Quando morre um amigo…
A notícia cai-nos em cima como uma bomba… parece que algo de errado se passa com o telefone e que aquela chamada não era para nós. A estupefação apodera-se dos sentidos e por uns momentos, incredulos, tristes e revoltados, sentimos um vazio em tudo o que nos rodeia. Acende-se um cigarro apático e o resto do dia arrasta-se de forma diferente, como se cada dia da vida do amigo tivesse sido apenas um encadeado sem sentido, dias, mêses, anos a fio. Perdidos em vão.
À noite, entre os que ficam, no café ou onde calhar de se encontrar, as conversas carecem risos e mostram leves sorrisos de compaixão, e a memória colectiva lembra de forma individual e privada o amigo que ainda ontem nos divertiu com uma anedota, com quem partilhamos uma cerveja, a quem oferecemos um cigarro e felicitamos pelo emprego novo no centro comercial.
Cada um à sua maneira tem um momento especial com esse amigo, um momento qualquer, uma memória de infância, uma aventura, uma tropelia, uma história que se ouviu contar e que se repete agora como se da memória o amigo pudesse ressuscitar.
O amigo que tinha uma vespa.
O amigo que andou na escola connosco.
O amigo que largou o pó e endireitou a vida.
O amigo que sobreviveu 15 anos ao HIV.
O amigo que sobreviveu a 2 cancros e a uma miningite.
O amigo que tinha um sentido de humor fantástico.
O amigo que mesmo sem “A” maiusculo não deixava de ser amigo.
O filho de alguém, o irmão de alguém, o namorado de alguém, o Amigo de alguém …
O amigo que se conhecia há mais de 20 anos.
O amigo que era tão forte e resistente, e que num momento de fraqueza, por um motivo qualquer e sem ninguém se aperceber, tirou a agulha do gira-discos e espetou-a no braço uma última vez.
Adeus Leonel, descansa agora amigo.
À noite, entre os que ficam, no café ou onde calhar de se encontrar, as conversas carecem risos e mostram leves sorrisos de compaixão, e a memória colectiva lembra de forma individual e privada o amigo que ainda ontem nos divertiu com uma anedota, com quem partilhamos uma cerveja, a quem oferecemos um cigarro e felicitamos pelo emprego novo no centro comercial.
Cada um à sua maneira tem um momento especial com esse amigo, um momento qualquer, uma memória de infância, uma aventura, uma tropelia, uma história que se ouviu contar e que se repete agora como se da memória o amigo pudesse ressuscitar.
O amigo que tinha uma vespa.
O amigo que andou na escola connosco.
O amigo que largou o pó e endireitou a vida.
O amigo que sobreviveu 15 anos ao HIV.
O amigo que sobreviveu a 2 cancros e a uma miningite.
O amigo que tinha um sentido de humor fantástico.
O amigo que mesmo sem “A” maiusculo não deixava de ser amigo.
O filho de alguém, o irmão de alguém, o namorado de alguém, o Amigo de alguém …
O amigo que se conhecia há mais de 20 anos.
O amigo que era tão forte e resistente, e que num momento de fraqueza, por um motivo qualquer e sem ninguém se aperceber, tirou a agulha do gira-discos e espetou-a no braço uma última vez.
Adeus Leonel, descansa agora amigo.
4 passageiros clandestinos:
Bonita homenagem ao teu "amigo"
Fizeste-me voltar a trás e reler um post já com uns tempitos...
http://avisrarum.blogspot.com/2007/03/e-vida-assim.html
Um forte abraço F!
a dor um dia passa
e vem uma saudade boa...
a dor nunca passa, nos é que ficamos mais fortes
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