segunda-feira, outubro 25, 2004

Valores, ai ai, os valores...

São os valores que constituem a base do comportamento das pessoas e são geralmente perceptíveis nas suas personalidades. Se serão estáticos ou flexíveis, isso já depende do grau de teimosia de cada um.



No meu entender todos os valores são válidos na medida em que justificam a cada indivíduo o seu carácter e a sua conduta na vida (tal como são válidos todos os gostos ou preferências individuais, nem mais nem menos).



A partir do momento em que um valor individual seja imposto a outrem entra-se no campo da violação da individualidade alheia. Essa violação (passiva ou deliberada) pode ter várias formas: Imposição de vontades, chantagem emocional, condicionamento de acções, repressão de manifestações, opressão de ideias, e a pior de todas, Indiferença.

A forma mais simples e despreocupada que qualquer individuo tem para combater essa violação é o exercer do seu livre-arbitrium, ou seja: “Se não gosto disto, não como. Se não quero aquilo, não faço. Se não acredito nisso, não compro”.

A forma mais complicada é através do diálogo.

Mas o diálogo, tal como a raiz da palavra indica, implica dois a falar e dois a ouvir… O que devido aos diferentes níveis de teimosia, por vezes não acontece. Para além disso o diálogo tem sempre um preço. O preço da não-indiferença, do gostar, do querer, do se preocupar, do querer proteger, do ajudar e do concordar… enfim, do estar preparado para aceitar que se podia estar enganado (Tão difícil quanto o nível de teimosia de cada um).

O diálogo não pode ser fruto da indiferença e não é cultivado pela intransigência.

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