ter acabado a instalação da luz
Estrear porta-paletes a arrumar 22 europaletes em 150 m2 às escuras
Cliente na Baixa (prospecção)
Café no Rossio com a Fernanda
Jantar em Almada com a Laura (Obrigado pelo livro)
Marginal a ouvir novo CD de Dream Theater
Copos na Praia de Carcavelos com J.A. & Cia
Escritório responder a mails + fazer este post
Dormir

...faltou aqui qualquer coisa.

terça-feira, novembro 18, 2008

Élou, ar iú dér?

...mesmo sendo a língua "oficial" o Inglês, isto de conviver com Gregos está a dar cabo do meu belo sotaque.

Compras de impulso

3 pares de calças, 4 camisas, 3 gravatas, 2 fatos de inverno, 1 boné de bombazine, 1 livro do Saramago, 1 par de sapatos de camurça, 1 par de sapatos de pele-de-piça (p/ fato), 1 par de sapatos de vela, meias e boxers diversos...

domingo, novembro 16, 2008

Confétis

Ocorre-me que, no meio de uma tal de guerra de civilizações (que aparentemente é milenar e que a existir é algo que mina a humanidade desde os primordios da história moderna) as caracteristicas humanas têm sido exacerbadas e extrapoladas até ao limite do ridiculo. A realidade é que a natureza humana, independentemente do grau de civilização que se atingiu, não é só racional, a natureza humana é sobretudo animal, é instintiva e em certa medida muito primitiva. O facto de se perceber a razão pela qual se tem determinada atitude é a única caracteristica palpavel que distingue o humano pensante do animal irracional, porque a atitude em si, essa, é igual à do animal irracional, as razões são as mesmas e os exemplos são vastos: O instinto de sobrevivência, a procura de alimento, a defesa do território, a procriação, a protecção das crias, o medo do desconhecido, etc…
Por mim, sei que às vezes sou irreverente, mas não sei bem porquê.
Ao entrar num café onde nunca entrei antes vejo esses exemplos todos de natureza humana espelhados nas caras de quem olha para mim, mas ao entrar num café onde costumo entrar o sentimento é menos evidente. Se me perguntarem se não tenho cafés ao pé de casa… Sim, tenho, mas nem sempre estou ao pé de casa quando me apetece entrar num café, e mais, os cafés onde me apetece entrar nem sempre estão ao pé de casa. É assim a vida.
Onde vais Paco?
Vou andar de mota
E onde vais?
Vou à Caparica
Fazer o quê?
Vou fotografar o pôr-do-sol…

Depois de esgotar o espaço do cartão de memória no “Sabor a Praia” e de beber um leite-com-chocolate cuja única caracteristica particular é ser servido quente; A estrada levou-me da Costa da Caparica, pelo escuro da floresta e da serra, contornando a Lagoa de Albufeira, até às portas de Sesimbra. Comprei uma exarpe nova, preta com um padrão étnico sul americano, para proteger o pescoço do frio da noite, mas incidentalmente amplifiquei o cenário de pinta brava… Gosto de pensar que qualquer trapinho me fica bem. Num café à beira da estrada, a fotografia do Leonel na necrologia do Jornal lembrou-me que amanhã (hoje) é dia de ir espalhar as cinzas dele no mar da praia da Azarujinha. É a ordem natural das coisas, os que partem e os que ficam. Não pensei muito mais nisso, não me parece ordem natural nenhuma um Pai e uma Mãe enterrarem um filho. Tenho consciência do meu distanciamento, o “A” não era maiusculo.
Bebi um moscatel sem sabor a mel e voltei pela Nacional até Almada onde me perdi num emaranhado de caminhos e ruas que parece que é novidade cada vez que lá passo. Na FNAC do Almada Fórum não encontrei aquele CD que me faria sentir normal ao compra-lo, nem um livro de titulo sugestivo que coubesse na algibeira sem eu ter que o dobrar... Não comprei nada, o dia pouco está a ter de normal, afinal de contas a minha Irmã veio-nos visitar e eu pirei-me para parte incerta.
O fim de um jogo de futebol qualquer a esta hora, seja de Sábado ou de Domingo, tornou-se há várias semanas um ritual dos meus fins-de-semana na outra margem. Futebol como unificador das massas, ou simplesmente para acompanhar uma imperial e um pão-com-chouriço aquecido e para alimentar 2 dedos de conversa no Amanhecer do Parque… Sabe-me bem ser reconhecido (ler: ser bem recebido) longe de casa. Olá, como vai isso? Então, veio dar a sua voltinha de mota? O Porto ganhou 2-0, agora vai dar o Leixões, quer o pão-com-chouriço cortado ao meio? Até para a semana.
Curiosamente não acredito muito em coincidências, mas acredito que podem ser mais facil e acidentalmente provocadas do que deliberadamente evitadas…
…e porque tudo o que os sentidos apanham do ar serve para avivar a memória, o aroma fresco do Parque da Paz traz-me sempre uma lembrança qualquer que insistentemente não consigo (ler: não quero) ainda apagar. Passou-me pela cabeça um post que fiz (por sms) sobre subir degraus, mas a forma como subo esses degraus não é aplicavel em Almada. É parecido mas não é comparavel.
Ao passar a ponte de volta para o meu lado do Rio fui brindado por uma chuva de confetis que cairam de um camião e que esvoaçavam como flocos de neve brilhantes sob as luzes da ponte. É o mês de Novembro no seu melhor, e ainda vai a meio. Entretanto iluminaram o Cristo-Rei outra vez...
Fiz as curvas da marginal sem particular intensidade.
Foi ontem, sobre hoje não me apetece escrever agora.

