Carga ao mar
Nunca fui muito de chorar por santa barbara... para lágrimas já me chega a chuva.
Não sou dado a lamentos melo-dramaticos, a cenas tristes, a humilhações gratuitas... a vida tem sido dura, muitas pancadas, muitos trambolhões, muitas lições...
Não, eu sou daqueles que mete para dentro, que engole o sapo, que mete para um saco sem fundo e aguenta o mundo em cima dos ombros. Já fui mais forte, mais distante, mais indiferente... mas cada vez mais tenho algo a perder, algo que é importante para mim, algo pelo que lutei, ou que me sacrifiquei, ou simplesmente algo de que gosto, algo que não quero perder.
É isso que permite que me subestimem (irrita-me profundamente), que permite que me confundam só por me verem de joelhos... Até hoje tenho aguentado, amanhã, não sei como vai ser, confesso que não faço puto ideia do que me espera... Mas não sou dado a dramas, evito conflitos desnecessarios, mágoas que não servem para mais nada do que para contribuir mais para o problema em mãos.
Sou mais dado à reflexão, que à explosão, mais à palavra escrita que à agressão verbal, mais ao silêncio doloroso que ao grito de ilusão... É uma forma de estabilizar as ideias.
Sou dado à caneta, que não me canso de dizer, é a minha baioneta.
Estou de novo numa encruzilhada, num desafio, na inevitabilidade de uma escolha.
Sempre soube que de entre o caminho A e o caminho B, existe sempre uma hipotese C, o caminho alternativo que geralmente mal se vê como hipotese: O caminho de regresso, voltar atrás!
Hoje, a encruzilhada da estrada (sem metafora) trouxe-me a uma terra chamada Samorim, e a um café chamado Cruzeiro... Não era bem o que eu estava à procura... mas não pude deixar de parar. O navio já vai adornado...
Saí da auto-estrada à procura de um local para deitar a carga ao mar, que o estomago já não aguentava o pequeno almoço engolido á força (é o primeiro passo para sobreviver, forçar a comida pela goela abaixo). Uma bola de Berlim em Castro Daire, um copo de leite e um café em S. Pedro do Sul, um Croisant com queijo em Oliveira de Frades, e um Liquor Beirão no Satão... O almoço em Viseu ficou adiado pelos vómitos. Talvêz em Mangualde, talvez em Tondela... Talvêz amanhã.
Não sou dado a lamentos melo-dramaticos, a cenas tristes, a humilhações gratuitas... a vida tem sido dura, muitas pancadas, muitos trambolhões, muitas lições...
Não, eu sou daqueles que mete para dentro, que engole o sapo, que mete para um saco sem fundo e aguenta o mundo em cima dos ombros. Já fui mais forte, mais distante, mais indiferente... mas cada vez mais tenho algo a perder, algo que é importante para mim, algo pelo que lutei, ou que me sacrifiquei, ou simplesmente algo de que gosto, algo que não quero perder.
É isso que permite que me subestimem (irrita-me profundamente), que permite que me confundam só por me verem de joelhos... Até hoje tenho aguentado, amanhã, não sei como vai ser, confesso que não faço puto ideia do que me espera... Mas não sou dado a dramas, evito conflitos desnecessarios, mágoas que não servem para mais nada do que para contribuir mais para o problema em mãos.
Sou mais dado à reflexão, que à explosão, mais à palavra escrita que à agressão verbal, mais ao silêncio doloroso que ao grito de ilusão... É uma forma de estabilizar as ideias.
Sou dado à caneta, que não me canso de dizer, é a minha baioneta.
Estou de novo numa encruzilhada, num desafio, na inevitabilidade de uma escolha.
Sempre soube que de entre o caminho A e o caminho B, existe sempre uma hipotese C, o caminho alternativo que geralmente mal se vê como hipotese: O caminho de regresso, voltar atrás!
Hoje, a encruzilhada da estrada (sem metafora) trouxe-me a uma terra chamada Samorim, e a um café chamado Cruzeiro... Não era bem o que eu estava à procura... mas não pude deixar de parar. O navio já vai adornado...
Saí da auto-estrada à procura de um local para deitar a carga ao mar, que o estomago já não aguentava o pequeno almoço engolido á força (é o primeiro passo para sobreviver, forçar a comida pela goela abaixo). Uma bola de Berlim em Castro Daire, um copo de leite e um café em S. Pedro do Sul, um Croisant com queijo em Oliveira de Frades, e um Liquor Beirão no Satão... O almoço em Viseu ficou adiado pelos vómitos. Talvêz em Mangualde, talvez em Tondela... Talvêz amanhã.
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