Ondas, Artes e Anas
Começo-me a aperceber que algo se passou com o meu calendário… Ainda ontem se aproximava o Verão e a loucura de ver futebol todos os dias, de ir a concertos e festivais, de passar noites em claro umas atrás das outras e os fins de tarde a lagartar ao Sol na esplanada da praia de Carcavelos!
Lembro-me que estava apaixonado e na demência dessa interferência até comprei uma moto.
Depois vieram tempos conturbados, conflitos e mal-entendidos, a paixão esmoreceu e a indiferença cresceu, o desprezo venceu.
O Sol escondeu-se e o Mar levantou-se…
O estigma do leão que se recolhe para lamber as feridas apoderou-se de mim e a minha rotina passou a ser ir ver o Mar (Ondas), ouvir música (Artes) e envolver-me com mulheres (Anas) fáceis.
Depois… depois o balanço que trazia a voltar para cima desde a última vez que tinha batido no fundo perdeu-se e voltei a cair, uma queda livre em câmara-lenta, um negativo em câmara-escura, um pixel a mais na fotografia digital.
-PUM!!
Bati no fundo outra vez, e… Ops! Volta cá para cima de novo, como um ió-ió…
Não haja dúvidas, tudo na vida se passa em ciclos, altos e baixos. Ciclos onde as artes e anas se fundem e me confundem: Esta música é tua, aquela música é dela e a outra perdeu o som. Ciclos.
Uma vez o meu Pai falou-me disto, dos ciclos de vida, altos e baixos que no total fazem uma continuidade homogénea… Falou-me disto quando eu tinha 10 anos. Devia ter esperado outros 10 se queria que eu percebesse à primeira… É que a vida ensinou-me que não é bem assim. Há interferências que se manifestam com mais intensidade que outras e provocam “picos” de frequência.
Essas interferências mais fortes alteram a tal continuidade, rompem a homogeneidade… e pergunto, porque será? São as sensações, a força das sensações, as… elas mesmas!
Cabecinha pensadora, tenho procurado desenvolver um modelo que identifique a que nível se passam as Interferências Sensitivas. Identificar é meio caminho andado para explicar, para perceber.
Algo se passou com o meu calendário, um pico, uma interferência rebelde que me atingiu como uma bala perdida e me fez interromper a continuidade das minhas Ondas Artesianas.
O calendário mostra 2005, é grave, não é bem o mesmo que acordar e ser outro dia… É outro ano! Onde está 2004?
Tinha tantas coisas para fazer…
Lembro-me que estava apaixonado e na demência dessa interferência até comprei uma moto.
Depois vieram tempos conturbados, conflitos e mal-entendidos, a paixão esmoreceu e a indiferença cresceu, o desprezo venceu.
O Sol escondeu-se e o Mar levantou-se…
O estigma do leão que se recolhe para lamber as feridas apoderou-se de mim e a minha rotina passou a ser ir ver o Mar (Ondas), ouvir música (Artes) e envolver-me com mulheres (Anas) fáceis.
Depois… depois o balanço que trazia a voltar para cima desde a última vez que tinha batido no fundo perdeu-se e voltei a cair, uma queda livre em câmara-lenta, um negativo em câmara-escura, um pixel a mais na fotografia digital.
-PUM!!
Bati no fundo outra vez, e… Ops! Volta cá para cima de novo, como um ió-ió…
Não haja dúvidas, tudo na vida se passa em ciclos, altos e baixos. Ciclos onde as artes e anas se fundem e me confundem: Esta música é tua, aquela música é dela e a outra perdeu o som. Ciclos.
Uma vez o meu Pai falou-me disto, dos ciclos de vida, altos e baixos que no total fazem uma continuidade homogénea… Falou-me disto quando eu tinha 10 anos. Devia ter esperado outros 10 se queria que eu percebesse à primeira… É que a vida ensinou-me que não é bem assim. Há interferências que se manifestam com mais intensidade que outras e provocam “picos” de frequência.
Essas interferências mais fortes alteram a tal continuidade, rompem a homogeneidade… e pergunto, porque será? São as sensações, a força das sensações, as… elas mesmas!
Cabecinha pensadora, tenho procurado desenvolver um modelo que identifique a que nível se passam as Interferências Sensitivas. Identificar é meio caminho andado para explicar, para perceber.
Algo se passou com o meu calendário, um pico, uma interferência rebelde que me atingiu como uma bala perdida e me fez interromper a continuidade das minhas Ondas Artesianas.
O calendário mostra 2005, é grave, não é bem o mesmo que acordar e ser outro dia… É outro ano! Onde está 2004?
Tinha tantas coisas para fazer…
3 passageiros clandestinos:
Quanto mais se racionaliza mais se vêem os problemas, as soluções ficam desfocadas.
Porque chamaste Anas às raparigas fáceis?!?! :/ Eu sou Ana e dou muito trabalho, acredita!! :p**
Para quem não saiba, mesmo sendo dislexico, eu sei que se escreve "hertzianas", graças ao Sr. Hertz ;-)
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