...e se entrar a religião ao barulho:
• Eu não sou anti-religião Cristã, mas também não sou praticante.
• Eu não sou Ateu, mas também não sou idólatra.
• Eu não sou Agnóstico, embora mostre andar lá perto…
• Eu não me afirmo como sendo “superior” à Divindade, nem “inferior” à Divindade.
• Para todos os efeitos, e por convenção, a minha religião é o Cristianismo.
• Dado o ambiente sócio-cultural em que fui educado, a minha tendência dentro do Cristianismo, é o Catolicismo.
• Eu não questiono a religião só por questionar, mas sim para tentar compreende-la.
• Eu questiono-a também para tentar encontrar respostas (que consiga aceitar) e talvez que essas respostas me façam recuperar a fé que outrora tive, e que perdi...
• A minha percepção de Religião processa-se ao nível cognitivo e não ao nível emotivo, por isso não faz sentido dizer-se que eu estou à margem da religião por não ter o “coração aberto”, sobretudo dada a minha vontade de compreender precisamente a religião.
• O meu interesse em Teologia (Necessidade de conhecimento empírico da Divindade!) vai mais longe que o meu interesse em religião (Necessidade da prática religiosa).
• A espiritualidade transcendental ou a vida depois da morte não são prerrogativas minhas. Eu considero que no momento da morte se passa do estado de existir para o estado de não existir, tal como uma planta ou um animal… Contudo há uma questão que me faz alguma confusão que é a minha tomada de consciência de mim mesmo desaparecer no momento da morte. Eu gostava que fosse verdade, como a maioria das religiões professa, que há vida depois da vida. Eu até gostava que assim fosse, mas não é esse desejo que me fará acreditar cegamente que assim será. (Na Natureza nada se ganha, nada se perde, tudo se transforma).
• Eu não concordo com a instituição Igreja Romana (Vaticano) e principalmente com as regras que esta impõe aos seus fiéis. Não acho que era isso que Cristo tinha idealizado, não era esse o seu legado… A Igreja Romana foi numa 1ª fase o legado ao mundo do Império Romano, e numa 2ª fase, a sua propagação pelo mundo, foi o legado dos Cruzados / Descobridores / Missionários Portugueses (Embora isso esteja de acordo com as directivas de Cristo, ou seja, ensinar a palavra de Deus).
• A leitura que eu faço é que o legado de Cristo está dentro de cada um de nós.
• Assim, a religiosidade que está dentro de mim vai muito além (muitíssimo) de ir ou não ir à Missa, de seguir os 10 mandamentos ou não (por acaso sigo, porque concordo com eles em termos de corresponderem à minha expressão de civismo), de acreditar ou não na existência de um Deus todo-poderoso e colectivamente omnisciente (mas infelizmente ausente), enfim, a minha religiosidade vai mais longe do que temer o castigo de Deus pelos meus pecados ou para procurar ascender aos céus.
• Não me serve para nada o perdão de Deus se aqueles a quem ofendi não me perdoarem (independentemente de me sentir arrependido ou não), aliás, esta problemática do perdão Divino ser superior ao perdão dos Homens foi o que levou um certo Imperador Romano a adoptar e impor a religião Cristã no Império Romano, equipando-se assim de um Deus que perdoa absolutamente tudo (O Imperador mandou matar a própria Mãe) e dessa forma, pela mão do Homem e não de Deus, acabou transformando indelevelmente a geografia religiosa do mundo.
• Para mim o perdão mais importante é o meu perdão, a capacidade de conscientemente perdoar aos que me ofendem, e sobretudo de me perdoar a mim mesmo.
• Eu não estou consciente da minha Alma, mas estou plenamente e realisticamente consciente da minha Vida (faço dela o que bem entender) e consequentemente estou consciente da minha missão no seio da Humanidade, no seio deste planeta.
• O legado de Cristo, o seu ensinamento, eu vejo-o de forma simplificada, como uma modesta mão-cheia de noções básicas que me guiam na minha conduta e que assentam em torno da ideia de me sentir bem comigo próprio.
• O Evangelho para mim resume-se a isto: Praticar o Bem e combater o Mal, sem pedir nada em troca e sobretudo sem nenhum temor, qualquer que seja, a Deus.
• Quanto ao Evangelho segundo o Novo Testamento, agrada-me a interpretação que dele fazem os Monges Franciscanos.
