sábado, fevereiro 28, 2009

"...apesar das características próprias que tem."

Ontem à noite a conversa estava fluida e bem encaminhada, há pessoas com quem se fala e que se ouve e que - às vezes - até se sente que se está na mesma página, pessoas assim, agradaveis, gosto de as ter perto de mim, de vez em quando… Tinhamos combinado no Kaffa, em Telheiras, um sitio giro e bem frequentado onde parei bastantes vezes no Verão passado e de onde inclusive assinalei o primeiro dia do Verão, um dia inteiro (e uma noite tórrida) de muitos que nessa altura passei intensamente com ela, já lá vão 6 meses…
…subitamente o meu telemovel tocou, como tantas vezes toca sem me fazer sobressaltar, mas o nome no visor chamou particularmente a minha atenção, e aquela hora… Atendi pedindo desculpa sobre a mesa e interrompendo a conversa.
Era uma amiga, não percebi logo o que estava a dizer porque estava a chorar, e disse-me que estava perdida, se eu a podia ir buscar, e eu percebi que aquilo era um perdida entre aspas. Perguntei-lhe onde estava ao mesmo tempo que me levantava e pedia a conta à empregada, e após algumas descrições babadas percebi que ela deveria estar algures a descer do Carmo para a Avenida da Liberdade, mas assustou-me que também podia ser a descer de Alfama para Santa Apolonia que a descrição era a mesma… Ela não é de Lisboa, conhece mal a cidade. Assim de repente indiquei-lhe o Hotel Tivoli na lateral direita da Avenida da Liberdade como um local iluminado e com pessoas, onde ela pudesse esperar por mim em segurança enquanto eu não chegava.
Desfiz-me em desculpas com a minha interlocutora no Kaffa, sem grandes explicações, que compreendeu, e deixamos um café alinhavado para hoje ou para amanhã à tarde, para continuar a conversa, que ficaria assim em stand by, que eu não me esqueço, nem perco o fio à meada. Adiante.
Demorei 5 minutos de Telheiras ao Marquês, desci a Avenida pela lateral e encontrei-a sentada num banco de jardim em frente ao Tivoli, estava lavada em lágrimas, com os enormes e brilhantes olhos, todos vermelhos, e a destoar com a elegância das roupas sóbrias, da pele clara e do cabelo sempre tão bem tratado… estava também com um ataque de soluços que duplicou de intensidade quando me abraçou… Limpei-lhe as lágrimas, peguei-lhe na mão e entrámos no carro que tinha ficado parado no meio da estrada (e tal como alguém costumava dizer, nada acontece por acaso, e eu ontem resolvi ir de carro para Lisboa e não de mota, é curioso…)
Ela não me quis explicar objectivamente o que se passava e eu não insisti em perguntar, senti que ela gradualmente se estava a recompor e a sentir-se em segurança e decidi que essa era a prioridade… percebi pelo meio da subjectividade que o choro lhe deixou escapar, que um jantar qualquer com alguém não tinha corrido bem… e pelo meio de alguns desabafos, alguns bastante sérios e profundos, outros pessoais e por mim intransmissiveis, percebi que anda por ali uma profunda tristeza, assolapadora, que me fez sentir tão inutil e impotente… Assegurei-me contudo que não a tinham tratado mal, que não lhe tinham feito mal, e após várias voltas de turista-sem-destino pelos novos caminhos de trânsito condicionado da Baixa Pombalina, deserta, levei-a a casa, em Campo de Ourique, e remeti-a para a cama, para uma noite de sôno e para um telefonema hoje, para me assegurar que estava melhor, e que não me pedisse mais vezes desculpa que já me estava a chatear, e que era mesmo para isso que eu sirvo, para ela me ligar sempre que precise, sobretudo para não hesitar em ligar… Não lhe disse, mas intimamente agradeci-lhe por me ter permitido exercer a amizade que tenho por ela, por me ter dado oportunidade de ser Amigo… Não tenho tido muitas oportunidades de ser amigo das pessoas de quem gosto…
No caminho de volta para o Estoril, para casa, por associação de ideias, pessoas e locais, lembrei-me de um email que recebí esta semana, ao qual respondi numa única frase para não estar a causar incidências com uma resposta mais elaborada, e invariavelmente encontrei-me a estabelecer comparações, porque goste-se ou não, tudo é comparavel, compara-se, esgalham-se conclusões e tomam-se decisões, enfim, constato indubitavelmente que sei exactamente ao que me refiro com o que disse aqui, que se produz tanto dum lado como do outro do Rio, tanto a Sul como a Norte de Lisboa. Cidade branca de luz, cidade de conveniências... Imagine-se se eu fosse pessoa de guardar rancor.
Não me apetece escrever mais agora, vou ver o Mar.

