quinta-feira, junho 30, 2011

I swear under oath, but...

Algo me faz lembrar a 5º emenda à constituição dos EUA, o silêncio não sob forma de protecção juridica mas sob forma de uma chico-espertisse qualquer que sustente a não auto-incriminação. Mantém-se o silêncio porque ficar calado não é mentir, é só silêncio, porque se virmos bem, omitir, para alguns, também não é mentir!? -Mão na consciência pá!
Que se faça o melhor que se consegue com o que se sabe? Ok!
Mas sejamos honestos, ao menos connosco próprios; Não dizer nada, guardar o silêncio, é tudo menos dizer a verdade, esse silêncio é tudo menos ouro! É falacioso, é dissimulado, é falso!

segunda-feira, junho 27, 2011

"Phinécilo" - Coming soon in a blog near you

Aqui há dias resolvi-me finalmente a materializar algo que sempre me fez questionar-me se seria capaz de o fazer, e que aliás sempre achei praticamente impossivel:
-O meu "Top 10" de filmes de sempre!
Pois...
Até agora já passei do "top 20" e tenho que me livrar de 3 para ficar no "top 25".

Retirado de um email

"...e no entanto há momentos em que me sinto como se estivesse a viver cinzento dentro de um filme do Woody Allen, um que ele ainda não enlouqueceu o suficiente para realizar, mas facilmente me desligo dessas imagens e incorporo-me resplandescente num Ridley Scott qualquer, e o momento em questão dissipa-se numa descarga de clarividência..."

domingo, junho 26, 2011

O terceiro homem

"Penso que a maioria dos autores guarda na cabeça, ou no caderno, ideias para histórias que nunca chegam a ser escritas. Às vezes elas vêm-nos à memória ao fim de uns anos e chegamos á triste conclusão de que poderiam ter sido boas, se lhes tivesse sido dada uma oportunidade"

Graham Greene: in Prefácio a "O Terceiro Homem" (1950)

quarta-feira, junho 22, 2011

Algo está errado...


...quando me levanto às 06:45h da manhã e vou apanhar roupa do estendal, e dobro-a bem dobradinha.
Não é que seja alérgico, nada disso, até sou bastante diligente, cada vez com mais gosto, mas podia perfeitamente te-lo feito às 07:45h pôrra!

terça-feira, junho 21, 2011

Agradecer...

Com o passar dos anos debato-me frequentemente com a prerrogativa de por vezes me emocionar facilmente, descontroladamente, e detesto essa espécie de Kriptonite que me engasga a voz e me tolda a visão, por vezes quando mais firme preciso que a voz seja, e mais acutilante preciso de ter a visão... enfim, tenho-me habituado tanto quanto tenho conseguido controlar e vencer essa nem-sei-que-lhe-chame
que se apodera de mim. Seguramente algum desiquilibrio emocional qualquer com que o peso dos anos e as facadas da vida me têm presenteado e o qual tenho adiado resolver (talvez porque a lágrima alimenta a raiva e a raiva é um combustivel potentíssimo em certas alturas!). Adiante.
Não me importo contudo de me emocionar em algumas circunstâncias (nota mental para desenvolver este ponto), quando o sabor salgado que broto dos olhos me escorre pela face até me encharcar os lábios e se torna num elixir revigorante, quando a emoção é assolapadora e resulta do mero acto de agradecer a alguém, alguém que mereça as minhas lágrimas. Enquanto assim for, as minhas lágrimas não se perdem.

segunda-feira, junho 20, 2011

Arrancar alcatrão!

No seguimento desta "volta" na semana passada (e de tantas outras, de onde me lembro sempre da primeira, a que deu o mote às que se foram acumulando ao longo dos anos, em momentos de turbulência ou de pura paz interior... Estranha terapia esta!). Pergunto-me: haveria alguma outra tabuleta na estrada que me fizesse desviar do caminho de regresso a casa...?

Não há duas sem... outras duas!

Assaltaram-me o carro... Grandes otários! Se o carro está parado há 2 mêses não é só porque eu prefiro andar de mota, é porque está avariado! Ok, apanharam o melão de não o roubarem. Agora voltaram lá 2ª vez, e levaram a bateria... grandes sacanas! Mas, agora, ora, ora, isto de me assaltarem um charuto, 2 vezes num curto espaço de tempo, não é nada de novo para mim, pelo contrário, e se até já me fez rir anteriormente, agora ainda mais me faz rir...

