terça-feira, março 22, 2005

Observações Pendulares

Como alguém disse num blog aqui há dias, há comentários que merecem ser posts... Concordo, já o fiz. Mas também, para mim tudo serve para fazer um post, para fazer uma interferência.
Eu lembro-me de já ter feito Interferências de mensagens de SMS que recebi (ou que enviei), de coisas que vi ou que fiz ou que me lembro de fazer ou que gostava de ter feito. Fiz um lista controversa e um relato de uma viagem. Fiz um post de uma troca de emails de que me envergonho e de poemas que já não sei escrever. Fiz uma troca de histórias com outro bloguista em género de ping-pong e fiz posts só com fotos. Os meus posts surgem de tudo e mais alguma coisa, a inspiração e a interferência confundem-se muito facilmente. Seguramente é isto o que se passa com a maior parte dos bloguistas, uns mais estruturados que outros, uns mais “cromos” outros mais levianos, uns mais sérios outros mais a “curtir”, uns generalistas outros focados num tema, uns melhores, outros piores.
Há quem faça da vida quotidiana o motivo de um post, há quem o faça sobre a vida dos outros. Há estados de alma que resultam em textos lindíssimos que se lêem um pouco por toda a blogoesfera e há também outros textos que não interessam a ninguém (nem mesmo a quem os escreve).
A politica e a sátira são grandes protagonistas de posts, também as notícias e os pseudo-serviços públicos de tudo e mais alguma coisa. A Mãe de todas as palavras - a poesia – inspira tudo e quase todos e o desabafo só alguns…e os sentimentos então nem se fala, ele é o Amor, ele é a Paixão, a saudade e a rejeição. É o sexo e o texto pornográfico, é pró menino e prá menina, há frut’ó chocolate.
Este post que aqui escrevo é sobre posts, ou não? Recebi um email a agradecer um favor que fiz a alguém que não conheço, vou publicá-lo, este é que é o meu post das 13:21:

Caro Invisible.

Queria agradecer-lhe mais uma vez o excelente trabalho que fez com o template do meu blog. Ficou muito melhor do que eu poderia ter imaginado. Como não fez menção alguma ao trabalho que teve permita-me que lhe dedique o meu primeiro texto.

Um abraço cordial

Suburbano

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