sábado, janeiro 31, 2009

E ESTE CÉU SEMPRE CINZENTO

m homem é aquilo que é, mais aquilo que faz e aquilo que lhe acontece. Um homem é quem é, mais o seu bom nome, a sua honra e os princípios que traiu ou não traiu. E vive com isso e é julgado por isso pelos outros. Mas nem tudo o que lhe acontece, nem todo o julgamento dos outros, depende da sua acção ou da sua vontade.

Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 31 de Janeiro de 2009

Mais um excelente artigo do escritor no Expresso desta semana. Por mim até tinha ficado apenas por este primeiro parágrafo, porque com o resto concordo demais para estar a acrescentar; Além disso aborda um outro assunto do qual já estou farto de apenas ouvir falar.
-Pergunto-te Miguel, em última análise, o que um homem é não engrandecerá quando quem o julga não sabe o que faz, e um homem tem que se julgar a sí próprio?

sexta-feira, janeiro 30, 2009

News Flash

Aparentemente determinado café bastante conhecido no Murtal (entre S. Pedro do Estoril e a Parede) foi assaltado há 2 noites atrás por 2 blacks mascarados e armados. O mesmo MO, a mesma hora, guito da caixa, clientes roubados e desta vez com direito a tiro de caçadeira para o tecto. É provavel que daqui em diante, metade dos carros suspeitos que se vêem por aí à noite sejam gatunos, e que a outra metade sejam milícias de vigilantes.
Não me admirava mesmo nada...

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Lucidez silenciosa

Após 4 anos a brincar aos adultos, 2009 afigura-se como o ano de todos os desafios...
...e de todos os perigos!

Off topic

Negligência: (do latim "negligentia"), é o termo que designa falta de cuidado ou de aplicação numa determinada situação, tarefa ou ocorrência.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Ouvido de passagem

"estamos a pagar as políticas sociais feitas à cão desde o 25 de abril"

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Sintomático da noite de ontem

...depois do jantar, e da reunião mensal da Associação de Moradores da Q. da C., onde sou Vogal da Administração, hesitei em não ir ao café... Mas fui.

Ontem ganhei a lotaria ...e com o "ferro" em casa.

Era a minha "festa", a 3ª daquele jogo de King... Sentado de costas para a porta do Bar entretinha-me a ordenar as cartas na mão enquanto os parceiros de jogo negociavam as vazas que me ofereciam. A 1ª parte correu-me bem e tinha jogo para ir para nulos e “enterrar” o adversário directo que tinha mais pontos que eu. Nada o faria antecipar, mas daí a instantes toda a minha existência estaria em jogo na mesa…
Não costumo jogar às cartas ao Domingo à noite, aliás, não costumo jogar às cartas, nem costumo estar naquele bar aquela hora.
De repente a porta abre-se com estrondo, bate na parede e volta-se a fechar enquanto alguém do lado de fora gritava algo imperceptivel. Um segundo pontapé e a porta abre-se outra vez acompanhada por uma frase que a minha estupefação não registou imediatamente. Sendo eu o primeiro e mais perto da porta, por instinto, levantei-me num salto, brandi a cadeira no ar e com a rotação do corpo preparava-me para desferir um golpe naquele perigo eminente quando o meu gesto foi parado pelos canos serrados de uma caçadeira a meio metro da minha cara. Fitei os olhos vermelhos na máscara de sky e pousei a cadeira.
Eramos 9 pessoas no bar, uma mulher e 8 homens, homens feitos, grandes. Entre o meu thai-boxing, o rugby do JM e o enorme porteiro de uma conhecida boite de lisboa, nem um grupo de forcados ali tinha uma hipotese… Mas não, eles eram 4 miúdos sem tamanho para levarem um estalo, armados com uma caçadeira de canos sobrepostos e serrados, uma mini pistola que me pareceu uma beretta 6,35 e um taco de golf. O que ficou à porta não reparei se estava armado. Todos emcapuzados, de luvas e de cara tapada. Vozes adolescentes, esganissadas e com inconfundivel sotaque de black, ecoaram nas paredes:
-Tudo quieto! Dá o dinheiro páh, dá o dinheiro! Ninguém mexe!
Passou-se tudo em menos de 2 longos minutos. Marchou o dinheiro da caixa, o portatil do bar, uns telemoveis, umas carteiras, uns dinheiros e o meu blusão de cabedal que entretanto tinha caido para o chão (e de onde a carteira por sorte saltou para debaixo de uma mesa), mas que foi deixado cair uns metros à frente durante a fuga para as traseiras do prédio onde um carro que não chegamos a ver os aguardava.
No quente do momento acho que a leitura diária do Correio da Manhã me serviu para alguma coisa: Entregar tudo, obedecer, não resistir.
O resto da noite, após a presença da PSP, foi passado repartidos em 3 carros a palmilhar asfalto em todas a zonas mitras da região, e agora já sem as calças na mão e em pé de igualdade…
…e eu, que me mantenho caladinho a julgar que sou o único pistoleiro da minha rua, afinal apercebo-me que mesmo civilizado, de classe previligiada e com formação académica superior, sou também membro de um gang que facilmente passa a linha da marginalidade.
É complicada a natureza humana, é a vida em sociedade urbana, enfim, é a pura antropologia das tribos. Felizmente não os encontramos e que se foda a guita e o telemovel.
…e o meu blusão de cabedal, este blusão de cabedal, tem mais uma história para contar, e eu tenho mais um dia para conta-la!

domingo, janeiro 25, 2009

Nota mental... Atchim...