quinta-feira, junho 16, 2011

Mais depressa que um coxo

Vinha aqui ver dum homem sobre um cão, talvez falar de amizade e da sua lenta, deliberada e assaz teimosa delapidação, e no entanto, pelo meio de pensamentos íntimos e reservados, quais prados de paz interior que o dissipar do nevoeiro me deixa agora vislumbrar, e por entre essas pétalas que caiem e dão lugar a novos rebentos, aos sentimentos, verdadeiras pérolas a porcos que não vou aqui escarrapachar, hoje, eu, porque não sou socialmente catatónico nem virado para mim próprio, não posso contudo ser heremita e deixar de bradar aos céus, e pensar, e gritar, revoltar-me e ridicularizar...
Foda-se, qu'a grand'a bater de coiro! Impressionante preserverança de acreditar nas trapalhadas que se diz!
Fazem-me lembrar do liceu e das conquistas de adolescentes meninas, imaturas e afectivo-dependentes, que se pressionam até fazer delas instrumento de projecção de uma puberdade tardia, de beicinho e segredinho, de cumplicidade e intimidade em latente brotar, pelo puro egoismo da carne, e do ego, e da testosterona desiquilibrada, nada mais, fazer dela marioneta, tal qual criança abusada às mãos de um pedófilo, que por muito que diga que a ama, não fará dela nunca nada mais do que o seu mero objecto de masturbação, e baba-se uma tatuagem que se imprime na alma, putrefacta. Conta-se uma história qualquer, embelezam-se ideias vazias com palavras ocas, chama-se-lhe outra coisa que pecado original, disfarçado de tal-e-qual, e com verborreica originalidade tenta-se tudo, vale tudo, esventram-se princípios, esfaqueiam-se planos traçados, empala-se a amizade, corrompem-se ideais, promovem-se interferências pela calada descarada e outros riscos mortais.
Ver isto assim, a sangue frio, isto que aparece disfarçado sob uma máscara de não-sei-o-quê que é professado do alto de uma cátedra que mais ninguém vê, aperceber-me disto quando tudo o que tinha vindo aqui fazer era apenas falar de um homem e da amizade por um cão.
Socorro, no que me tornei eu...

terça-feira, junho 14, 2011

Momento musical inesperado

domingo, junho 12, 2011

Estradas Diferentes

Fui dar uma volta...
...palavras para quê?

sábado, junho 11, 2011

trilhos e caminhos

sexta-feira, junho 10, 2011

Mais alguma linha?...

...siga p'ra Bingo!

terça-feira, junho 07, 2011

...e esta é para ti. (Obrigado)

segunda-feira, junho 06, 2011

Até podia ser Novembro

Ontem tive um daqueles dias indescritíveis: Entre ter que descer vários degraus de nível para conseguir suportar estar na mesma página da plebe humana, até ter que me elevar ao mais alto nível de altruísmo humano e de auto-sacrifício, consegui ainda paz de espírito e apanhar sol no corpo revigorado, e brisa marinha na mente exausta, música terna na alma ferida… consegui enterrar os pés na areia com o desdém de quem se lembra que há quem só enterre a cabeça na areia; enfim, consegui evadir-me e viajar por lugares distantes de onde a experiência que trago na bagagem bebeu o elixir que me permite ser sovado quando estou de joelhos, e aguentar os golpes como quem masturba expressões verbais neo-não-sei-quê do tipo “auto-depreciação”… Ontem manifestei o herói que há em mim, descontrolado é certo, my missguided sense of bravado, mas natural, genuíno, coisa rara, não estou habituado…
Basicamente impedi um assalto por esticão, verdadeiro Crocodilo Dundee mas em chinelos de praia, com uma paragem de carro à Hill Street e um rotativo na boca. Daqui não sais ladrão…! A mulher, vítima incauta, gritava no pavimento uns metro mais atrás, estridente, em pânico descontrolado, irritou-me profundamente a parva… O cúmplice do ladrão arrancou a pulissar pneus (não decorei o que era, podia ter sido um fiat uno…). O que sei é que entre os gritos de “largue-me chefe” e “fodo-te todo cabrão”, e enchi-me de lhe dar biqueiros, descalço, onde consegui que acertassem até que o filho da puta parasse quieto… Fez-se um ajuntamento de mirones e a GNR chegou, levaram-no para o quartel de Esmoriz e a mim para o posto médico dos Bombeiros para fazer um curativo num dedo do pé… Por qualquer motivo, lembrei-me de uma outra cegada, há 2 ou 3 anos atrás, essa muito mais grave, sem ser coisa de meninos ou de pit’chaubas, apenas uma daquelas cenas de tudo ou nada. Para quem não sabe, vale tudo no tudo ou nada, vale tudo quando já não se tem nada a perder…
Enfim, ao fim do dia, mesmo cheio de mim pela minha boa acção (ainda hei de me redimir por ter sido expulso dos escoteiros) e cheio da pessoa que sou e gosto de ser, não pude deixar de sentir pena do xavale lá em Esmoriz, porque metade dos biqueiros foram “overkill”, e nem eram para ele… Agora vou ser testemunha não sei quando no tribunal de Espinho…
…tenho andado tão longe de casa…

sexta-feira, junho 03, 2011

Ontem foi Quinta-feira da espiga... nem dei conta!