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Azarito

Ouvido à minha frente na fila do Euromilhões:

"Jogo nisto mas não tenho muita sorte, devo-me ter esquecido de reencaminhar um daqueles emails que depois dão azar."

-Hmmm... Acho que nunca reencaminhei nenhum desses emails, nem os leio, e geralmente tomo de ponta quem me envia trapalhadas desse género.

Os eleitos do burgo

Se me tivessem dito; quando me convidaram para integrar os orgãos sociais da A.M.Q.C., e quando fui eleito, que eu teria reuniões na Câmara Municipal para ensinar os responsaveis do urbanismo do concelho, a fazer planos rodoviários e a integrar acessos e equipamentos enquadrados de acordo com a Lei das Mobilidades, nos planos rodoviários do município; eu ter-me-ia candidatado era à Autarquia, ora bolas!

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Vapt vupt

Efectivamente. Todos temos caracteristicas próprias, e alguns de nós até conseguem olhar para dentro de sí mesmo sem esbarrar nas caracteristicas próprias que se vêem nos outros…

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Deslarguem-me car@lho!

Estou a 90Kms de distância, não acredito que me venham perguntar se vou ser Pai!?
Foda-seeee...

(Vou começar a distribuir maldições e agoiros não tarda nada! )

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Walking Wounded



Out amongst the walking wounded
Every face on every bus
is you and me and him and her
And nothing can replace the us I knew
Nothing can replace the us I knew

No, I'm never gonna let you go
Never ever had the choice
Well you never made it clear to me
I thought you meant you felt it deeply
Now I'm never gonna let you go
Cos I could have loved you forever
Or I could have left you forever

What do you want from me?
You're trying to punish me
Punish me for loving you
Punish me for giving to you
Punish me for nothing I do
Punish me for nothing
Punish me for nothing
Nothing...

Out amongst the walking wounded
Every face on every dream
is you and me and him and her
And some days I think I could go insane
Some days I think I could go insane

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

6 mêses depois...

...o Rio continua o mesmo, a ponte é que mudou.

domingo, fevereiro 22, 2009

Mauzinho



Noutros carnavais foi assim,
mas acho que só eu é que estava mascarado...

...ou não!

