segunda-feira, dezembro 28, 2009

Word Verification: On

...e assim acabam-se aqui os comentários de servidor com links para sites de putêdo.

domingo, dezembro 27, 2009

Vento

Sopra lá fora como na rua...

quarta-feira, dezembro 23, 2009

Espírito Natalício, sff

Vários presentes depois de chegar a casa e após ouvir 3 CDs de “The blue Nile”, quando a fita-cola acabou e o rôlo de papel de natal ficou mais magro, pousei o último presente que me falta embrulhar antes da festa de natal da empresa, amanhã, e apercebi-me que os presentes que realmente importam, os da família, ainda estão todos por embrulhar, e alguns até ainda por comprar… Reposicionei sem grande sentido algumas figuras do meu original presépio e olhei para o monte de presentes embrulhados e atirados para debaixo da ridiculamente pequena árvore de natal que me enche um dos cantos vazios da sala (só tenho um sofá, uma mesa-de-café e um set de 3 prateleiras mal arrumadas na sala). Senti no fundo de mim, lá no recondido de mim, um toque esbatido de espirito de Natal, já tardava, já cá faltava. Desliguei o interruptor da sala e através do vidro da porta observei a árvore de natal a conferir diferentes tons de luz à parede vazia… tenho que arranjar uns posters um dia destes… já a caminho da cama, da enorme cama que me ocupa mais de metade do quarto, voltei a sentir o tal espirito de natal…
…mas lembrei-me das bestas com quem trabalho e passou-me logo!

sábado, dezembro 19, 2009

Capitulo XIX - (...fragmento...)

(...)
Despedi-me dela com um beijo e com uma frase que me saiu no momento: “I’ll see you when I’ll see you” e tive que lutar com todas as minhas forças para não ter ficado ali com ela.
Entrei para o autocarro sem olhar para trás, tinha ficado com o som das minhas próprias palavras a fazer eco na cabeça... subi as escadas para o andar de cima do autocarro e deixei-me cair num assento livre à janela. O dia estava cinzento e frio e a neve tinha voltado, a viagem até à estação dos comboios durou menos de 15 minutos.
Quando lá cheguei comprei um bilhete até Victoria Station e fui comer qualquer coisa antes do comboio chegar.
Enquanto comia vi as noticias que passavam na televisão e apercebi-me que a neve tinha feito grandes estragos no resto do Reino Unido, tal como pelo norte da Europa, sobretudo cortes de estradas, de electricidade e de transportes. Aparentemente os principais aeroportos tinham estado fechados na noite anterior e os Ferrys tinham sido cancelados. A situação já estava normalizada mas temiam-se novos nevões ao fim do dia. Nem assim os comentários cépticos do apresentador mostraram entusiasmo em ver a abertura dentro de poucos meses do Eurotunel, no canal da Mancha. Enfim, desde que não nevasse até eu ter descolado tudo bem, o meu vôo era às 14h, no aeroporto de Gatwick.
No comboio ìa a reviver aquela louca semana que tinha passado, sentia-me triste por ter que deixar uma pessoa como a Hilary para trás, e mesmo que tivesse uma vontade de ferro sabia que não ia ser fácil voltar a Canterbury com tanta frequência como gostava. Lembrei-me do que ela me tinha dito momentos antes de eu partir e pensei que gostava de lhe ter dito a mesma coisa, mesmo que eu achasse que ainda era cedo demais. Apeteceu-me ter um daqueles telefones portáteis, tipo walky-talky, como o Mulder e a Scully dos X-Files, tirá-lo do bolso, esticar a antena e telefonar-lhe para lhe dizer que também a amava! Mas no meu íntimo ainda não me sentia confiante suficiente para dizer isso a alguém.

O medo do escuro não desaparece só por se acender a luz.

