Ovo da Páscoa
O telefone não pára, até parece que não é feriado. Desde recados que não são para mim a telefonemas por engano, passando por votos de Páscoa feliz e inquéritos telefónicos... Larguem-me pá!
A ideia de andar de mota perdeu-se nas tarefas a que me entreguei desde cedo. Acordei cedo, gosto de acordar cedo, e as tarefeas são as do costume ao fim-de-semana: 2 ou 3 máquinas de lavar roupa, passear os cães, ir às compras ao supermercado, ler o jornal no café, voltar para casa e fingir que faço o almoço enquanto aqueço o que sobrou do jantar de ontem... Hoje é Sexta-Feira Santa, outra. Passa-me pela ideia que não me consigo lembrar da Páscoa do ano passado, mas também não deve ter sido nada particularmente memoravel... Contudo lembro-me muito bem de outras Páscoas, como as que passei em Inglaterra e em França. De facto a memória selectiva é uma coisa curiosa. Hoje deixei escapar a hora do noticiário. Almocei enquanto fiz o download de 3 filmes antigos para ver um dia destes, para juntar aos cerca de 50 filmes que tenho na pasta "Filmes a ver quando tiver tempo" (e um dia a ASAE vem-me cá buscar). Reciclei um porta CDs com espaço para 120 CDs; “Reciclei” é uma maneira diferente dizer que o achei junto do ecoponto, e acho que com ele vou conseguir libertar algum espaço que os meus CDs ocupam na estante, e vou poder colocar lá alguns livros que ainda andam dentro de caixas, mas isso só vou fazer amanhã...
...porque a porcaria do telefone não pára de tocar.
(…)
"Queres vir cá ter à Nazaré?
Não sei se me apetece muito...
Anda, tenho cá o meu filho, vamos passear.
Hmm... não sei…
Podiamos ir até S. Martinho.
Não, a sério, tenho coisas para fazer em casa".
(…)
Pensei que não voltava a ter um telefonema deste género… Se não me engano aquele filho tem 24 anos, não sei mesmo se a ideia me agrada... Além disso nunca achei muita graça a S. Martinho do Porto, mesmo que até já me tenha divertido bastante por lá. Mas também, como sempre digo, mais importante que o lugar é a pessoa, e no caso concreto o lugar não me diz nada e a pessoa pouco gosta de conversar, e aquela coisa que me chamou da última vez deixou montes de luzinhas de alarme acesas no meu tablier, e eu tinha decidido passar a Páscoa em Lisboa, e pôrra, e não tenho que me justificar, e não quero ir, e não insistam!
Mas se me convidarem para atravessar a ponte vou já a correr, ida e volta e estou em casa à hora do jantar. Mas por agora, enquanto não me habituo ao sabor do leite de soja, resta-me tentar perceber o que quer dizer determinado simbolo triangular que aparece em algumas etiquetas da minha roupa.
A ideia de andar de mota perdeu-se nas tarefas a que me entreguei desde cedo. Acordei cedo, gosto de acordar cedo, e as tarefeas são as do costume ao fim-de-semana: 2 ou 3 máquinas de lavar roupa, passear os cães, ir às compras ao supermercado, ler o jornal no café, voltar para casa e fingir que faço o almoço enquanto aqueço o que sobrou do jantar de ontem... Hoje é Sexta-Feira Santa, outra. Passa-me pela ideia que não me consigo lembrar da Páscoa do ano passado, mas também não deve ter sido nada particularmente memoravel... Contudo lembro-me muito bem de outras Páscoas, como as que passei em Inglaterra e em França. De facto a memória selectiva é uma coisa curiosa. Hoje deixei escapar a hora do noticiário. Almocei enquanto fiz o download de 3 filmes antigos para ver um dia destes, para juntar aos cerca de 50 filmes que tenho na pasta "Filmes a ver quando tiver tempo" (e um dia a ASAE vem-me cá buscar). Reciclei um porta CDs com espaço para 120 CDs; “Reciclei” é uma maneira diferente dizer que o achei junto do ecoponto, e acho que com ele vou conseguir libertar algum espaço que os meus CDs ocupam na estante, e vou poder colocar lá alguns livros que ainda andam dentro de caixas, mas isso só vou fazer amanhã...
...porque a porcaria do telefone não pára de tocar.
(…)
"Queres vir cá ter à Nazaré?
Não sei se me apetece muito...
Anda, tenho cá o meu filho, vamos passear.
Hmm... não sei…
Podiamos ir até S. Martinho.
Não, a sério, tenho coisas para fazer em casa".
(…)
Pensei que não voltava a ter um telefonema deste género… Se não me engano aquele filho tem 24 anos, não sei mesmo se a ideia me agrada... Além disso nunca achei muita graça a S. Martinho do Porto, mesmo que até já me tenha divertido bastante por lá. Mas também, como sempre digo, mais importante que o lugar é a pessoa, e no caso concreto o lugar não me diz nada e a pessoa pouco gosta de conversar, e aquela coisa que me chamou da última vez deixou montes de luzinhas de alarme acesas no meu tablier, e eu tinha decidido passar a Páscoa em Lisboa, e pôrra, e não tenho que me justificar, e não quero ir, e não insistam!
Mas se me convidarem para atravessar a ponte vou já a correr, ida e volta e estou em casa à hora do jantar. Mas por agora, enquanto não me habituo ao sabor do leite de soja, resta-me tentar perceber o que quer dizer determinado simbolo triangular que aparece em algumas etiquetas da minha roupa.
8 passageiros clandestinos:
Se a ASAE aparecer , dás-me uma ligadela e pronto !!! assunto tratado....
Queres um bocadinho de folar caseiro ??
Quando vi o titulo do post lembrei-me da smootha.....
beijinho grande
Esse simbolo quer dizer que não vai à lavagem a seco.
boa páscoa para ti
Lindo, faças o que fizeres, não ponhas essa roupa na lixivia. É o que o símbolo significa, e não a lavagem a seco, como diz a Deusa (esse é um círculo com o X).
Fizeste-me sorrir :)
Leite de soja? Aii, como nós andamos... Deixa lá, eu hoje fiz iogurtes :S Acho eu que fiz.
Beijo grande
Posso estar enganada, mas acho que o círculo com uma cruz é para roupa que não pode ser posta na máquina de secar.
Pois é, a Smootha tem razão (e eu também). É que não sei porquê ví um círculo e não um triângulo na imagem.
Portanto F, esse simbolo é como a Smootha diz, não vai à lexívia.
interessante ....já aprendi uma coisa hoje ...não foste o único!!!!
F... coisas de gaijas...
Receita: maquina de lavar, agua fria, cores separadas (escuras numa, clara noutra, cores garridas noutra) e siga...
"(...) e pôrra, e não tenho que me justificar, e não quero ir, e não insistam!"
Tive de rir-me porque te entendi (tão) bem.
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