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

O dia depois de ontem

Perguntaram-me se fiz tudo o que tinha para fazer ontem… Não, fiz só algumas coisas, as mais importantes, as outras ficaram por fazer, mas também fiz coisas que não estava previsto fazer, e mantenho que há coisas, pendentes, que mais tarde ou mais cedo se vão cruzar no meu caminho para eu as resolver… Em Cascais, na PSP, o que ía lá buscar ainda não chegou, e o Eixo para o 405 encomendei-o por telefone para não ter que ir ao Cacém. Não tive tempo de passar na PJ em Lisboa para prestar depoimento sobre o assalto do mês passado porque me demorei com a Mamã, e mesmo assim, tendo tomado um café breve e amargo num local improvavel na zona da Expo, cheguei atrazado ao almoço com o Hernâni em Azambuja.
Mais adiante, em Rio Maior, recusei a proposta de ir trabalhar para Africa, já passei 12 anos longe de casa e não há 3.500€ por mês que paguem a continuidade do meu caminho sem destino, do ténue projecto “bi-doc” (que nunca esteve tão longe) ou da profecía da cigana que não conhecí mas que diz que são 1+2 de cada nação, que eu não sei se acredito muito, mas quero estar cá para ver, para constatar que não são só os burros que são teimosos e que o mêdo da solidão faz as pessoas darem passos falsos e tomarem decisões erradas com consequências irremediavelmente permanentes; Quero estar cá para me amaldiçoar por ter razão e por ser o único a ver um pouco mais longe do que o calor do Verão, do que o frio do Inverno, e do que o dia de amanhã, enfim, para me manter fiel a mim mesmo, à minha palavra, à minha tendência para auto-punição como forma de perdoar a quem me magôa, o flagelar da alma a que me habituei e que, como se estivesse munido de antidoto, permito que me envenene o sangue, que me mate um bocadinho todos os dias sem eu conseguir fazer nada para o impedir, no límite, para não escapar ao meu destino. Tenho nome de santo…
Em Santarém exercí uma certa capacidade investigadora e perseverante que tenho e em menos de 2 horas encontrei uma pessoa da qual só sabia o nome e nada mais. O homem, aquela merda de homem, não quer saber do filho (há muitos assim por aí, merdas de homem, e estão mais perto do que se julga), e mesmo quando o confrontei com a morte inevitavel que se lhe augura ao filho, se não o ajudarem, não obtive mais do que um olhar enterrado no chão… Puta que o pariu, “pit’chaúba” uma vez é “pit’chaúba” para sempre, e só se deixa enganar quem quer. Resta-me agora accionar as autoridades competentes e tratar do internamento compulsivo do rapaz, doente, esquizofrénico, de corpo deteriorado e mente inimputavel. Segui viagem, derrotado, revoltado, a arrancar alcatrão, mas sem lágrimas… essas guardo para os animais abandonados quando não os consigo salvar.
Próxima paragem, noutra Cidade, numa florista onde já começo a ser conhecido, e mais adiante um momento privado e uma promessa cumprida, renovada, uma promessa para a vida e de onde só o toque da sinêta me fez despertar.
De seguida, um café com leite e uma sandes, partilhados de coração, dois dêdos de conversa divertida, saudades, sorrisos e lágrimas contidas, e uma ligação afectiva que as mentiras, manipulações ou calúnias não conseguirão destruir… e por fim um abraço sentido, que tanto me surpreendeu, e que quase deitou abaixo o meu ar de pateta. De facto o amor, em todas as suas formas, é mais espesso que o sangue! O meu sem dúvida que é.
No caminho de regresso, a quase 200 quilometros de casa, a noite trouxe o frio, e a estrada trouxe novas aventuras, como se eu lhes conseguisse escapar, e metade do que tinha planeado ficou por fazer. Ontem tive um dia como tenho tido a vida, gratificante...
...e hoje é o dia depois de ontem.

Porque ontem o caminho não me levou até ti...

"Fiquei lixado por não teres ficado toda contente e entusiasmada com a ideia de tomarmos um cafézito hoje... não sei explicar porquê, talvêz na ânsia de sair da minha letargia me agarre a qualquer manobra, improvavel e vã que seja... não te recrimino, simplesmente fiquei desapontado. Não foi contigo, percebe, foi comigo, por me ancorar em nem sei bem em quê, como se estivesse à deriva e o destroço onde me agarro não tivesse sustentação para se manter a flutuar se eu me agarrar a ele. Desculpa …não sei se me consegues aturar um dia inteiro... mas na boa, não penses mais nisso, tomaremos um café, terei o prazer de me apresentares a C quando for conveniente, ensino-te a andar de bicicleta quando os dias estiverem mais constantes e estarei ao teu lado quando entrares no tribunal em junho... por agora, qualquer desculpa serve para eu ir andar de mota, tomar café contigo pareceu-me ser a união do util com o muito agradavel... saio de casa sempre sem mapa. Não te preocupes"