sábado, novembro 15, 2008

Quando morre um amigo…

A notícia cai-nos em cima como uma bomba… parece que algo de errado se passa com o telefone e que aquela chamada não era para nós. A estupefação apodera-se dos sentidos e por uns momentos, incredulos, tristes e revoltados, sentimos um vazio em tudo o que nos rodeia. Acende-se um cigarro apático e o resto do dia arrasta-se de forma diferente, como se cada dia da vida do amigo tivesse sido apenas um encadeado sem sentido, dias, mêses, anos a fio. Perdidos em vão.
À noite, entre os que ficam, no café ou onde calhar de se encontrar, as conversas carecem risos e mostram leves sorrisos de compaixão, e a memória colectiva lembra de forma individual e privada o amigo que ainda ontem nos divertiu com uma anedota, com quem partilhamos uma cerveja, a quem oferecemos um cigarro e felicitamos pelo emprego novo no centro comercial.
Cada um à sua maneira tem um momento especial com esse amigo, um momento qualquer, uma memória de infância, uma aventura, uma tropelia, uma história que se ouviu contar e que se repete agora como se da memória o amigo pudesse ressuscitar.
O amigo que tinha uma vespa.
O amigo que andou na escola connosco.
O amigo que largou o pó e endireitou a vida.
O amigo que sobreviveu 15 anos ao HIV.
O amigo que sobreviveu a 2 cancros e a uma miningite.
O amigo que tinha um sentido de humor fantástico.
O amigo que mesmo sem “A” maiusculo não deixava de ser amigo.
O filho de alguém, o irmão de alguém, o namorado de alguém, o Amigo de alguém …
O amigo que se conhecia há mais de 20 anos.
O amigo que era tão forte e resistente, e que num momento de fraqueza, por um motivo qualquer e sem ninguém se aperceber, tirou a agulha do gira-discos e espetou-a no braço uma última vez.
Adeus Leonel, descansa agora amigo.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Viagem a Trás-os-Montes adiada (por SMS)

...fim-de-semana em parte incerta!

quinta-feira, novembro 13, 2008

Estupidez natural

Ontem, depois de um jantar altamente na Trindade:

Eu: Épá... É impressão minha ou engordaste um bocadinho!
Ela: Eu sei, eu sei, até tive que comprar calças 1 número acima.
Eu: Hmmm... Fica-te bem...
Ela: Ó...!
Eu: A sério, anda lá à minha frente para eu ver melhor.
Ela: (a acelerar o passo) Ó... Achas mesmo?!

13 de Nov. 1927

-Parabéns Papá!

quarta-feira, novembro 12, 2008

Nota Mental: Refª MdV092008XPTO

Eu sabia que qualquer coisa não estava certa no post abaixo. É no que dá passar a vida a fazer notas mentais das coisas, algumas acabam por passar ao lado. O post abaixo é na realidade o que não consegui escrever neste post.
Mas porque tinha que ser, apareceu agora espontaneamente...

terça-feira, novembro 11, 2008

Memória do Verão (versão 2.0)

