Heather Barton
Talvez não se saiba...
Mas a minha primeira incursão na Universidade foi em Bournemouth, no Sul de Inglaterra. Inscrevi-me no Curso "Applyed Psychology & Computing, BSc (Hons)" em 95 e de armas e bagagens lá me fiz à estrada para uma viagem que só deveria durar 3 anos... Chegado a meio do 2º ano já era mais que evidente que me ia espalhar ao comprido (em Inglaterra não há cá cenas de deixar cadeiras para trás) e que a viagem iria ser muito mais curta...
Talvez não se saiba que em 97 mudei de curso, mudei de Universidade, de Cidade e acrescentei até um outro País (França), e em 2001 lá me formei numa dupla-licenciatura de Gestão de Empresas por duas Universidades, simultaneamente (Portsmouth e Bordeaux). Mas isso não interessa, o que queria dizer aqui hoje é que, encontrei uma amiga dos tempos da Universidade de Bournemouth (95 a 97) de quem não tinha notícias há... 10 anos! Como dizem os Marillion: “Thank God for the Internet”...
A minha amiga chama-se Heather Barton e é da cidade de Birmingham nas West Midlands. “Petite” no corpo, tem a pele branca e sardenta, cabelos longos lisos e escuros, e uns olhos azuis penetrantes. Algo a que alguns antropólogos tendenciosos chamam “British beauty”. Mas para mim a Heather era singular: Super bem disposta, amavél, prestavél e inteligente. Até o seu sotaque de "brummy girl" (prejurativo de labrêga de Birmingham) passava despercebido, sobretudo ao lado do sotaque mitrado e americanizado que na altura eu ainda tinha, fruto da escolinha em Portugal. A Heather foi uma amiga especial, não tem nada a ver com embrulhanços, não, foi uma amiga daquelas que só quem teve estômago para um dia partir sem olhar para trás saberá apreciar. Lembro-me perfeitamente de ir a casa dela beber uma “cup of tea” sempre que os “blues” batiam mais forte, sempre que a noite não me deixava ver o mar, ou mesmo só pelo prazer de disfrutar da companhia dela. Às vezes viamos filmes, episódios dos “Friends” ou ficavamos todos (em casa dela moravam mais 3 raparigas) a falar na cozinha ou na sala, sobre as aulas ou como tinha sido o dia. Lembro-me particularmente bem das noitadas no “Academy” ou no bar da Universidade – Fire Station - já fora de horas onde eu era a presença masculina que afastava os galifões daquele grupo de miudas que só estava ali para dançar e beber uns copos. A Heather foi a amiga certa no local certo e no momento certo.
Poderia ficar aqui 3 dias a escrever sobre este assunto, mas não vale a pena, não seria humanamente possivel para mim transmitir os sentimentos e a importância que a amizade da Heather teve para mim naquela altura. Além disso acho que ninguém está interessado em saber disso. A Heather foi a minha acompanhante no baile de caloiros da Universidade, e esta fotografia imortalizou o momento. Ontem re-encontrei a Heather, na Internet...
Hoje apeteceu-me escrever sobre isto.
Mas a minha primeira incursão na Universidade foi em Bournemouth, no Sul de Inglaterra. Inscrevi-me no Curso "Applyed Psychology & Computing, BSc (Hons)" em 95 e de armas e bagagens lá me fiz à estrada para uma viagem que só deveria durar 3 anos... Chegado a meio do 2º ano já era mais que evidente que me ia espalhar ao comprido (em Inglaterra não há cá cenas de deixar cadeiras para trás) e que a viagem iria ser muito mais curta...
Talvez não se saiba que em 97 mudei de curso, mudei de Universidade, de Cidade e acrescentei até um outro País (França), e em 2001 lá me formei numa dupla-licenciatura de Gestão de Empresas por duas Universidades, simultaneamente (Portsmouth e Bordeaux). Mas isso não interessa, o que queria dizer aqui hoje é que, encontrei uma amiga dos tempos da Universidade de Bournemouth (95 a 97) de quem não tinha notícias há... 10 anos! Como dizem os Marillion: “Thank God for the Internet”...
A minha amiga chama-se Heather Barton e é da cidade de Birmingham nas West Midlands. “Petite” no corpo, tem a pele branca e sardenta, cabelos longos lisos e escuros, e uns olhos azuis penetrantes. Algo a que alguns antropólogos tendenciosos chamam “British beauty”. Mas para mim a Heather era singular: Super bem disposta, amavél, prestavél e inteligente. Até o seu sotaque de "brummy girl" (prejurativo de labrêga de Birmingham) passava despercebido, sobretudo ao lado do sotaque mitrado e americanizado que na altura eu ainda tinha, fruto da escolinha em Portugal. A Heather foi uma amiga especial, não tem nada a ver com embrulhanços, não, foi uma amiga daquelas que só quem teve estômago para um dia partir sem olhar para trás saberá apreciar. Lembro-me perfeitamente de ir a casa dela beber uma “cup of tea” sempre que os “blues” batiam mais forte, sempre que a noite não me deixava ver o mar, ou mesmo só pelo prazer de disfrutar da companhia dela. Às vezes viamos filmes, episódios dos “Friends” ou ficavamos todos (em casa dela moravam mais 3 raparigas) a falar na cozinha ou na sala, sobre as aulas ou como tinha sido o dia. Lembro-me particularmente bem das noitadas no “Academy” ou no bar da Universidade – Fire Station - já fora de horas onde eu era a presença masculina que afastava os galifões daquele grupo de miudas que só estava ali para dançar e beber uns copos. A Heather foi a amiga certa no local certo e no momento certo.
Poderia ficar aqui 3 dias a escrever sobre este assunto, mas não vale a pena, não seria humanamente possivel para mim transmitir os sentimentos e a importância que a amizade da Heather teve para mim naquela altura. Além disso acho que ninguém está interessado em saber disso. A Heather foi a minha acompanhante no baile de caloiros da Universidade, e esta fotografia imortalizou o momento. Ontem re-encontrei a Heather, na Internet...
Hoje apeteceu-me escrever sobre isto.
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