Post de um sábado qualquer

Já há uns dias que não escrevo nada... ou melhor dizendo, que pouco ou nada me apetece escrever. Como disse uma vez alguém perto de mim: "Há montes de coisas novas a acontecer na minha vida", e não tenho tempo... Estou vivo, mais do que isso sobrevivo. ...e enquanto a hora não chega as palavras resumem-se a isto, encadeadas em pequenos nadas. Um passo em frente, 2 passos ao lado, 3 passos atrás e um salto de quantum para uma dimensão paralela, história de corrigir alguns factores errados. Adivinha-se um Verão como já não tinha desde 2008. Apaixonado sobretudo pela vida!

Mar

Nasci para viver dias como o de hoje.

Reinventado

Os minutos passam e ela não chega, o local faz-se de gente que entra e sai e segue em frente, e eu perco-me no caos da minha mente, sentimento que me tente a cortar o cabelo rente sem querer ser diferente, genuinamente. Calo-me compenetrado nas palavras batidas no teclado, estou entusiasmado e manifesto-o assim, calado, saído do fundo de mim, grito em silêncio pela calma que me assola, contrassenso silencioso do grito que não ouço, que a violência da albarda não me larga, destino fecundo, cavalo de carga, saco sem fundo… vontade de ir onde tudo me faz rir, por onde calha, no fio da navalha, plano traçado que a pena valha, que a vontade não falha. Sonho acordado, viajo deitado, calado no desafio do desespero escondido na voz que se liberta sem som do meu peito, e me faz voar sem saber onde ou como vou aterrar, e não me importar, apenas para dizer que gosto de cá estar. Sentir os dias passar. Os momentos sucedem-se, horas passadas devagar, mesmo quando vou trabalhar, que o tempo tarda a chegar quando as palavras que digo se tingem de verso num descontrolo total, verdadeira masturbação verbal que mesmo que não queira, se acerca da minha beira, faz de mim perverso e sorridente, mais um no meio da gente, uma voz perdida na multidão que trago no peito, sem jeito, carregado de emoção. Transpiro dos olhos palavras que me fazem tremer, impulsos malucos, pensamentos caducos, vontade de correr por ter que o fazer, mesmo sem querer, fazer mais do que as algemas me permitem poder e gritar sem nada dizer, mostrar o fogo no olhar, e avançar, sem nada a perder. Em vão carrego no botão de protelar o despertar para mais tarde acordar, que é o presente que arde quando o mundo se faz pequeno e cobarde, à minha volta, nesta curiosa cidade, vencida pela idade. Faço de mim bravado, solto sons de revolta, coragem para ser assaltado por um turbilhão emocional antecipado. Estou tão excitado, perdido pela excitação de me ter encontrado, que é este o meu fado, não ficar calado quando o caldo está entornado, no chão, no sofá, na cama, no carro, na escada do prédio, na rua, no coração, nos beijos e desejos, explosão de paixão, em mim. Reinventado por me sentir assim, apaixonado.

Como se chama a uma mulher diabética menstruada?

O comentário feito Post

As opiniões pessoais valem o que valem, sabes isso certo? Relatos, anedotas, exageros e lágrimas de crocodilo pelos pobrezinhos postas de parte, vamos a factos, que se resumem a 2 palavras: Mercado livre, ou dito de forma mais... familiar, lei da concorrência. Chamar-lhe Marketing agressivo? Sim, já era altura de se aprender a vitaminar a economia neste país de acomodados e coça-barrigas. A verdade é que o JM é um poderosíssimo agente economico (1º cotado do PSI20), e surprise surprise, é um não-alinhado, logo susceptivel de fazer comichão aos acomodados establecidos... Deslocalizar capitais proprios para outro país num ambiente de economia comum (a que todos rezam) chamado União Europeia, mas isso prejudica quem concretamente se caminhamos para a uniformização do sistema fiscal? Promover 50% de desconto? que fossem antes 75% (Ah não espera, já há um a fazer esse desconto)... e os trabalhadores, coitadinhos, a trabalhar no 1º de Maio enquanto os das outras cadeias de hipers estiveram todos em casa a gozar o feriado... ou não? Banco alimentar? Não te parece que o patrão de muitos nós (AKA Estado) é que tem essa incumbencia moral, e falha redondamente? Mas espera, que preocupação tanta é essa que se lê por aí sobre colectivismo numa sociedade que promove o individualismo por diferenciação na capacidade de consumismo???
Eu fui às compras, incidentalmente no Pingo Doce, fui surpreendido com um super desconto... Bacâno, comprei aquelas coias que me custam mais comprar de cada vez que acabam, detergentes, azeite, produtos de higiene, e também géneros alimenticios, aproveitei para stockar, imagine-se, eu, a morar sozinho, comprar 36 litros de leite de uma vez, ou um garrafão de 5 litros de azeite em vez de 1 garrafa... tenho que me sentir culpado porquê? Foda-se! Devia haver disto todos os dias 1 de cada mês! Olha, poupei como tu poupas nos saldos ou como os comerciantes da restauração poupam ao comprar por atacado. Poupei XYZ euros e com eles abasteci o deposito do carro, da mota, jantei fora com a febra, e ainda me sobrava guita para ir às putas se isso fosse a minha praia!
Obrigadinho Pingo Doce!

SkyFall

Ao folhear as páginas do Jornal de Notícias, na secção das artes e cultura, uma pequena notícia de rodapé chamou a minha atenção... Já andava a antecipar que mais tarde ou mais cedo seria presenteado com algo deste género. Uma estreia anunciada para Novembro, que nunca mais chega (a ironia de ser Novembro parte-me todo).
Lembrei-me naturalmente de que o assunto me é familiar.