terça-feira, maio 24, 2011

slow motion

No cinema, as particularidades do discurso prenominalmente reflexo na tela serão possivelmente o melhor cartão de vísita para promoção do ego de quem desenvolveu o personagem, tanto ou mais quanto por oposição, o discurso sistematicamente exogeno do "eu" e focado em percepções aglutinadoras de terceiros, possa desvendar uma aparente facilidade de prescrutar os outros personagens, mas que não o é, em detrimento de não se cultivar sequer o seu próprio caracter.
Eu pessoalmente escrevo sobre mim sobretudo na primeira pessoa, serei o clássico egocentrico com todo o estigma que a ignorância etimológia e incompreenção do conceito possa imprimir ao adjectivo, e vivo com isso, porque nem sempre me sinto permeavel para adjectivar os outros sem antes me caracterizar a mim próprio (...e mais prenominalmente reflexo que isto seria difícil).
Há cenas da continuidade da fita da vida, pequenos "frames" dispersos, que nem sempre se enquadram de forma evidente no "script", espécie de liberdade criativa do Realizador, que obrigam a canalizar parte da atenção normalmente concentrada na continuidade da acção, para se dispersar episódicamente em fragmentos complementares à própria continuidade, à captação e manutenção de interesse pelo guião.
Mas, não obstante o episódio, antecipa-se facilmente como o filme acaba...


1 passageiros clandestinos:

Anonymous Anónimo chamou a hospedeira e disse:

grande filme, grandes atores, vi no atlantida cine. no fim o pacino espeta 3 balázios no deniro e fica lá a dar-lhe a mão.
J.A.

2:09 da tarde  

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