Restitutio in integrum
Às 9 horas já estava jantado, de louça lavada e cozinha arrumada. Hoje não vou sair, está frio na rua e a perspectiva do pijama de flanela sobrepõe-se ao calor humano dos amigos do barzinho. Liguei o televisor na esperança remota de apanhar o jogo do Estoril vs Atlético num canal qualquer, mas a tvcabo encarregou-se de desregular os canais todos e eu não tenho paxôrra para sintonizar os canais preferidos nos números certos do aparelho. Fiquei a saber que para além de mais de 80 canais de borla, cortesia de quem cá morou antes e não deu baixa do serviço, tenho um canal de putêdo e esfrega-e-não-molha a passar ais e uis em horário nobre. Mas também o televisor só tem memória para 39 canais e eu de qualquer forma mal o ligo que não seja para ver o telejornal ou a bola...
A minha amiga de 40 anos ligou-me do Porto ao fim do dia, eu ainda estava na fábrica; Que ia passar por Ovar a caminho de casa... perspectivou-se uma escala, para tomar um café entre comboios ou para passar cá a noite... Mas não... o meio da semana é logisticamente complicado para mim... e ir conduzir até Ovar para tomar um café (coisa que só bebo de manhã) não é a minha praia, gosto mais de quality time do que de opportunity time, e acho que ela também. Ficou agendada uma incursão num fim-de-semana próximo até à Figueira da Foz, terreno neutro, orientar uma "orgia a dois" como eu lhe chamei... Quality time, ela achou graça à ideia. Seja como for, para furtivo tive a visita da minha amiga de 20 anos, que apareceu com a irmã, sem avisar, para vir buscar as chaves que cá deixou da última vez... A irmã é gira. Felizmente ainda tinha a casa aceitavelmente arrumada desde o fim-de-semana, nem sempre está assim. Foi visita de médico, porque tendo apenas 2 cadeiras – uma delas com uma perna solta - torna-se pouco prático entreter mais do que uma pessoa de cada vez, o que é o mesmo que dizer que a opção de viver sem mobília também serve de desculpa para manter potenciais escovas-de-dentes ao largo... Ficou combinado um copo sine die, até porque aquele Novembro em Dezembro se mantém, e por uma questão de coerência de princípio impeço-me voluntariamente de me posicionar, a história da carne ser fraca é coisa que deixo para outros prados... Depois de elas terem saído liguei à minha amiga de 40 anos para ver se tinha chegado bem a casa e se a formação a que ela foi tinha corrido bem. Gosto de conversar com ela, tem uma voz meiga que me soa muito bem ao ouvido... Foi um telefonema breve. Depois liguei à minha irmã e ao meu advogado (long story) e contemplei começar a preparar a viagem de trabalho à Argélia... Escolhi um CD da Sade para o efeito mas em vez de iniciar um estudo de mercado dei comigo a viajar pelo meu Curriculum Vitae, por algumas de tantas viagens que já fiz (nota mental para renovar o passaporte ASAP), e de como o Magreb me calha sempre na rifa... Da Argélia até começar a escrever no blog a despropósito foi um tirinho, essa viagem é só em Maio, tenho uns momentos para escrever sobre o tempo que passa no relógio da memória, enquanto aguardo o reencontro com a normalidade...
A minha amiga de 40 anos ligou-me do Porto ao fim do dia, eu ainda estava na fábrica; Que ia passar por Ovar a caminho de casa... perspectivou-se uma escala, para tomar um café entre comboios ou para passar cá a noite... Mas não... o meio da semana é logisticamente complicado para mim... e ir conduzir até Ovar para tomar um café (coisa que só bebo de manhã) não é a minha praia, gosto mais de quality time do que de opportunity time, e acho que ela também. Ficou agendada uma incursão num fim-de-semana próximo até à Figueira da Foz, terreno neutro, orientar uma "orgia a dois" como eu lhe chamei... Quality time, ela achou graça à ideia. Seja como for, para furtivo tive a visita da minha amiga de 20 anos, que apareceu com a irmã, sem avisar, para vir buscar as chaves que cá deixou da última vez... A irmã é gira. Felizmente ainda tinha a casa aceitavelmente arrumada desde o fim-de-semana, nem sempre está assim. Foi visita de médico, porque tendo apenas 2 cadeiras – uma delas com uma perna solta - torna-se pouco prático entreter mais do que uma pessoa de cada vez, o que é o mesmo que dizer que a opção de viver sem mobília também serve de desculpa para manter potenciais escovas-de-dentes ao largo... Ficou combinado um copo sine die, até porque aquele Novembro em Dezembro se mantém, e por uma questão de coerência de princípio impeço-me voluntariamente de me posicionar, a história da carne ser fraca é coisa que deixo para outros prados... Depois de elas terem saído liguei à minha amiga de 40 anos para ver se tinha chegado bem a casa e se a formação a que ela foi tinha corrido bem. Gosto de conversar com ela, tem uma voz meiga que me soa muito bem ao ouvido... Foi um telefonema breve. Depois liguei à minha irmã e ao meu advogado (long story) e contemplei começar a preparar a viagem de trabalho à Argélia... Escolhi um CD da Sade para o efeito mas em vez de iniciar um estudo de mercado dei comigo a viajar pelo meu Curriculum Vitae, por algumas de tantas viagens que já fiz (nota mental para renovar o passaporte ASAP), e de como o Magreb me calha sempre na rifa... Da Argélia até começar a escrever no blog a despropósito foi um tirinho, essa viagem é só em Maio, tenho uns momentos para escrever sobre o tempo que passa no relógio da memória, enquanto aguardo o reencontro com a normalidade...
6 passageiros clandestinos:
Tenho que admitir que me faz "especie" o facto de caracterizares as mulheres na tua vida pela idade. Passa uma imagem muito negativa - que as pessoas sao a idade que tem por fora e nao a que tem por dentro. E' a que tem por dentro que define a sua personalidade. Com isto nao estou a ser apologista da definicao por idade mental! As pessoas sao o que sao, nao precisam de etiquetas com idades.
AEnima: Respondi-te no post seguinte ;-)
Fica difícil esquecer-me da minha idade se passas o tempo a (re)lembrar-me...
PS: Não se pode ser jovem, gira e esbelta para sempre (para quem o é), no entanto é uma idade privilegiada, é estar mais e mais (pre)disposta a aprender novas coisas ou reaprender de modo diferente, estar disposta a capturar a essência da vida, com tudo aquilo que nos coloca à frente, é ser capaz de tomar decisões e continuar a fazer escolhas (mesmo que erradas!).
Chegar aos 40 com consciência dos nossos problemas, dos defeitos e também das qualidades, não é um drama é uma benção!
A tua amiga de 40 anos :)
Hey, estrela! Escolhe uma cor. LOL
Considerando que há 3 cores primárias e 3 secundárias (não contando com as 2 cores neutras), confesso que estou um pouco indecisa! ... Preto concerteza seria mais adequado à minha idade física, no entanto o azul terá mais a ver com a minha idade mental!
Ahh... pensei que a história da idade tinha ficado resolvida.
Gosto de pensar em ti como a minha amiga flôr de laranjeira: flôr sem nome, sabor a fruta, branca como a tua pele...
Bjs
F
Chamar a hospedeira para Enviar um comentário
<< Regressar ao cockpit