domingo, janeiro 30, 2011
terça-feira, janeiro 25, 2011
sexta-feira, janeiro 21, 2011
sexta-feira, janeiro 14, 2011
quinta-feira, janeiro 13, 2011
Mais do mesmo em Portugal?
No rescaldo do fraco escrutínio das pouco participadas últimas eleições presidênciais, escrevi a 23 de Janeiro de 2006 (exactamente 5 anos antes das eleições presidênciais do próximo fim-de-semana) este pequeno post sobre o flagelo que é para a Democracia o fenómeno da abstenção eleitoral...
...e mais não digo sobre este assunto, porque eu já falei uma vez, e sou supra-partidário, remeto a resposta das perguntas dificeis para o meu blog, e não faço comentários em público (pasme-se) porque não é esse o meu papel, e eu faria tudo diferente, mas este não é o momento para falar dessas coisas...!
...e mais não digo sobre este assunto, porque eu já falei uma vez, e sou supra-partidário, remeto a resposta das perguntas dificeis para o meu blog, e não faço comentários em público (pasme-se) porque não é esse o meu papel, e eu faria tudo diferente, mas este não é o momento para falar dessas coisas...!
sábado, janeiro 08, 2011
terça-feira, janeiro 04, 2011
A técnica de respiração
Não tenho escrito nada que valha o esforço de postar neste blog... Resultado quem sabe de uma fase de vazio (sem adjectivo qualitativo) pelo qual atravesso numa passagem entre pontos no tempo, entre estados. Apercebo-me que a minha lista de blogs que sigo está perfeitamente desactualizada (alguns até já acabaram há mais de um ano), tanto como estará também desactualizado o link do meu blog para quem segue o que eu escrevo. Será um formato a rever, um modelo a actualizar, uma necessidade de escrita a desenvolver, mais do que interagir. Estou algo saturado do peso da maioria dos blogs que lia até há algum tempo, e acho que desprezo a ligeireza com que se substitui o blog pelo uso crescente do facebook como se fosse um sistema de SMS. Para isso existe o Twitter, que não uso por essa mesma razão.
Hoje li algo num blog onde ocasionalmente tento distrair a mente, algo que me impulsionou para uma escrita de impulso, como se um comentário fosse, como se eu tivesse algo de construtivo a comentar...
...e foi isto que escrevi:
Hoje li algo num blog onde ocasionalmente tento distrair a mente, algo que me impulsionou para uma escrita de impulso, como se um comentário fosse, como se eu tivesse algo de construtivo a comentar...
...e foi isto que escrevi:
Vingança. Por mais que te desdobres em alusões e citações, por muitas externalidades e transcendências que encontres para justificares os propósitos pseudo-pacíficos, ou por muito que tentes camuflar o texto com vocabulário mais ou menos erudito e enfadonho, aquilo de que falas é de vingança: Fizeram-te alguma, ou achas que te fizeram alguma, e pretendes alguma forma de retribuição. Bravo, parabéns, és humano, e como tal, na tua condição de humano, és fascinantemente frágil, encaixa isso como quiseres, como conseguires, e vais ver que depois consegues reagir de forma muito mais cabal, mais proactiva e adaptada, mais do que se alternares os teus dias a debitar verborreia em frente a um ecrã, prisioneiro da distância e dependente da interactividade virtual, a cultivares uma qualquer soma de atributos pelos quais achas que os teus pares te valorizam, enquanto te deixas afundar na espiral da ampulheta, montado na maré das tuas zonas de conforto, mas embriagado com o pequeno ultraje de que achas que foste vítima e que a risco ofuscará porventura os teus 15 minutos do dia...
Adiante.
Sejam lá quem forem os protagonistas ou seja lá qual for o motivo, seguramente que é algo importante para ti e não pretendo de todo desvaloriza-lo, apenas proporcionar-te o doce e apático cair da moeda, por isso pergunta-te: Será algo que vale realmente o esforço de fazer-te despir o teu natural cool self e obrigar-te a passares a andar de taxa arreganhada?
Não é tão melhor se conseguires interagir com a vida sem deixares o flanco exposto, para depois não ser preciso andares a pôr os caninos de fora...? Contraído? Na defensiva? Ou pior do que isso, ficares a remoer sozinho, a ladrar de longe à espera que Santo Karma te equilibre a balança?
Por vezes há que se ser um bocadinho mais naturalmente diligente e menos artificialmente inerte. Valorizar-te-ão mais pela reacção (ou superior ausência dela) do que pela palavra. Deixo-te assim esta pérola, do alto da minha cátedra, uma baga silvestre apenas, fruto da experiência que trago marcada na pele... Um mero e gratuito exercício de arrogância, algo que nunca tive a sorte de me ser endereçado quando também precisei.
"Por hora fica a clara noção de que se acabou a brincadeira. Os dentes estão de fora."
Esta tua frase fez-me lembrar uma edição passada, vivída há uns anos, altura em que me vi obrigado a enterrar um já ensanguentado machado de guerra. Mas deixei-lhe o cabo de fora... e por isso às vezes tropeço nele.
O episódio sobre o qual escreves e desabafas, meu caro, será seguramente, espero-o, uma qualquer trivialidade passageira, todavia aquele “Por hora” soa a assunto condenado a ficar mal resolvido... Oh well
...falam-me relativamente bem de ti, coincide, por vezes, com as entrelinhas do que leio aqui, desejo-te boa sorte.