Lembro-me de ter escrito no fim da Primavera que o “Verão pode ser quente, mas o Inverno é longo”. Sem saber exactamente como ou porquê, por artes mágicas, ao escrever estas palavras traçava assim um destino alheio …a intuição é um instrumento infalivel, uma arma de defesa, uma mais-valia, uma verdadeira benção embora por vezes mais pareça uma maldição. Mas por via das dúvidas confio sempre na minha intuição, nunca me deixou mal...
O meu Verão passou depressa e foi mais atribulado do que é costume, a voar baixinho, ou não… Fiz tudo o que tinha a fazer e mais ainda que há muito me sentia privado de poder fazer. O Verão rendeu, agora há que fazer render o Inverno (ópá, e já começou bem!). Adiante.
Passei o Verão entre praias e lágrimas, entre paixões tórridas e multiplos orgasmos, entre travessias da ponte e a percorer o eixo norte-sul vezes sem conta, entre deliciosos momentos à beira-rio e jantares em locais onde nunca tinha estado antes, entre noitadas de conversa e auto-reclusões de meditação, entre o lamber as feridas e toque morno de uma pele perfeita nos meus lábios… Fiz viagens, passeios, escrevi, li, vi, ouvi e contei, fiz surf na Caparica após 10 anos sem pegar numa prancha, fui a mais concertos do que me lembro, vivi folias e tropelias e danças e noites em claro e manhãs ressacadas… Fiz caridade e voluntariado, despedi-me do emprego, estive desempregado e chamei-lhe férias, fiz planos, mudei de casa várias vezes, voltei a fazer exercicio físico e recuperei o corpinho danone, conheci gente fantástica e gente mediocre, fartei-me de andar de Virago e re-aprendi a fazer cavalinhos de XT, caí do animal e tornei a monta-lo mesmo estando esfolado, não deixei de fumar mas deixei de ter asma, voltei a ocupar um cargo de Direcção e fotografei o Pôr-do-Sol até me fartar. Celebrei com entusiasmo o nascimento da criança mais desejada e amada do mundo, que nem conheço, mas que adoro com os olhos de quem a não vê, sobrevivi às tempestades e às saudades e gradualmente voltei a experimentar o sabor de pequenas vitórias diárias. Desforrei-me do passado com um Verão em grande, e mesmo quando tudo tremeu e parecia voltar a conspirar para me foder, mantive a cabeça erguida e o peito inchado e avancei sem mêdo... Porque eu só sei fazer as coisas assim.
Sinto-me satizfeito comigo próprio e com as escolhas que fiz, com os rumos que tomei e com as pessoas com quem convivi. Não tenho arrependimentos nem rancores nem nada a desculpar a ninguém, mas também não devo nada a ninguém, nem tenho nada a temer e muito menos a perder! A satizfação pessoal é um sentimento elevado, não tem preço, não é para quem quer é para quem pode, para quem luta por isso, para quem nunca desiste de tentar. Mereço bem a minha satizfação pessoal e embriago-me na antecipação de tudo o que ainda está para vir.
No decorrer do Verão passei praticamente o mês todo de Agosto em Trás-os-Montes. Fui a um casamento no meu dia de anos e ainda não li a única prenda de aniversário que recebi. Este ano baldei-me à vindíma e à azeitona, não joguei sueca nem matraquilhos, não tomei banho no rio e não fui ao arraial… este ano não foi um ano normal. Mas fartei-me de passear na minha acelera Peugeot e deliciei-me vezes sem conta com moscatel com sabor a mel, e por momentos parecia que sentir o vento quente na cara era tudo o que precisava para esfoliar a alma… Ajudou bastante, tal como ajudou tudo o que escrevi enquanto lá andei.
Tive o Verão que consegui ter, sem artificialidades nem influências nem vaidades.
…e porque isto é um blog que às vezes até tem posts sobre viagens, no próximo fim-de-semana vou voltar a Trás-os-Montes.
Torna-se recorrente:

O bom filho a casa torna.

domingo, novembro 09, 2008

Gritar ao mundo

Ao limpar a memória do telemovel deparei-me com verdadeiras pérolas.
Algumas não apaguei:
"...que agora me agarrasses, me tirasses a roupa e fizesses amor comigo, e me dissesses com o olhar que não nos trocas por nada..."

sábado, novembro 08, 2008

russ ballard (por sms)

live fast, die young, leave a beautiful body! ...e puta que os pariu. Mundo!

sexta-feira, novembro 07, 2008

Primeira sexta do mês

Jantar mensal Filigree.
Quem me quizer encontrar, vou estar a desbundar a noite de rock no Bauhaus, monte-Estoril...
...não me deixem beber muito, sinto-me violento!

Porque o insulto é a arma dos cobardes...