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

A voar baixinho de Virago

Cascais - Oculista, Tribunal e P.S.P.
Cacém - Encomendar eixo para o 405
Lisboa - Visitar a Mamã em casa da Chris e P.J.
Azambuja - Estaleiro dos Batistas e Almoço com Hernâni
Santarém - Procurar o Pai do puto indigente que conheci em S. João
Torres Novas - Cumprir promessa e aceder a convite
Rio Maior - Reunião com Nuno Santos
Azambuja - Mecânico, Mário Pinto e mais o que vier...
Montijo - Dar um beijinho na Raquel
Almada - Talvêz provocar uma coincidência
Lisboa - Café (ou jantar) com a Fernanda
Algés - Beber um copo com a Mafalda

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

O homem da casa

-Então Sobrinha, estás a treinar a usar o garfo na mão direita?
-Não, é que caí do trampolim na aula de ginástica e doi-me levantar o braço.
-Hmmm… isso foi hoje?
-Não, foi ontem.
-Mas doi-te o braço?
-Não, doi-me aqui de lado no torax
-É aqui que te doi?
-Aiii… sim é aí.
-Tosse lá, doi-te?
-Cof-Cof… Aiii… doi-me isto tudo aqui…
-Inspira fundo, doi-te?
-Sim, no peito…
-…e se eu te pressionar o Externo, assim, doi-te?
-Sim, um bocadinho, aqui de lado…
-OK, tens uma costela partida. Acaba de jantar que eu já te levo ao Hospital.

Algures na internet...

"Só não sinto borboletas no estomago porque acho um nojo"

...fez-me lembrar o Verão passado.

Reflexo de mim

Ao fazer um "Post" simples, sem textos elaborados e só com uma imagem, pensei que alguns comentários que recebo aqui iriam conseguir subir de nível e de qualidade... Mas a julgar pelo post abaixo, enganei-me redondamente!

terça-feira, fevereiro 17, 2009

12 pessoas, 1 caracteristica comum

I felt it all, just like a cannonball


You're tellin' lies, so don't you criticize
Yeah I got used, all messed up and abused
You let me down, with all your runnin' round
Still you pretend and try to call me friend

don't say a word, I know just what I heard
Yeah you've been loose, you just got no excuse
Just feel my rage, why can't you come of age?
I felt it all, just like a cannonball

Then you got mad, you said that I'm all bad
So what's the use, you lied and that's the truth
You took the key and drove right out on me
I never knew, put all my trust in you

OK that's it, I'm leaving now, I quit
I was unwise, so don't apologize
I paid the price, for taking your advice
I felt it all, just like a cannonball

You can say what you want all day
But I've never been so outraged
I'm washing my hands of you
How could you be so untrue
You know I can't stand no more

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

"What you gonna do without me now...?"

