terça-feira, março 19, 2013

38 Cº...

...e por quanto a tosse me fere a garganta, evito falar para não tossir. Sinto o delírio da febre a distorcer-me a visão e a percepção enquanto deixo escorrer suores frios que me arrepiam as costas e levantam os cabelos do meu pescoço como numa ovação em pé para saudar o espirro seguinte. O cérebro, entupido em anagésicos e antipiréticos transmite ao corpo dorido uma falsa sensação de bem estar metafisico onde o gôrro se torna numa protese biomecânica que me envolve o craneo, e o pingo no nariz, que os lenços de papel deixam em carne viva, tornou-se numa qualquer forma de estigmata de muco. Estou doente... Coisa rara, lembro-me da última vez em 2007 e da vez antes dessa em 98. É de facto raro ficar doente... há que aproveitar para explorar todos os efeitos novos e exoticos que a febre me provoca.

3 passageiros clandestinos:

Blogger Smootha chamou a hospedeira e disse:

Também quero! Quanto mais não seja para ir de baixa uns dias..
As melhoras e bebe um cházito que isso passa-te!
Beijo

4:27 da tarde  
Blogger Sa(ha)ra chamou a hospedeira e disse:

Precisas de um qualquer mimo?


Aproveita os efeitos exóticos, mas não fiques muito tempo nesse "desapego", os estados adormecidos roubam-nos momentos de sentir...

Beijo

8:55 da tarde  
Blogger nêspera chamou a hospedeira e disse:

Então… dens o dariz dapado o que é um dormento do datano!

Bjis e fica bom rapidamente :)

11:32 da tarde  

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