Encontrei-me a divagar sobre o que via pela janela do comboio. A paisagem de Kent correspondia à ideia que eu tinha da paisagem inglesa no Inverno, longos campos verdes, rios e vilas com ar medieval. A neve cobria certas partes da paisagem o que através do embaciado da janela do comboio lhe dava um aspecto de aguarela.
No banco ao lado do meu ia um homem a ler o “SUN”, um jornal tablóide, tinha uma manchete que me chamou a atenção:
“EUROPE IS ISOLATED FROM BRITAIN”
Deu-me vontade de rir da estupidez a que os bifes às vezes se entregam, quer dizer, a Europa é que está isolada?!
-É pá, bute mandar mantimentos p’rós gajos da Europa antes que eles morram de fome!
Bifes cromos, julgam que são o centro do Universo.
Cheguei a Vitoria e apanhei o Gatwick Express para o aeroporto. A viagem foi rápida, 30 minutos.
Gatwick estava num pandemónio devido às medidas excepcionais de segurança que o governo do John Major tinha posto em prática por causa do IRA. Lembro-me de ver isso no telejornal em Portugal: Tinham rebentado com um Centro Comercial no centro de Belfast.
Para juntar à festa havia pequenas patrulhas de Policia anti-terrorista e de soldados tipo SAS a marchar em todas as direcções, pareciam Ninjas todos vestidos de preto, de metralhadora com silenciador, faca-de-mato na anca, máscara de ski, óculos infra-vermelho e mini-antenas nas orelhas.
O meu voo Air Colombus estava atrasado mais de 6 horas o que significava uma seca enorme plantado no Hall do aeroporto, - meses mais tarde essa companhia Madeirense viria a abrir falência.
Por causa do estado de alerta Anti-terrorismo do IRA não podia pousar a mochila no chão. Mas isso não me incomodou muito, pelo contrario, era mais um aspecto maluco para pimentar a minha aventura.
Sentei-me num café do “Costa” na zona de fumadores e comecei a escrever o que se transformou num poema, estava tão excitado e inspirado que os versos saiam-me de primeira, sem ter que pensar muito nisso.
Escrevi bem:

(...)

Guardei o bloco e escrevi também os últimos postais que tinha, depois fui pô-los no correio e fui comer qualquer coisa com um vaucher de 5 Libras que a companhia aérea tinha dado aos passageiros enquanto secavam pelo voo. Entretanto conheci duas Tugas que também estavam à espera do mesmo voo que eu. Uma delas andava na Universidade com um antigo amigo meu, enfim, mesmo em Londres, Lisboa é uma cidade muito pequena. Trocámos números de telefone mas eu sabia que nunca lhes iria telefonar, depois levantei-me e fui ver as lojas do Duty Free.
Na loja da Body Shop descobri finalmente aquele perfume, chamava-se Dewberry, impregnei a bracelete do meu relógio com várias vaporisadelas do Sampler de amostras e, cheirando as horas relembrava de 5 em 5 minutos o cheiro do tempo passado. Sentia-me outra vez como o Jean-Baptiste Grenouille do livro “O Perfume”.
Finalmente o embarque ía começar, eram quase 8 da noite quando passei pelo Check in e me dirigi para o local de embarque, mostrei o bilhete à bacana sorridente que estava à porta e entrei para o Avião.

(...)

I stand corrected

"Ecléctico"

quarta-feira, dezembro 16, 2009

sobrecarregado...

...é como me sinto, mas continuo a remar, sempre, contra ventos e marés!

(post por sms-e.mail)

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Pensamento de fim do dia

Se não és parte da solução, pára de ser parte do problema!

sábado, dezembro 05, 2009

Klink

Às vezes cai-me a moeda e lembro-me que morei 8 anos fora de Portugal...

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Éme Pê Três

Se eu soubesse que ao comprar um disco externo portátil para a música que eu gosto, que iria acumular (so far) 25.000 músicas, talvez devesse ter feito contas, não ao dinheiro, mas ao tempo... e se eu soubesse que ao fim de 1 ano de ter comprado o tal disco externo, que a minha colecção de mais de 300 CDs, de que tanto orgulho tenho, se tornaria completamente obsoleta, não sei se o deveria ter comprado... ou se o deveria ter comprado era há muito mais tempo!
Falo de 25.000 músicas para não falar em mais de 100 filmes (fora os que apaguei), 20 Concertos diversos, todas as temporadas do CSI Miami e do CSI New York, da colecção completa dos Sopranos, da Balada de Hill Street, da série de culto Crime Story e de 2 temporadas do MacGyver (don't ask).
Contas feitas: 25.000 músicas x 5 minutos = 125.000 minutos = 2.000 horas de música!
Só espero que não me dê para audio-books...