...não tenho mais nada a dizer!

quinta-feira, novembro 06, 2008

Quantum of solace (por sms)

how long have i got?

quarta-feira, novembro 05, 2008

Crónicas de Novembro

Já perdi a conta aos dissabores e azares que o mês de Novembro me traz sempre, todos os anos… é matemático!
Assim de repente lembro-me que em Novembro já fui esfaqueado, já fui preso, já andei à chapada, vezes demais, já fui multado, já fui encornado, já fui atropelado, já tive acidentes pessoais de toda a forma e feitio, já perdi pessoas queridas, já fui humilhado, enganado e mal-interpretado, já não me lembro de todas as coisas que me aconteceram, mas foram muitas. No meio disto tudo há um elemento comum: Eu!
…e eu sobrevivo sempre a Novembro. Chego ao ponto de me divertir, de antecipar e fazer apostas comigo próprio do que me poderá acontecer… Tornei-me exímio a adivinhar, por vezes com tal requinte que até a mim próprio me surpreendo. Ao longo dos anos o mês de Novembro fez-se calo, tornou-se numa espécie de jogo, e eu provoco-o, espicaço-o, desafio-o, e depois tento divertir-me ao ter que resolver os percauços que de qualquer forma começo a achar que são inevitaveis…
…e em momentos de instrospecção olho para mim e olho para os outros, faço uma comparação linear, e não posso evitar sentir-me um sortudo, mesmo com o meu azar de Novembro.
Neste Novembro o meu Pai faria 81 anos, mas isso é incidental, porque em Novembro lembro-me sempre dele com particular e cruel saudade.

...até qualquer dia!

Porque pessoas como eu e tu voltam sempre a encontrar-se um dia qualquer...

