Castelo Branco ficou para trás
A situação estava a tornar-se insuportável…
Ao fim de 5 anos de “casamento” e de 6 meses escondidos no santuário da separação, mais 2 anos sem férias e um atropelo recentemente feito à pequena chama que ainda me permitia acreditar que existem “pessoas bonitas por quem vale a pena lutar”, ao fim do tunél… a luz que se via afinal era um comboio de carga a vir no sentido oposto!
Desviei-me a tempo, mesmo à pele... mas com estrondo e com estrago!
…e no momento em que acordo para a vida e para a realidade, reajo, compro uma mota de alta cilindrada, meto 3 semanas de férias e sem mapa ou sem carta de condução faço-me à estrada da aventura…
Soube bem, revigorou-me, fez de mim “flor que se cheire” outra vez… Vi lugares que não conhecia, falei com gente que nunca vou voltar a ver, meti-me em aventuras que não posso contar a ninguém, ponderei sobre a minha vida (o rumo que estava a levar) como só um amigo nos consegue fazer ponderar… Conheci pessoas que me deixaram vontade de voltar a meter-me noutra aventura… talvez acompanhado para não sentir a ocasional vontade de me partilhar com alguém… Mas a carne é fraca, o álcool é um falso amigo e no melhor pano cai a nódoa, etc…
Duma cerveja perdida surge uma noite atrevida e dum beijo roubado surge uma manhã… diferente das outras!
Um adeus e um número de telefone trocado e mais quilómetros de asfalto onde cada nova paisagem alterna com filmes de memórias pornográficas onde eu sou co-protagonista…
A beleza disto tudo é a ausência de compromisso, o partilhar a noite a dois, no presente, dar e receber, acumular uma experiência única, uma boa memória, …e depois avançar!
Nada mais, nada mais, nada mais… Pensei que tinha ficado claro.
Ao fim de 5 anos de “casamento” e de 6 meses escondidos no santuário da separação, mais 2 anos sem férias e um atropelo recentemente feito à pequena chama que ainda me permitia acreditar que existem “pessoas bonitas por quem vale a pena lutar”, ao fim do tunél… a luz que se via afinal era um comboio de carga a vir no sentido oposto!
Desviei-me a tempo, mesmo à pele... mas com estrondo e com estrago!
…e no momento em que acordo para a vida e para a realidade, reajo, compro uma mota de alta cilindrada, meto 3 semanas de férias e sem mapa ou sem carta de condução faço-me à estrada da aventura…
Soube bem, revigorou-me, fez de mim “flor que se cheire” outra vez… Vi lugares que não conhecia, falei com gente que nunca vou voltar a ver, meti-me em aventuras que não posso contar a ninguém, ponderei sobre a minha vida (o rumo que estava a levar) como só um amigo nos consegue fazer ponderar… Conheci pessoas que me deixaram vontade de voltar a meter-me noutra aventura… talvez acompanhado para não sentir a ocasional vontade de me partilhar com alguém… Mas a carne é fraca, o álcool é um falso amigo e no melhor pano cai a nódoa, etc…
Duma cerveja perdida surge uma noite atrevida e dum beijo roubado surge uma manhã… diferente das outras!
Um adeus e um número de telefone trocado e mais quilómetros de asfalto onde cada nova paisagem alterna com filmes de memórias pornográficas onde eu sou co-protagonista…
A beleza disto tudo é a ausência de compromisso, o partilhar a noite a dois, no presente, dar e receber, acumular uma experiência única, uma boa memória, …e depois avançar!
Nada mais, nada mais, nada mais… Pensei que tinha ficado claro.
2 passageiros clandestinos:
Na virtude da não resposabilidade, no acto em si, na despreocupação, no descompromisso, não me posso alhaer do nascer do dia. E agora... daqui levo o momento... só o momento, efémero, vazio, sem complemento, sem partilha.
O prazer não está nele em si, está na partilha, está na/o companheira/o, está no dia a dia, que por vezes é fastidioso, mas tá lá.
mais que usufruir, importante é partilhar, e por isso é que surge a necessidade de criar um BLOG e partilhar. Ainda que seja com que for..
Bom BLOG!
Pois é, até parece algo que terias feito/escrito hoje (Março 2009).
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