Fernando Arménio das Neves (1972-1994)
Ò tu, perdido no espaço
Sem lugar para fugir
Sozinho no tempo, estás a ouvir?
Aceita o meu abraço
Esperança sofrida na noite
A cintilar em fundo negro
Raiva escondida no silêncio
Em brumas de ódio vivo
Ò tu de sorriso triste
Tu que chamas por mim
Ergue-te de punhos em riste
Não te deixes morrer assim
Alma cansada a vaguear
Em marés de orgulho morto
Corpo distorcido pela dor
Olhos vermelhos a chorar
Ò tu que és tão alto
É tão grande o teu saber
Juntos demos um salto
Eu não te quero perder
Infância arrancada da vida
perdida a luz sem respeito
pelas ruas arrastada a pedir
a tua fúria de viver
Ò tu que não queres morrer
Agarra esse fio de vida
Mas se amputado de ti vou viver
Eu não te esqueço, amizade querida
Sem lugar para fugir
Sozinho no tempo, estás a ouvir?
Aceita o meu abraço
Esperança sofrida na noite
A cintilar em fundo negro
Raiva escondida no silêncio
Em brumas de ódio vivo
Ò tu de sorriso triste
Tu que chamas por mim
Ergue-te de punhos em riste
Não te deixes morrer assim
Alma cansada a vaguear
Em marés de orgulho morto
Corpo distorcido pela dor
Olhos vermelhos a chorar
Ò tu que és tão alto
É tão grande o teu saber
Juntos demos um salto
Eu não te quero perder
Infância arrancada da vida
perdida a luz sem respeito
pelas ruas arrastada a pedir
a tua fúria de viver
Ò tu que não queres morrer
Agarra esse fio de vida
Mas se amputado de ti vou viver
Eu não te esqueço, amizade querida
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