Escrever até adormecer

A imagem de um fusivel fundido vem-me à cabeça, um daqueles fusiveis antigos feitos de porcelana, daqueles que se tinha que entrelaçar um fio de cobre entre os pinos de cada vez que fundiam. Todos os dias vejo pessoas com fusiveis desses…
Felizmente que o quadro electrico na minha cabeça vem equipado com um dijuntor dos mais modernos, com montes de botões on/off, e embora a maioria deles eu nem saiba para o que servem ou como utiliza-los, acabo sempre por conseguir manter ligado o que interessa e desligado o que não interessa… e é isso que interessa saber fazer!
Dantes costumava escrever num blog sobre interferências, escrevia rios de tinta sobre os fait divers que ocorriam no meu dia-a-dia, que provocavam em mim sensações e que interferiam com o meu percurso fazendo-me escrever como forma de somatização. Curiosamente acabei de receber neste instante uma interferência sensitiva - por SMS, pasme-se – mas não posso lidar com isso agora… vou deixar esse botão em stand by.
Hoje abri o primeiro de 5 CD’s novos dos Marillion que tenho, o mais importante dos quais estou a ouvir neste momento e de onde me ocorre citar “…you sold yourself for a view from the hill…”
Aqui há umas semanas participei num Rally Paper de um bar que raramente frequento mas onde encontro sempre um amigo qualquer quando lá vou. Desta vez fiquei em 2º lugar (no ano passado tinha ficado em 4º) e houve apenas uma única pergunta que a equipa que ficou em 1º respondeu melhor que a minha equipa, e foi porque tinham uma equipa em casa; a minha equipa não tinha equipa de casa, e eu nem sei bem porquê…
Conheci o Agnelo Correia (não é disléxia, o nome é mesmo Agnelo) num dia em que aparentemente todos os astros do universo tinham o azimute apontado para mim. Não percebi qual era o barulho de matraquear no meu carro acabado de estacionar no passeio e enquanto vestia o casaco do fato aquele barulho continuou… (esta parte guardo-a para mim) …depois de brindarmos cordialmente com as imperiais fresquinhas conversamos durante mais de 1 hora, aprendi montes de coisas sobre ser segurança privado, sobre como evitar conflitos e separar desacatos (o que me fez lembrar das 2 facadas que já levei), aprendi coisas que não sabia sobre o cerebelum e o hipocampus, aprendi que a força da vontade é muito superior à força física, aprendi que as canas têm um tamanho proporcional à altura da pessoa que a usa e que a escrita em Braile obedece a um padrão de combinações de 6 pontos em coordenadas de 2 por 3, enfim, constatei o que tinha suspeitado logo de ínicio, que o Agnelo é cego há muito pouco tempo.
Escrevi um post a quente (por sms), uma metáfora sobre subir degraus, sobre um estado elevado que me causa vertigens… Se olho para baixo sinto-me estupidamente orgulhoso de mim, e se olho para cima apetece-me rir de mim próprio. No entanto quase me afoguei no reflexo que o meu rosto refletiu no lado de dentro da vitrine luminosa. Estupidez natural. Oh, bolas, saltei a linha da notícia que estava a ler no jornal…
Recentemente uma amiga minha publicou um livro sobre a questão das mulheres que resolvem não ter filhos. Ainda não o li (tem que tirar senha). A temática pode parecer absurda ao olhar-se para a ordem natural da vida humana (procriação!), mas como tudo são modas, escreva-se sobre isto agora e que venha a próxima moda, e quando não houver mais soutiens para queimar, nem birras, nem crianças na escola, nem bandeiras para agitar, então que se façam as coisas como deve ser, planeado, amado, protegido, salvaguardado e não apenas inconsequentemente desejado num relógio biológico desajustado. Mulheres que decidem não ter filhos… Haverá coisa mais bela no mundo do que o ventre de uma mulher? Haverá maior felicidade do que a que se vê na cara de uma mulher grávida?
A minha felicidade interior, aquela que sinto e não se vê, faz-me cantar um poema do Sérgio Godinho (“Espalhem a notícia”, porque é assim que devia ser), mas no meu olhar só mostro uma tirada do messenger de alguém: “Nunca deixes quem amas por quem desejas, porque quem desejas deixar-te-á por quem ama”. A sabedoria popular é quase uma ciência exacta, um alerta do destino… Quem não tem jogo faz bluff, e quem tem trunfo joga o joker. A minha palavra sempre foi o meu melhor trunfo, e a verdade o melhor Joker, que é o mesmo que dizer que só ponho camisinha quando sei que vou pinar, e sobre este assunto não tenho mais nada a dizer. A ferida há muito que se fez cicatriz.
Se um dia eu escrever um livro (porque aquela coisa que eu escrevi aqui há uns anos não é mais do que um relato de experiências pessoais contadas na primeira pessoa) seguramente que vou abordar a temática dos erros que as pessoas fazem, das opções erradas que tomam, dos desastres que provocam com as suas decisões (ou falta delas)… Tenho exemplos de sobra, erros meus que dissequei e analizei e em alguns casos consegui corrigir, e também de erros dos outros, que analizei, dissequei, que por vezes não compreendi, mas com os quais muitas vezes aprendi …e por isso há muito tempo que me permito dizer à boca cheia que raramente faço o mesmo erro duas vezes! Porque se a antecipação denota inteligência, a reacção denota apenas instinto primitivo, e a premeditação denota na maior parte dos casos estupidez pura. Vivo rodeado de exemplos.
Dizem-me que exijo muito de mim próprio, que tento demais, que me exponho a calúnias e dissabores, que não há mal em desistir, que blah, blah, blah… Valha-me a paciência… Sou capaz de desistir de mim várias vezes por dia, a minha luta não é por só mim pá! A minha luta também é pelos outros, e eu nunca me esquivei a lutar por quem precisa! E por vezes faço-o quando nem devia ter que ser eu a faze-lo, atropelo-me a mim próprio, chego a paga-lo caro, e vezes sem conta engasgo-me no orgulho que tenho que engolir, e lanço-me no asfalto, perco-me nas curvas de uma mulher, numa aldeia, na serra ou numa mesa de café. Hoje superei-me e tentei proteger o tesouro da vida, controlei-me, ignorei a incompreenção irracional que nem nos olhos me olhou… Fi-lo porque acredito que há condições que devem ser protegidas a todo o custo, é um dever de qualquer Ser humano, há condições que devem levantar bem alto todos os panos brancos das tréguas, porque o amor, mesmo nas suas formas mais improvaveis e peculiares, deve ser sempre mais forte que o orgulho, o amor é incondicional, porque se o amor assim não fosse não valia mais que uma cadeira nos cornos.
Dizem-me que exijo muito de mim próprio… fazem-me rir.
Tenho frio, tenho febre e doi-me o corpo de tanto vomitar.
…por hoje só exijo de mim adormecer com um sorriso que valha por três. Bem haja.

terça-feira, novembro 04, 2008

Cada macaco no seu galho (por sms)

...às vezes subo os degraus tão depressa que até tropeço. Cá de cima a tristeza que vejo faz-me vertigens.

Schling. No schling? Schlong. No schlong? Improvise!

Amanhã, 10:00h, “Independence of the seas” da Royal Caribbean atracado em Alcantara. Preciso do teu nº de passaporte.
Por um momento pensei que o SMS era fruto de algum delírio do estado febril que se apoderou de mim durante o fim de semana, mas a mensagem veio com sotaque…
Ok… o meu velhinho e já coçado passaporte expirou em Julho e ainda não me ocorreu renova-lo… Quais serão as probabilidades do paquete ter pavilhão da União Europeia?

sábado, novembro 01, 2008

Gripe...

...ainda não tenho, mas já está no correio!