Caros Senhores da Troika
Aprecio bastante as vossas diligências e reconheço alguma coragem na vossa iniciativa forçada e forçosa de tentar ajudar a malta a levar a traineira que é este país a bom porto. Dito isto, consciente da realidade, concordo plenamente com os cortes nos subsídios de férias e de Natal da função pública em 2012, com o objectivo de reduzir a despesa pública e consequentemente contribuir para o cumprimento do orçamento de Estado. Mas não posso concordar que essa medida de corte a direito seja aplicada apenas aos trabalhadores da função pública.
Como empregado por conta de outrem no sector privado, à luz de algumas opiniões que se desenham nas associações patronais, de aplicar medidas idênticas no sector privado, sou o primeiro a abdicar do meu subsidio de férias e do meu subsidio de Natal em 2012. Mas atenção, abdico em favor do Estado e da previdência, e não tanto da economia sectorial privada, e muito menos da economia pessoal dos empresários. Porque Caros Senhores da Troika, capacitem-se que não conhecem de todo a mentalidade tacanha do Tuga, a mesquinhes, o síndrome comodista de coçar a barriga, o conformismo, o feudalismo e a resignação crónica. Também não conhecem a mentalidade fechada e centrada em si mesma do empresário português, que é assustadora. Saibam sim, Senhores da Troika, que aplicar medidas de corte de rendimentos no sector privado sem que essas verbas sejam canalizadas para a economia nacional, i.e. para o Estado, não serve para aumentar a riqueza nacional, porque se o resultado desses cortes não sair da empresa por estar disfarçado de medida de incentivo ao crescimento económico, então acreditem que não vai contribuir nem para o aumento de produtividade nem para a competitividade da empresa, não. Vai apenas servir para aumentar a riqueza pessoal dos empresários, que dessa forma continuarão a remar cada um para seu lado, a levar a água aos seus moinhos individuais, a navegar novamente em subsídios e cheques passados em branco, a enterrar ainda mais o país com empréstimos que a Banca vai sempre dar, porque nunca se deixa de falar de recapitalização da Banca quando não se sabe fazer melhor.
É caso para dizer aos nossos Governantes: Quem não sabe pinar, até os tintins estorvam!
Como empregado por conta de outrem no sector privado, à luz de algumas opiniões que se desenham nas associações patronais, de aplicar medidas idênticas no sector privado, sou o primeiro a abdicar do meu subsidio de férias e do meu subsidio de Natal em 2012. Mas atenção, abdico em favor do Estado e da previdência, e não tanto da economia sectorial privada, e muito menos da economia pessoal dos empresários. Porque Caros Senhores da Troika, capacitem-se que não conhecem de todo a mentalidade tacanha do Tuga, a mesquinhes, o síndrome comodista de coçar a barriga, o conformismo, o feudalismo e a resignação crónica. Também não conhecem a mentalidade fechada e centrada em si mesma do empresário português, que é assustadora. Saibam sim, Senhores da Troika, que aplicar medidas de corte de rendimentos no sector privado sem que essas verbas sejam canalizadas para a economia nacional, i.e. para o Estado, não serve para aumentar a riqueza nacional, porque se o resultado desses cortes não sair da empresa por estar disfarçado de medida de incentivo ao crescimento económico, então acreditem que não vai contribuir nem para o aumento de produtividade nem para a competitividade da empresa, não. Vai apenas servir para aumentar a riqueza pessoal dos empresários, que dessa forma continuarão a remar cada um para seu lado, a levar a água aos seus moinhos individuais, a navegar novamente em subsídios e cheques passados em branco, a enterrar ainda mais o país com empréstimos que a Banca vai sempre dar, porque nunca se deixa de falar de recapitalização da Banca quando não se sabe fazer melhor.
É caso para dizer aos nossos Governantes: Quem não sabe pinar, até os tintins estorvam!
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