quarta-feira, setembro 19, 2007

A Gestão aplicada à falsidade

Os cães ladram e caravana passa...
Nada como ser imune a venenos, já o tinha demonstrado antes, com brio, orgulho e muita pinta brava. O Rancor vale o que vale, nuns vale pelo melhor que sabem fazer, noutros vale uma lição que se dá, uma lição que só aprende quem tem estaléca para ver mais além do que a sua própria insignificancia, enfim, uma lição que se dá as vezes que forem precisas, para facilitar o desenvolvimento da maturidade, sempre tardia, daqueles com quem temos que levar e que por muito que o evitemos, acabam por estar ligados a nós, distante, indirectamente que seja, mas definitivamente sem ser necessariamente essa a nossa vontade, pelo menos há bastante tempo que deixou de ser. Alguém disse um dia que "as pessoas abrem a cova onde se enterram", e eu acrescento que cá estarei para ajudar com umas pázadas!
É a saga do Portugal dos pequeninos e insignificantes que se manifesta outra vez...
Somos imunes, afinal, também Cristo terá sido traído com um beijo (Que grande otário!), e embora no caso dele o beijo tenha sido genuíno, não há pior beijo que o beijo falso, o beijo dado só para "inglês ver", para manter as aparências e prolongar as falsidades e intrigas, as mentiras e calúnias, as ofensas e os pedidos de desculpa que se ficam a dever...
"Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
Por mim, sei quem sou, o que quero, e para onde vou, sei que nunca deixo uma porta fechada a ninguém, é o velho estigma de ainda acreditar, apesar de tudo, na natureza humana.
Assim, o meu dia, este dia, passou, delicioso, e ao fim do dia, já pela noite dentro, cheguei a casa, lavei a cara e purifiquei a alma, e dormi com a mesma consciência tranquila com que tinha dormido no dia anterior.

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