• Se Cristo é ou não o filho de Deus é uma interpretação que no meu entender pode muito bem ficar ao critério de cada pessoa de pensamento livre, de pleno acordo com o seu nível de crença, de cepticismo, de conhecimento, de necessidade de explicação da sua própria existência, ou meramente de acordo com a tranquilidade e serenidade da sua consciência.
• O que no meu entender deve ser importante, e no que me diz respeito, é acreditar na filosofia de vida que Cristo procurou transmitir aos Homens: Praticar o bem para atingir a felicidade. - Eu acredito nisto!
• Contudo, se eu procuro praticar o bem, a maior parte dessa minha vontade deriva da educação moral e dos valores que o meu Pai me transmitiu (Às vezes penso que ele morreu sem ter tido oportunidade de completar essa tarefa) e que incidentalmente coincide com a ideologia de Cristo.
• O mais perto que eu tenho de prática religiosa é a minha reflexão, uma actividade a que me entrego frequentemente e que facilmente se pode confundir com o Rezar.
• As minhas convicções Religiosas não são estáticas nem inflexíveis, nem tão pouco determinantes, mas são Dinâmicas e evolutivas conforme me vou equipando de mais conhecimento Teológico.
• Finalmente, de um ponto de vista histórico, geográfico e cultural, as enormes coincidências entre Muçulmanos, Judeus e Cristãos (são muitas) fazem-me pensar que a divisão e separação dessas tendências religiosas poderão ser fruto de uma má concepção e de uma errada interpretação que o Homem fez na época de Cristo, e que esse erro, dada a natureza humana e o instinto animal, territorialista e integralista do ser Humano, faz com que o Homem tema e guerreie outros Homens só por serem diferentes de si mesmo.
• Assim, nos moldes estritos da Igreja Romana, eu não sou um homem religioso, mas respeito essa Religião tal como respeito TODAS as outras religiões!!! Quer isto dizer que de acordo com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, eu respeito o direito à liberdade de escolha de Religião.
• Se me quiserem chamar então um nome, chamem-me Humanista, que a propósito, é perfeitamente compatível com tudo o resto que haja na terra, incluindo religiosidade!
Amén
• Eu não sou Ateu, mas também não sou idólatra.
• Eu não sou Agnóstico, embora mostre andar lá perto…
• Eu não me afirmo como sendo “superior” à Divindade, nem “inferior” à Divindade.
• Para todos os efeitos, e por convenção, a minha religião é o Cristianismo.
• Dado o ambiente sócio-cultural em que fui educado, a minha tendência dentro do Cristianismo, é o Catolicismo.
• Eu não questiono a religião só por questionar, mas sim para tentar compreende-la.
• Eu questiono-a também para tentar encontrar respostas (que consiga aceitar) e talvez que essas respostas me façam recuperar a fé que outrora tive, e que perdi...
• A minha percepção de Religião processa-se ao nível cognitivo e não ao nível emotivo, por isso não faz sentido dizer-se que eu estou à margem da religião por não ter o “coração aberto”, sobretudo dada a minha vontade de compreender precisamente a religião.
• O meu interesse em Teologia (Necessidade de conhecimento empírico da Divindade!) vai mais longe que o meu interesse em religião (Necessidade da prática religiosa).
• A espiritualidade transcendental ou a vida depois da morte não são prerrogativas minhas. Eu considero que no momento da morte se passa do estado de existir para o estado de não existir, tal como uma planta ou um animal… Contudo há uma questão que me faz alguma confusão que é a minha tomada de consciência de mim mesmo desaparecer no momento da morte. Eu gostava que fosse verdade, como a maioria das religiões professa, que há vida depois da vida. Eu até gostava que assim fosse, mas não é esse desejo que me fará acreditar cegamente que assim será. (Na Natureza nada se ganha, nada se perde, tudo se transforma).
• Eu não concordo com a instituição Igreja Romana (Vaticano) e principalmente com as regras que esta impõe aos seus fiéis. Não acho que era isso que Cristo tinha idealizado, não era esse o seu legado… A Igreja Romana foi numa 1ª fase o legado ao mundo do Império Romano, e numa 2ª fase, a sua propagação pelo mundo, foi o legado dos Cruzados / Descobridores / Missionários Portugueses (Embora isso esteja de acordo com as directivas de Cristo, ou seja, ensinar a palavra de Deus).
• A leitura que eu faço é que o legado de Cristo está dentro de cada um de nós.
