ab extra amicus curiae
As melhores lições (tirando as que se dá) são as que nos chegam sem anúncio prévio e nos atingem nos valores que julgamos establecidos... Já volto a este assunto.
Tenho uma colega de trabalho com quem me divirto em inofensivos e informais despiques de "quem tem razão", que a espaços até me dá luta, e que com isso me faz - indirectamente - refletir mais tarde sobre questões que considero elevadas e que, mesmo que em absolutamente nada resultem dos nossos despiques ou assuntos, acabam por me fazer sentir de alguma forma um sentimento de apreciação - embora ténue demais para o manifestar - por me empurrar para reflexões intrinsecas que resultam na minha continua procura de melhoração de mim mesmo (trata-se de recuperar caracteristicas que me vi forçado a erradicar de mim próprio quando me vi mobilizado para uma guerra que não fui eu que comecei).
Dito isto, e voltando às lições de que falei no ínicio, hoje aprendi que de facto a generalização é um recurso de fraco valor acrescentado para uma boa apreciação de um colectivo heterogéneo.
Há tempos recorri no meu discurso a generalizações e categorizações de todo um conjunto de pessoas que inadvertidamente coloquei no mesmo saco, ou dito de outra forma, no mesmo código-postal.
Não pretendi de todo ridicularizar esta cidade - onde escolhi viver no presente - quando a ela me referi como "cidade-bidé". Eu sei que naquele contexto aludi especificamente à pequena dimensão geografica desta cidade, e mesmo que intimamente tenha razões de sobra para cair na facilidade da generalização ao categorizar as pessoas (algumas) que cá moram... nada disso, Hoje alguém me demonstrou, com clareza, frontalidade e perfeita isenção, que há por aqui valores mais altos do que aqueles de que infelizmente me vi rodeado a determinada altura, os quais condicionaram algumas considerações depreciativas que manifestei, e que, ao colocar a mão na consciência, pretendo retractar. Mantenho tudo o que disse - igual a mim mesmo - mas retiro-lhe as excepções que porventura confirmam a regra. Não posso generalizar. Há gente muito fixe nesta cidade, uns mais proximos de mim do que outros, certo, mas que merecem indubitavelmente a minha consideração pelos valores que manifestam - consistentemente - ao interagir comigo, como aconteceu hoje, e isso impulsiona em mim a disposição para (re-)desenvolver valores idênticos... história de recomeçar a rever-me de novo naquilo que sou, em quem eu sou, naquilo em que acredito, e como o ponho em prática. Tenho aliás dito. Efectivamente, comportamento gera comportamento, é uma faca de dois gumes, mas basta saber segurar-lhe pelo cabo.
Tenho uma colega de trabalho com quem me divirto em inofensivos e informais despiques de "quem tem razão", que a espaços até me dá luta, e que com isso me faz - indirectamente - refletir mais tarde sobre questões que considero elevadas e que, mesmo que em absolutamente nada resultem dos nossos despiques ou assuntos, acabam por me fazer sentir de alguma forma um sentimento de apreciação - embora ténue demais para o manifestar - por me empurrar para reflexões intrinsecas que resultam na minha continua procura de melhoração de mim mesmo (trata-se de recuperar caracteristicas que me vi forçado a erradicar de mim próprio quando me vi mobilizado para uma guerra que não fui eu que comecei).
Dito isto, e voltando às lições de que falei no ínicio, hoje aprendi que de facto a generalização é um recurso de fraco valor acrescentado para uma boa apreciação de um colectivo heterogéneo.
Há tempos recorri no meu discurso a generalizações e categorizações de todo um conjunto de pessoas que inadvertidamente coloquei no mesmo saco, ou dito de outra forma, no mesmo código-postal.
Não pretendi de todo ridicularizar esta cidade - onde escolhi viver no presente - quando a ela me referi como "cidade-bidé". Eu sei que naquele contexto aludi especificamente à pequena dimensão geografica desta cidade, e mesmo que intimamente tenha razões de sobra para cair na facilidade da generalização ao categorizar as pessoas (algumas) que cá moram... nada disso, Hoje alguém me demonstrou, com clareza, frontalidade e perfeita isenção, que há por aqui valores mais altos do que aqueles de que infelizmente me vi rodeado a determinada altura, os quais condicionaram algumas considerações depreciativas que manifestei, e que, ao colocar a mão na consciência, pretendo retractar. Mantenho tudo o que disse - igual a mim mesmo - mas retiro-lhe as excepções que porventura confirmam a regra. Não posso generalizar. Há gente muito fixe nesta cidade, uns mais proximos de mim do que outros, certo, mas que merecem indubitavelmente a minha consideração pelos valores que manifestam - consistentemente - ao interagir comigo, como aconteceu hoje, e isso impulsiona em mim a disposição para (re-)desenvolver valores idênticos... história de recomeçar a rever-me de novo naquilo que sou, em quem eu sou, naquilo em que acredito, e como o ponho em prática. Tenho aliás dito. Efectivamente, comportamento gera comportamento, é uma faca de dois gumes, mas basta saber segurar-lhe pelo cabo.
2 passageiros clandestinos:
Este já é mais aquele que eu conheço de outros anos, de outros posts.
Aquele outro piloto automático, estava a entrar por caminhos muito cínicos.
Gosto mais assim! (mas também não tenho de gostar e duvido que isso te importe. ;))
A propósito de generalizações «Deviat a solitis regula cuncta viis», pelo que «Antequam noveris, a laudando et vituperando abstine»
:)
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