O Caçador e a Presa
Não penso ser fundamentalista em relação às coisas em que acredito, ou às coisas com que discordo. Tenho geralmente uma opinião a respeito da maioria dos assuntos sobre os quais me debruço e geralmente não hesito em manifestar as minhas opiniões, mesmo que dessa forma me chegue a colocar em situações desconfortaveis. Tomo posições sempre que acho que vale a pena, geralmente acompanhadas de sugestões.
Por vezes, fruto de alguma indignação que possa surgir em mim sobre determinados assuntos, e que me conduza a ter opiniões menos moderadas, tomo partidos, perco a imparcialidade, porque o meu sentido de justiça assim o ordena, ou ainda, por oposição, visto a capa da indiferença e não me deixo afectar por valores menos altos que se tentam levantar.
Isto tudo para falar de caça.
Não sou adepto de caça, discordo que seja permitido caçar, e condeno a prática da caça! (...e da pesca desportiva também!)
Recentemente ao passear pelas encostas cobertas de vinha que circundam certa aldeia no norte de Portugal, contei mais de 50 cartuchos vazios que os caçadores deixaram pelo chão. Calculo que os cartuchos que vi correspondem a uma infima parte dos que foram utilizados. Irritou-me ver esse desmazelo gratuito. Multiplicá-lo pelos caçadores todos que há em portugal foi um exercicio rápido que me levou a pensar que se fosse instituida para os cartuchos a mesma regra que existe para o vazilhame, os senhores caçadores já seriam mais zelosos, pois teriam que pagar o “cartuchame” de cada cartucho vazio que atirassem para o chão.
Mais ainda, tal regra não seria apenas uma forma de tentar reduzir os cartuchos vazios abandonados pelos caçadores, essa regra deveria mesmo ser impeditiva, de forma a que cada caçador só pudesse comprar mais cartuchos entregando na espingardaria a mesma quantidade de cartuchos vazios que aquela que pretende comprar.
Aliás, se esta prática existe para os outros tipos de munições, devendo o titular da licença de porte de arma manter um boletim actualizado das munições que gasta, seria até bastante simplex aplicar a mesma regra às munições de caça!
Por vezes, fruto de alguma indignação que possa surgir em mim sobre determinados assuntos, e que me conduza a ter opiniões menos moderadas, tomo partidos, perco a imparcialidade, porque o meu sentido de justiça assim o ordena, ou ainda, por oposição, visto a capa da indiferença e não me deixo afectar por valores menos altos que se tentam levantar.
Isto tudo para falar de caça.
Não sou adepto de caça, discordo que seja permitido caçar, e condeno a prática da caça! (...e da pesca desportiva também!)
Recentemente ao passear pelas encostas cobertas de vinha que circundam certa aldeia no norte de Portugal, contei mais de 50 cartuchos vazios que os caçadores deixaram pelo chão. Calculo que os cartuchos que vi correspondem a uma infima parte dos que foram utilizados. Irritou-me ver esse desmazelo gratuito. Multiplicá-lo pelos caçadores todos que há em portugal foi um exercicio rápido que me levou a pensar que se fosse instituida para os cartuchos a mesma regra que existe para o vazilhame, os senhores caçadores já seriam mais zelosos, pois teriam que pagar o “cartuchame” de cada cartucho vazio que atirassem para o chão.
Mais ainda, tal regra não seria apenas uma forma de tentar reduzir os cartuchos vazios abandonados pelos caçadores, essa regra deveria mesmo ser impeditiva, de forma a que cada caçador só pudesse comprar mais cartuchos entregando na espingardaria a mesma quantidade de cartuchos vazios que aquela que pretende comprar.
Aliás, se esta prática existe para os outros tipos de munições, devendo o titular da licença de porte de arma manter um boletim actualizado das munições que gasta, seria até bastante simplex aplicar a mesma regra às munições de caça!
1 passageiros clandestinos:
Ora aí está algo com que concordo totalmente.
Para além dos cartuchos espalhados por todo o lado, ainda me choca mais o acto em si. A caça já não é o "caçar para comer", já é "caçar para apenas matar".
Deixou de ser uma necessidade e passou a ser (dizem...) um desporto.
É triste, muito triste...
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