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Cáustico

Em vão me refugío no chamado “bloqueio de escritor”. Faço birra comigo próprio e não escrevo, faço um favor ao mundo, não exteriorizo, não nada, protejo-me mas não sei muito bem de quê, ou porquê… Talvez de momento eu prefira evitar mais exposições gratuitas; mostrar o que se sente é dar o flanco, e mostrar a própria natureza ainda mais flanco dá. Ele é valente, tem as costas largas e é o maior da rua dele, ou talvez não seja tanto assim, talvez o saco já esteja tão cheio que se torna cada vez mais dificil de carregar com ele ao lombo... O que escrevo não ilustra de longe o que sinto, não encontro as palavras certas, e a fluidez de pensamento não se materializa na escrita. Perco-me em devaneios e anseios... e sem saber como, guiado por aquela luz de presença que insiste em se manter acesa, passo a passo, arrasto a âncora e vou conseguindo não ser levado pela maré, nem pela corrente de ar. Na minha cabeça ecoam citações sem sentido aparente, referências pessoais e memórias ocasionais, e a escrita alimenta e não seca um lacrimejar eminente e persistente que eu nem consigo perceber, quanto mais explicar… e perco-me no conflito entre a memória e a consciência, numa batalha que perco, num arrependimento de que não me consigo libertar e que nem sei porque tenho que o sentir…
…foda-se, ‘tou todo queimadinho!
Escondo-me em casa e na rua, escondo-me do trabalho e da noite, escondo-me de mim e do mundo, escondo-me estupidamente do passado e do futuro, e vivo o presente a esconder-me do dia seguinte, e do acordar em sobressalto e olhar para o lado e não me lembrar com quem é que estou a acordar …e fugir, não telefonar e não aparecer e tomar banhos e duches uns atrás dos outros para lavar o corpo e expurgar a mente, afastar da memória a troca de fluidos, a carne e o nôjo que me mete. O refugío é vão, e mais vale nem me tentar esconder, mais vale mesmo escrever, escrever até adormercer …como se o que escrevo fosse algo de muito importante.
Vence-me a indiferença, a falta de vontade de gostar seja do que for, seja de quem for, o tédio de tudo o que me rodeia, o desinteresse total nas coisas que gosto de fazer, nas pessoas com quem gosto de estar, nas pessoas de quem gosto, e nas pessoas de quem não gosto e que por mim até podiam morrer amanhã.
...e enquanto a música marca passo e eu não substituo a pilha do relógio de parede, o caderno, por não ter teclado nem rato nem ecran, faz-me sentir cego. Apercebo-me disto e fixo a caneta na mão, mais forte que uma baioneta, e escrevo ao compasso da música até ficar rouco, até ficar louco, até as benzodiazepinas deixarem de fazer efeito e eu poder voltar a sentir o peito esmagado pela ansiedade de cada novo dia, e sentir o moscatel, com sabor a mel, a correr-me na alma e não nas veias. Sentir-me vivo na escrita, hoje como ontem e sem mêdo de amanhã, enfrentar o mundo, confrontar-me com o que escrevo...

-Puta que pariu esta merda! Nem me reconheço...

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Pagar dívidas alheias

Francisco - "toma lá que o filho é teu" - Diz:
Olá Paulo.
Visitei recentemente o teu blog e apercebi-me que tens tido uns dissabores na vida real... Não sei como vais interpretar isto, mas embora a realidade seja um elemento vivo e em permanente evolução, eu não sou um homem de memória curta. Isto dito, se alguma vez precisares que alguém vá à Figueira passar um correctivo em alguém que te esteja a importunar, podes contar comigo.

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Caligrafia, ortografia e estnografia

Tenho andado a escrever de papel e caneta, a escrita no limite de mim.
-Vai sair bacorada!

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Se a presunção fosse merda...

...haveria por aí muita gente a entupir a sanita!

domingo, fevereiro 08, 2009

Do outro lado do rio

A relva não é mais verde, mas a chuva é igual.

sábado, fevereiro 07, 2009

Bauhaus - Noite de rock (versão "Éne")

Sempre a bombar!

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Retrato da vida de outros... poucos!

Para quem quizer acreditar, eu revejo-me nesta situação:

Um gajo acorda com a maior de todas as ressacas, vira-se, e ao lado da cama está um copo de água e duas aspirinas. O gajo olha em volta e vê a sua roupa passada e pendurada e o quarto está em perfeita ordem.
Na almofada do lado encontra um bilhete da sua mulher:
- Querido, deixei-te o café pronto na cozinha. Fui ao supermercado. Beijos.
Ele desce e encontra um grande pequeno-almoço à espera dele. Pergunta ao filho:
- O que aconteceu ontem filho?
- Bem, pai, tu chegaste às 3 da manhã, completamente bêbado, vomitaste o tapete da sala, partiste o móvel quando caíste e deste cabo do olho ao bater contra a porta do quarto.
- E porque é que está tudo arrumado, café feito, roupa passada, aspirinas para a ressaca e um bilhete amoroso da tua mãe?
- Bem, é que a mãe arrastou-te até a cama, tirou-te os sapatos e quando te começou a tirar as calças, tu gritaste:
- Larga-me sua puta, larga-me que eu sou casado!!!

Sacado sem permissão do blog do Pinto

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

AWOL

"...um passo atrás
de volta a casa,
sou átrio,
nunca a sala.
tenho planos p'ra hoje,
muitos planos p'ra hoje
que o futuro não sabe a nada..."

