Choices
Ao lidar com o meu fim do dia e com todas as incidências que têm composto os meus dias, mais sms menos telefonema, mais volta menos aventura, constato reincidentemente a falta que fazem palavras como estas, do outro lado da cidade, sempre fizeram, e provavelmente sempre farão. É um problema que não é... já não é meu, e eu não tenho a presunção de me colocar em papel de anjo-da-guarda, simplesmente sou, porque as palavras só têm dono para quem vive centrado na sua própria pequenez.
Combato a pena que sinto com a força da compaixão (eu distingo estes sentimentos um do outro), com condescendência quase Cristã, perdoar a quem não sabe o que faz, ou não sabe fazer melhor, condescendência que a espaços me corta por dentro, sem eu dar conta, por ser contra-natura, é quase cruel, faz-me sangrar por baixo da armadura... e enquanto acalmo o combustivel da raiva e da bravura maldirecionada, para que o fim do meu dia consiga voltar a ser de calma e tranquilidade, escrevo palavras feitas memórias, sem medo, mas sem grande vontade de as partilhar, outra vez... "Expões-te demais" dizem-me... Talvez... Não sei ser dissimulado... Quando se vive como um peixe tropical em água fria é natural que a dinâmica do conflito sirva para agitar e aqueçer um bocado as àguas, e eu ando há tempo demais a nadar em pouca àgua!
"The sun and the moon... the wind... and the rain"
Combato a pena que sinto com a força da compaixão (eu distingo estes sentimentos um do outro), com condescendência quase Cristã, perdoar a quem não sabe o que faz, ou não sabe fazer melhor, condescendência que a espaços me corta por dentro, sem eu dar conta, por ser contra-natura, é quase cruel, faz-me sangrar por baixo da armadura... e enquanto acalmo o combustivel da raiva e da bravura maldirecionada, para que o fim do meu dia consiga voltar a ser de calma e tranquilidade, escrevo palavras feitas memórias, sem medo, mas sem grande vontade de as partilhar, outra vez... "Expões-te demais" dizem-me... Talvez... Não sei ser dissimulado... Quando se vive como um peixe tropical em água fria é natural que a dinâmica do conflito sirva para agitar e aqueçer um bocado as àguas, e eu ando há tempo demais a nadar em pouca àgua!
"The sun and the moon... the wind... and the rain"
4 passageiros clandestinos:
Sempre profundo, F. Igual a ti mesmo.
Já não vinha aqui há muitos meses, é bom ver que num mundo incerto, as coisas boas nunca mudam :) Bem escolhidos os linques.
Bj
Deusa, sejas lá tu quem fores que me conheces do Estoril e de Azambuja, que estranho voltar a ver-te por aqui. Sensação de Deja Vu inesperada.
Há já algum tempo que ninguém se referia a mim como "coisa boa", não manifestamente em todo o caso...
És benvinda.
Bjs
F
Como te percebo.
Grande blogue, gosto.
"Quando se vive como um peixe tropical em água fria é natural que a dinâmica do conflito sirva para agitar e aqueçer um bocado as àguas"
Esta frase está brilhante.
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