Agradecer...
Com o passar dos anos debato-me frequentemente com a prerrogativa de por vezes me emocionar facilmente, descontroladamente, e detesto essa espécie de Kriptonite que me engasga a voz e me tolda a visão, por vezes quando mais firme preciso que a voz seja, e mais acutilante preciso de ter a visão... enfim, tenho-me habituado tanto quanto tenho conseguido controlar e vencer essa nem-sei-que-lhe-chame
que se apodera de mim. Seguramente algum desiquilibrio emocional qualquer com que o peso dos anos e as facadas da vida me têm presenteado e o qual tenho adiado resolver (talvez porque a lágrima alimenta a raiva e a raiva é um combustivel potentíssimo em certas alturas!). Adiante.
Não me importo contudo de me emocionar em algumas circunstâncias (nota mental para desenvolver este ponto), quando o sabor salgado que broto dos olhos me escorre pela face até me encharcar os lábios e se torna num elixir revigorante, quando a emoção é assolapadora e resulta do mero acto de agradecer a alguém, alguém que mereça as minhas lágrimas. Enquanto assim for, as minhas lágrimas não se perdem.
Não me importo contudo de me emocionar em algumas circunstâncias (nota mental para desenvolver este ponto), quando o sabor salgado que broto dos olhos me escorre pela face até me encharcar os lábios e se torna num elixir revigorante, quando a emoção é assolapadora e resulta do mero acto de agradecer a alguém, alguém que mereça as minhas lágrimas. Enquanto assim for, as minhas lágrimas não se perdem.
1 passageiros clandestinos:
ninguém merece lágrimas
isso é um paradoxo
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