O teu sms salvou-me de fazer um erro

Ontem apaguei um dia do calendário.
À noite, depois da noite, não fiquei lá, mesmo que a barba não tenha picado, mesmo que a carne quizesse ser fraca, mesmo que tenha bebido demais para conduzir... e foi o que fiz. Virei costas e vim-me embora, e preferi gastar dinheiro no hotel em Vila Franca de Xira (antes que me espetasse num poste) do que ter room service em casa alheia uns quilometros mais a norte.
Brevemente terei que lá voltar, e talvez tenha que apagar outro dia...
...mas já vou vacinado!

Obrigado

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Mostro-te o que ouço, diz-me quem sou

Mais um desafio que aceitei, mais uma vez da Nina, (obrigado por te lembrares de mim). Se tem a ver com música, tem a ver comigo! O objectivo é responder às 10 perguntas abaixo usando apenas nomes de músicas de uma banda que se goste. Eu escolho os Marillion (surprise, surprise)




1) És homem ou mulher? The Invisible Man (Marbles - 2004)
2) Descreve-te: Man of 1000 faces (This strange engine - 1997)
3) O que as pessoas pensam de ti? The man from the planet marzipan (HiTR - 2008)
4) Como descreves o teu ultimo relacionamento? Living with the big lie (Brave - 1994)
5) Descreve o estado actual da tua relação. Cinderella Search (Fugazi - 1984)
6) Onde querias estar agora? Neverland (Marbles - 2004)
7) O que pensas a respeito do amor. Between you and me (Anoraknophobia - 2001)
8) Como é a tua vida? Beautiful (Afraid of sunlight - 1995)
9) O que pedirias se pudesses ter um desejo? Built-in bastard radar (marillion.com - 1999)
10) Escreve uma frase sábia. Happiness is the road (Happiness is the road - 2008)

Quem quiser experimentar... força! É divertido! ...e é mais difícil que parece.

Para mais informação, downloads, fórum, discografia, letras, merchandising e montes de ofertas sobre os marillion, basta clicar aqui e entrar no site oficial da banda! Para o club de fans oficial em portugal, é só seguir o link "marillionados" na secção "dutty free" ali na coluna do lado.

Frase do dia:

"-Toma lá que o filho é teu!"

Deste lado do Rio...

-Muito obrigado Raquel.



Mesmo que tenhas a mania da Lua,
para mim tu és sobretudo uma estrela!

Bjs
F

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Chove em Lisboa


...e eu que esta semana tenho que ir ali ao Ribatejo.
Vou com o tempo a condizer com o local!

Pequenos prazeres...

Carburador de gasolina s/ injecção p/ motor atmosférico

-> Desmontar
-> Limpar
-> Montar
-> Afinar



Às vezes passa-me pela cabeça que teria tido tanto ou mais gosto em tirar um curso de Engenharia como o gosto que tive em tirar um curso de Gestão...

domingo, fevereiro 01, 2009

Sessão de Domingo - a viajar no tempo

Em 1984 chegaram às salas de cinema em Portugal 3 filmes que marcaram uma geração e que inspiraram muitos outros filmes durante anos a fio, até aos dias de hoje, e que marcaram um estilo muito próprio do cinema americano: As fábulas de música e dança.

Destaque para o "Streets of fire", aqui o trailer original do filme.

Streets of fire - Uma verdadeira fábula de Rock & Roll onde os estilos dos anos 50 e as cores dos anos 80 se misturam muito bem. Diane Lane mais sensual que nunca. BSO fantástica!
Flashdance - Um filme de gajas, sensivel, um hino à sobrevivência muito ao estilo do "Fame". Primeiro papel importante de Jeniffer Beals 20 anos antes da "Letra L". A BSO fala por sí.
Footloose - Retrato da sociedade conservadora no interior dos EUA, e uma BSO a condizer. Kevin Bacon no início de uma promissora carreira com o já falecido Chris Penn (irmão do Sean Penn).