Esplanada em casa
Ao fim de 1 semana resolvi despejar o cinzeiro da mesa onde tomo o pequeno almoço de manhã. Contei cerca de 20 beatas. Ao preço do maço de cigarros aqui em França, estão ali 7,50€ do meu dinheiro... O pensamento seguinte foi muito rápido, já comi refeições rápidas entre transbordos de Metro pelo mesmo preço e justamente no Metro cruzo-me frequentemente com dezenas de pessoas a pedir esmola.
Algo de errado se passa que faz com que o enorme gosto que tenho em me (poder) sentar numa esplanada para uns momentos de prazer, fique minado pelo pensamento de que o mundo não é perfeito. Não é novidade, mas é um balde de água fria cada vez que disso me apercebo.
Saio à rua equipado com a vontade e motivação que me trouxe cá e apercebo-me que só nesta rua de Paris há 2 oficinas exclusivas da marca Porsche. Mais adiante as patrulhas de simpáticos e fortemente armados soldados em frente à sinagoga e à escola hebraica respondem aos meus "bons dias" com a mesma cortesia do Sr. do Quiosque de Jornais onde o "Liberation" já esgotou... Mais adiante o Tramway vai-me levar até perto do Palácio de Versailles, onde vou visitar a minha afilhada francesa, Diane, afinal é Páscoa e eu sou um Padrinho distante. Levo na mão um saco com prendas (raios parta a Violeta) e não deixo de pensar que com mais 7,50€ podia ter-lhe comprado mais uma lembrança, um ovo de chocolate, ou um livro... ou podia ter dado 15 esmolas de 0,50€ a 15 pessoas diferentes... Ainda há pouco saí de casa, e o Sol já se está a esconder sem eu querer, e fumo outro cigarro sem me aperceber.
Algo de errado se passa que faz com que o enorme gosto que tenho em me (poder) sentar numa esplanada para uns momentos de prazer, fique minado pelo pensamento de que o mundo não é perfeito. Não é novidade, mas é um balde de água fria cada vez que disso me apercebo.
Saio à rua equipado com a vontade e motivação que me trouxe cá e apercebo-me que só nesta rua de Paris há 2 oficinas exclusivas da marca Porsche. Mais adiante as patrulhas de simpáticos e fortemente armados soldados em frente à sinagoga e à escola hebraica respondem aos meus "bons dias" com a mesma cortesia do Sr. do Quiosque de Jornais onde o "Liberation" já esgotou... Mais adiante o Tramway vai-me levar até perto do Palácio de Versailles, onde vou visitar a minha afilhada francesa, Diane, afinal é Páscoa e eu sou um Padrinho distante. Levo na mão um saco com prendas (raios parta a Violeta) e não deixo de pensar que com mais 7,50€ podia ter-lhe comprado mais uma lembrança, um ovo de chocolate, ou um livro... ou podia ter dado 15 esmolas de 0,50€ a 15 pessoas diferentes... Ainda há pouco saí de casa, e o Sol já se está a esconder sem eu querer, e fumo outro cigarro sem me aperceber.
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