sexta-feira, janeiro 27, 2012

Comentário feito post

Reflecti sobre a questão que levantaste...
Confesso que não o tinha feito, provavelmente porque a mim não faz qualquer confusão, mas gostaria de tentar desfazer o que me parece ser um equívoco na tua apreciação.
Embora eu perceba que a caracterização por referência à idade possa ser naturalmente implícita para quem lê, e erradamente (sublinhado) ser associada a seja lá qual for a ideia que quem lê faz das pessoas pela idade que têm, devo dizer que a minha referência à idade das mulheres na minha vida, como lhes chamas, não se trata de todo de as “caracterizar”, mas apenas de as distinguir enquanto pessoas anónimas, fazendo-o assim por via de uma, entre tantas, singularidades que, como deves imaginar, essas pessoas têm. Trata-se de uma referência de nomenclatura e designação, e não de uma característica intrínseca ou diferenciadora.
É pertinente assinalar que eu não faço qualquer diferenciação nas escolhas que faço baseadas na idade da pessoa, e já que tenho que o dissecar, penso que o faço primariamente por um combinado de características físicas, de trato, de carácter e do conhecimento assimilado crescente, que a interacção com a pessoa me traz, que, permitindo uma abrangente apreciação global da pessoa, me fazem involuntariamente – arrisco dizer – sentir-me atraído e interessado nessa pessoa, pelas características próprias que tem, independentemente da sua idade, que não é mais do que uma incidência da sua realidade (tal como a raça, o credo, o clube de futebol, ou a inclinação política).
Que não seja sobretudo percebido, a referência pela idade, como um aspecto redutor ou de padrão.
Dito isto, concordo contigo e não vejo que as pessoas sejam a idade que têm por fora, nem advogo a dita idade mental ou a idade que têm por dentro. Quando muito tenho naturalmente uma percepção da correlação que existe entre o que é esperado da idade física da pessoa em termos da sua maturidade (o que dava para ficar aqui a noite toda a dissertar, até porque nesse aspecto eu sou suspeito).
Sobre essa matéria, da maturidade, dizer apenas que o conjunto de variáveis exteriores (ie, experiência de vida) é tão vasto e heterogéneo que acaba mesmo por ser primordialmente a observação por interacção com a pessoa, o processo pelo qual se desenham opiniões, e a esse propósito, na minha perspectiva, as pessoas são sobretudo aquilo em que acreditam e como o põem em prática, aquilo que fazem e particularmente a maneira como o fazem. É mais ou menos esse o caminho que eu traço se quiser tentar dessa forma diminuta definir uma análise básica de como eu próprio sou, da pessoa que sou, aquilo em que acredito, o que faço e como o faço, com a idade que tenho.
Assim, permite-me que afirme, tenho 41 anos e estou-me nas tintas para a imagem que possa passar de mim, seja por aludir a, ou por associação à idade das pessoas com quem me relaciono. Todavia percebo, aceito e agradeço a tua observação, e, por total consideração pelas pessoas a quem faço referência, tentarei de algum modo evitar atribuir-lhes, involuntariamente ou por negligência, um carimbo desnecessário (a idade) aos olhos de quem não conhece essas pessoas, pela inferência que fazem, necessariamente, às características que identificam – sabe-se lá porquê – como estando associadas à idade de pessoas que, não obstante a idade que efectivamente têm, não devem nem podem ser compartimentadas em estereótipos etários.
Não pensei nisso, my bad...
Pensando então em alternativas à referência pela idade, e descartando caracteristicas como a altura, o peso, ou tonalidade da pele, por razões obvias, acho que posso em toda a segurança referir-me às minhas amigas com referências inócuas e isentas, por exemplo como... flores, ou sabores, ou cores do arco-íris.
Obrigado por me fazeres pensar nisto, e obrigado por leres as palavras que eu escrevo.

7 passageiros clandestinos:

Blogger AEnima chamou a hospedeira e disse:

ehehe... nao precisas levar-me tao a serio!! ;)

Drunk&tired... need to pack... mudo de casa amanha. eishhhh

10:39 da tarde  
Blogger Smootha chamou a hospedeira e disse:

Coof cof

Lembrei-me agora, que também sou tu amiga de 40 anos.
Refere-te a mim como queiras, excepto: nomes de flores e cores do arco-íris. :D
bah

BTW: adorei a referência às escovas de dentes do post anterior.

BTW2: Num outro post algures, em relação ao porquê de teres tantos relógios, porque não lhe perguntaste para que quer ela tantos neurónios?

Bj daqueles

11:38 da tarde  
Blogger Piloto Automatico chamou a hospedeira e disse:

Na boa AEnima, levo a sério tudo o que acho construtivo, e é o caso.
(mas vai ver é o 31 que arranjaste lá no post abaixo deste)
Bjs
F

Smootha: Sim, também és minha amiga (vou ter que te arranjar um sabor) mas por um lado acrescenta-lhe um "A" maiúsculo e por outro escreve isso em itálico ;-)
Bjs
F
PS: Fartei-me de rir com os neurónios da minha amiga de 2... hmmm... vou ter que lhe arranjar uma cor.

12:12 da manhã  
Anonymous Deusa chamou a hospedeira e disse:

olha que as cores do arco iris não vão chegar

10:35 da manhã  
Blogger Piloto Automatico chamou a hospedeira e disse:

Deusa: Também queres escolher uma cor? hehe

12:19 da manhã  
Anonymous Anónimo chamou a hospedeira e disse:

Não escolho em flores, nem cores , nem sabores ... Tudo isso é demasiado inócuo e sem sabores...
Mantém-te igual a ti próprio!

1:17 da manhã  
Anonymous Deusa chamou a hospedeira e disse:

escolhe tu e pode ser que acertes numa que eu goste ;)

4:29 da manhã  

Chamar a hospedeira para Enviar um comentário

<< Regressar ao cockpit