sexta-feira, novembro 04, 2005

Dom Cavaquismo, num milénio de nevoeiro

Image hosted by Photobucket.comImage hosted by Photobucket.comEsta nação vive de lendas, umas mortas, outras não, mas não passam de lendas. Diz Saramago que Cavaco Silva é um "génio de banalidades", e eu subscrevo pois resume os meus sentimentos relativos a esse cadáver político renascido da amnésia colectiva que assola este país. Não admira que Saramago seja prémio Nobel da literatura e eu não. Porque valores altos como a nossa nação se elevam, insisto em ouvir o que tem a dizer Cavaco para justificar a sua candidatura à Presidência da nossa Republica (Já que o discurso de Mário Soares é conhecido de trás para a frente há mais de 20 anos). Ouço Cavaco falar em economia e relembro os meus tempos de faculdade, ouço-o falar de uma presidência intervencionista e pergunto-me se esta nação passou de Democracia Parlamentar para Regime Presidencialista e eu não me dei conta... O mais grave disto tudo (para além de me fazer quebrar o voto de não falar de politica no blog das Interferências) é ver a esquerda sistematicamente dispersa entre o agastado Gerónimo de Sousa, o sempre presente que-vai-a-todas Francisco Louçã (para não falar das tristezas politicas do Manuel Alegre). Em alturas como esta preferia que a limitação de mandatos presidênciais fosse 3 em vez de 2, pois deixavam era lá estar o nosso Sampaio como um Capitão ao leme da nau, deixavam o Socrates, qual mestre do chicote, a orientar os ministros que a nau avançava (a passo de remos), mas lá iria avançando.
Nação de amnésicos.

1 passageiros clandestinos:

Anonymous Anónimo chamou a hospedeira e disse:

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3:24 da tarde  

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