Foi só uma (Blo)gotinha...
Ontem não dormi em casa, para variar, está a tornar-se um hábito delicioso, e o dia parece correr melhor.
O que eu gosto é de dias assim, preenchidos, gosto de ser surpreendido pelas pequenas coisas insignificantes do quotidiano e fazer delas a minha existência.
Tudo começou com um telefonema ontem a meio da tarde, um nome quase esquecido que se desenhou iluminado no LCD do meu belo telemóvel de serviço… um carregar ansioso na tecla verde e uma voz reconhecida: “Olá Paco, estás bom?” Já foi há tanto tempo que o meu nome (Francisco) substituiu a versão carinhosa (Paco) que até estranhei a voz… “Olá Daniel, que surpresa…” Quem já recebeu telefonemas destes sabe bem como foi a conversa. Resolvemos almoçar juntos, hoje.
Ao fim da manhã disse à Isabel que não sabia se voltaria ao escritório da parte da tarde e fiz-me à CREL, almocei um bife da vazia e bebi 15 anos partilhados à pressa num restaurante perdido em Carnaxide.
Gostei de o ver, gostei muito de o ver, está com bom aspecto, exala sucesso e transporta-me para um “Eu” que há tanto tempo se tornou adulto que até se esquece que um dia foi puto…
Depois voltei para o escritório, ao estacionar o carro e abrir a porta caiu-me o telemóvel ao chão e o visor partiu-se… FODA-SE!!! 400 números de telefone que foram com o caraças!
Entrei para as instalações e fui logo falar com um bacâno, que até é Director Administrativo, para ver se ele me orientava outro telemóvel… Lá trocamos um Dr. para cá e um Dr. para lá, engoli o sapo que o pessoal da Exportação estraga os telemóveis todos (há uma correlação com o índice de resultados produzidos meu amigo) e depois de um cigarro mal tossido e de um telefonema em surdina lá apareceu uma gaja do aprovisionamento com um telemóvel novo para mim, uma coisa foleiríssima, azul, cheio de luzes e tons polifónicos mitrados.
Depois fui buscar um café junto da contabilidade, o politicamente correcto obrigou-me a distribuir beijinhos pelas senhoras todas (o que vale é que eu sou beijoqueiro de qualquer forma), mas ao passar por uma porta daquelas que só passa um de cada vez esbarrei com um tipo que mal conheço e entornei o café para cima dos meus sapatos novos de camurça castanha clara… FODA-SE!!! “Desculpa? Desculpa uma pôrra meu, olha p’a esta merda, está ali escrito “puxe”, não é “empurre”, e agora? …foi só uma gotinha o tanas! -Caraças pá!”.
Mas a tarde já vai a meio, e a garrafa de Monsaraz já não está a fazer efeito, hoje à noite vou jantar com… Correcção, vamos jantar com um amigo meu ao Alvaláxia (Antes fosse o Estoriláxia, ou o Azambuláxia, ou o Malveiráxia), vai ser giro misturá-los, espero eu!
De resto, o título deste post evoca um Blog de que ouvi falar mas que não conheço...
O que eu gosto é de dias assim, preenchidos, gosto de ser surpreendido pelas pequenas coisas insignificantes do quotidiano e fazer delas a minha existência.
Tudo começou com um telefonema ontem a meio da tarde, um nome quase esquecido que se desenhou iluminado no LCD do meu belo telemóvel de serviço… um carregar ansioso na tecla verde e uma voz reconhecida: “Olá Paco, estás bom?” Já foi há tanto tempo que o meu nome (Francisco) substituiu a versão carinhosa (Paco) que até estranhei a voz… “Olá Daniel, que surpresa…” Quem já recebeu telefonemas destes sabe bem como foi a conversa. Resolvemos almoçar juntos, hoje.
Ao fim da manhã disse à Isabel que não sabia se voltaria ao escritório da parte da tarde e fiz-me à CREL, almocei um bife da vazia e bebi 15 anos partilhados à pressa num restaurante perdido em Carnaxide.
Gostei de o ver, gostei muito de o ver, está com bom aspecto, exala sucesso e transporta-me para um “Eu” que há tanto tempo se tornou adulto que até se esquece que um dia foi puto…
Depois voltei para o escritório, ao estacionar o carro e abrir a porta caiu-me o telemóvel ao chão e o visor partiu-se… FODA-SE!!! 400 números de telefone que foram com o caraças!
Entrei para as instalações e fui logo falar com um bacâno, que até é Director Administrativo, para ver se ele me orientava outro telemóvel… Lá trocamos um Dr. para cá e um Dr. para lá, engoli o sapo que o pessoal da Exportação estraga os telemóveis todos (há uma correlação com o índice de resultados produzidos meu amigo) e depois de um cigarro mal tossido e de um telefonema em surdina lá apareceu uma gaja do aprovisionamento com um telemóvel novo para mim, uma coisa foleiríssima, azul, cheio de luzes e tons polifónicos mitrados.
Depois fui buscar um café junto da contabilidade, o politicamente correcto obrigou-me a distribuir beijinhos pelas senhoras todas (o que vale é que eu sou beijoqueiro de qualquer forma), mas ao passar por uma porta daquelas que só passa um de cada vez esbarrei com um tipo que mal conheço e entornei o café para cima dos meus sapatos novos de camurça castanha clara… FODA-SE!!! “Desculpa? Desculpa uma pôrra meu, olha p’a esta merda, está ali escrito “puxe”, não é “empurre”, e agora? …foi só uma gotinha o tanas! -Caraças pá!”.
Mas a tarde já vai a meio, e a garrafa de Monsaraz já não está a fazer efeito, hoje à noite vou jantar com… Correcção, vamos jantar com um amigo meu ao Alvaláxia (Antes fosse o Estoriláxia, ou o Azambuláxia, ou o Malveiráxia), vai ser giro misturá-los, espero eu!
De resto, o título deste post evoca um Blog de que ouvi falar mas que não conheço...
4 passageiros clandestinos:
Indubitavelmente, de leitura diária! (Gotinha, já podes passar o cheque da pub ;) )
fiquei bem espero que os quinze anos tenham caido bem!
Passo o cheque à ordem de quem??!
;-)
Acho o nome do Blog muito muito bom! Parabéns! E espero que aproveites para passar lá pela minha chafarica para a ficares a conhecer.
E espero que o sapatinho de camurça fique bom!!!
;-)
Tanto cuidado para nada. Eu sabia que mais tarde ou mais cedo a botinha da pinta ia ficar com uma indesejada...pinta.
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