Dom Cavaquismo, num milénio de nevoeiro
Esta nação vive de lendas, umas mortas, outras não, mas não passam de lendas. Diz Saramago que Cavaco Silva é um "génio de banalidades", e eu subscrevo pois resume os meus sentimentos relativos a esse cadáver político renascido da amnésia colectiva que assola este país. Não admira que Saramago seja prémio Nobel da literatura e eu não. Porque valores altos como a nossa nação se elevam, insisto em ouvir o que tem a dizer Cavaco para justificar a sua candidatura à Presidência da nossa Republica (Já que o discurso de Mário Soares é conhecido de trás para a frente há mais de 20 anos). Ouço Cavaco falar em economia e relembro os meus tempos de faculdade, ouço-o falar de uma presidência intervencionista e pergunto-me se esta nação passou de Democracia Parlamentar para Regime Presidencialista e eu não me dei conta... O mais grave disto tudo (para além de me fazer quebrar o voto de não falar de politica no blog das Interferências) é ver a esquerda sistematicamente dispersa entre o agastado Gerónimo de Sousa, o sempre presente que-vai-a-todas Francisco Louçã (para não falar das tristezas politicas do Manuel Alegre). Em alturas como esta preferia que a limitação de mandatos presidênciais fosse 3 em vez de 2, pois deixavam era lá estar o nosso Sampaio como um Capitão ao leme da nau, deixavam o Socrates, qual mestre do chicote, a orientar os ministros que a nau avançava (a passo de remos), mas lá iria avançando.
Nação de amnésicos.
Nação de amnésicos.
1 passageiros clandestinos:
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