• Assim, a religiosidade que está dentro de mim vai muito além (muitíssimo) de ir ou não ir à Missa, de seguir os 10 mandamentos ou não (por acaso sigo, porque concordo com eles em termos de corresponderem à minha expressão de civismo), de acreditar ou não na existência de um Deus todo-poderoso e colectivamente omnisciente (mas infelizmente ausente), enfim, a minha religiosidade vai mais longe do que temer o castigo de Deus pelos meus pecados ou para procurar ascender aos céus.
• Não me serve para nada o perdão de Deus se aqueles a quem ofendi não me perdoarem (independentemente de me sentir arrependido ou não), aliás, esta problemática do perdão Divino ser superior ao perdão dos Homens foi o que levou um certo Imperador Romano a adoptar e impor a religião Cristã no Império Romano, equipando-se assim de um Deus que perdoa absolutamente tudo (O Imperador mandou matar a própria Mãe) e dessa forma, pela mão do Homem e não de Deus, acabou transformando indelevelmente a geografia religiosa do mundo.
• Para mim o perdão mais importante é o meu perdão, a capacidade de conscientemente perdoar aos que me ofendem, e sobretudo de me perdoar a mim mesmo.
• Eu não estou consciente da minha Alma, mas estou plenamente e realisticamente consciente da minha Vida (faço dela o que bem entender) e consequentemente estou consciente da minha missão no seio da Humanidade, no seio deste planeta.
• O legado de Cristo, o seu ensinamento, eu vejo-o de forma simplificada, como uma modesta mão-cheia de noções básicas que me guiam na minha conduta e que assentam em torno da ideia de me sentir bem comigo próprio.
• O Evangelho para mim resume-se a isto: Praticar o Bem e combater o Mal, sem pedir nada em troca e sobretudo sem nenhum temor, qualquer que seja, a Deus.
• Quanto ao Evangelho segundo o Novo Testamento, agrada-me a interpretação que dele fazem os Monges Franciscanos.
• Se Cristo é ou não o filho de Deus é uma interpretação que no meu entender pode muito bem ficar ao critério de cada pessoa de pensamento livre, de pleno acordo com o seu nível de crença, de cepticismo, de conhecimento, de necessidade de explicação da sua própria existência, ou meramente de acordo com a tranquilidade e serenidade da sua consciência.
• O que no meu entender deve ser importante, e no que me diz respeito, é acreditar na filosofia de vida que Cristo procurou transmitir aos Homens: Praticar o bem para atingir a felicidade. - Eu acredito nisto!
• Contudo, se eu procuro praticar o bem, a maior parte dessa minha vontade deriva da educação moral e dos valores que o meu Pai me transmitiu (Às vezes penso que ele morreu sem ter tido oportunidade de completar essa tarefa) e que incidentalmente coincide com a ideologia de Cristo.
• O mais perto que eu tenho de prática religiosa é a minha reflexão, uma actividade a que me entrego frequentemente e que facilmente se pode confundir com o Rezar.
• As minhas convicções Religiosas não são estáticas nem inflexíveis, nem tão pouco determinantes, mas são Dinâmicas e evolutivas conforme me vou equipando de mais conhecimento Teológico.
• Finalmente, de um ponto de vista histórico, geográfico e cultural, as enormes coincidências entre Muçulmanos, Judeus e Cristãos (são muitas) fazem-me pensar que a divisão e separação dessas tendências religiosas poderão ser fruto de uma má concepção e de uma errada interpretação que o Homem fez na época de Cristo, e que esse erro, dada a natureza humana e o instinto animal, territorialista e integralista do ser Humano, faz com que o Homem tema e guerreie outros Homens só por serem diferentes de si mesmo.
• Assim, nos moldes estritos da Igreja Romana, eu não sou um homem religioso, mas respeito essa Religião tal como respeito TODAS as outras religiões!!! Quer isto dizer que de acordo com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, eu respeito o direito à liberdade de escolha de Religião.
• Se me quiserem chamar então um nome, chamem-me Humanista, que a propósito, é perfeitamente compatível com tudo o resto que haja na terra, incluindo religiosidade!
Amén
1 passageiros clandestinos:
Li-te com atenção. MAS e se... houver mesmo um perdão absoluto? Já imaginaste? Achas que os homens podem perdoar infinitamente? Já imaginaste o poder que é a ideia que não és salvo pelas obras, mas pela Fé? Pela Bondade Infinita de Deus? Que por mais asneiras que faças, Ele é sempre superior a cada uma e a todas juntas? Isso é uma ideia muito forte. O humanismo estará sempre resumido aos homens. Coisa pouca. Digo eu.
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