Comprar um fato de espessura 5.2 e não voltar a surfar em Janeiro sem botas.

Cabeça manda, coração obedece, corpo sujeita-se

Sempre acordei cedo, mesmo ao Domingo. Hoje despertei de um sônho que já não me consigo lembrar... é pena, porque raramente sônho e gostava de saber com o que é que sônho. Como ontem adormeci com os óculos postos agora não os encontro perdidos na cama e não consigo ver as horas... Pela janela a claridade é inequivoca, não está um dia de Sol mas também não está a chover, talvêz vá à "missa" no Cabo da Roca, até porque já não ando de mota há mais de uma semana e gostava de encontrar um motard meu amigo que é assíduo do Cabo da Roca aos Domingos de manhã. Tomei um duche rápido, vesti-me a preceito mas sem me barbear (é que dá trabalho andar a acertar a barba todos os dias) e só depois saí do quarto. A casa está deserta. Na cozinha engoli uma banana e um yogurt liquido e perdi 5 minutos a procurar o capacete antes de me lembrar que o deixei na garagem da última vez que andei de mota. O óculos devem ter caido para trás da cama, quando voltar para almoçar procuro-os. Já na rua dirigi-me à Pastelaria para tomar café, rápido, ao balcão. Entrei calado. A empregada meteu-se com o meu carro novo mal estacionado e com uma roda em cima do passeio.
-Então Dr., aquele é mais difícil de estacionar...
-Mais ou menos.
-Se calhar a noite também não ajudou...
-É, foi um bocado das duas coisas.

Bebi o café e comi um pastel de nata. Paguei e enquanto esperava pelo troco entrou um senhor que cumprimentou outro senhor com um afável "Boa tarde" e que estendeu largas cortesias de simpatia às empregadas de balcão...
(-Boa tarde???)
Procurei um relógio nas paredes do establecimento... 14:47h. "Ó menina, aquele relógio está certo?" perguntei à empregada sem esperar pela resposta, e saí para a rua. Bolas, já são quase 3 da tarde, pensei que ainda era de manhã, ainda por cima está a começar a chover. Voltei para casa, troquei de roupa, e resolvi ir ver se havia ondas, afinal tenho um carro novo e a prancha para variar cabe lá dentro!
Encontrei os óculos escondidos entre o colchão e a cama, e confirmei as horas: 3 da tarde!
Dei comigo a rir-me de um pensamento que me ocorreu por me ter levantado tão tarde:
Sabe bem ter 18 anos, e eu há 20 que não me lembro o que isso é.
Fui ver o mar.

Bar Quiz Night

Esta semana tocou-me a mim fazer o "Quiz" e fornecer a respectiva apresentação em PowerPoint (que deu um trabalhão a animar). Gostei da experiência de testar os conhecimentos dos outros, mas para futura referência, acho muito mais giro participar e tentar responder, do que ser eu a inventar as perguntas e a não poder participar nas respostas.
Se alguém se quizer aventurar, surpreenda-se. (As respostas estão nos comentários ao Post)

> Como se chama o vento oriental mediterrânico proveniente do Deserto do Sahara que atinge velocidades de furacão no norte de africa e na europa do Sul?
> Qual o único desporto em que não é permitido ser canhoto?
> Onde desagúa o rio Danúbio?
> Que 3 veículos em segunda mão foram colocados à venda por 27 milhões de dolares cada um em Dezembro de 2008?
> O que inventou Alfred Nobel?
> Quem foi o realizador da trilogia “O Padrinho”?
> Indique uma das 2 capitais europeias da cultura em 2009.
> De que cor é o pavilhão de um navio que esteja de quarentena?
> Que filme com Sean Connery no papel de James Bond não faz parte da filmografia oficial do “007”?
> A Cidra faz-se atravez da fermentação de que fruto?
> Qual do Beatles tocava viola baixo?
> De quem é esta lei: “Olho por olho, dente por dente
> Complete o provérbio: “a brincar, a brincar…”
> Em que países ficam respectivamente as cidades de Timbuktu e Katmandu?
> Indique os 7 pecados mortais.
> Em que localidade portuguesa podemos visitar o Museu do Arroz?
> Que album dos Pink Floyd relata episódios da vida de um jovem chamado “Floyd”?
> Como se chamava o Consúl de Portugal em Bordéus em 1944?
> Se entrar num comboio na Parede em direção a Lisboa, chegar a Algés e voltar até Cascais e apanhar outro comboio até Alcantara qual o total de estações da CP por onde passa?
> Qual é a divísa da República Popular da China?
> Qual é a 2ª pessoa do plurar do verbo “IR” conjugado no presente do conjuntivo?
> Que local emblemático da Capital Francêsa foi tomado na revolução de 1789?
> Como se chama a Rua onde estão os CTT em S. João do Estoril?
> Na telenovela portuguesa “Chuva na Areia” difundida na RTP1 no início dos anos 80 havia um personagem que terá sido castrado. Como se chamava esse personagem?
> Quanto mede uma milha terrestre em metros e a quantos quilometros correspondem 55 milhas?
> Quem casou com Dª Inês de Castro depois de morta? Quem a mandou matar?
> O que significam os pontos brancos no Brasão nacional?
> Qual o maior orgão do corpo humano?
> Pelo que é conhecido Fabergé?
> Qual era a profissão do herói da URSS Yuri Gagarine?
> Como se chama este actor? (foto do actor americano Denis Quaid)
> Em que mêses se comemora o ano novo chinês?
> Complete a sequência M, D, C, L, X, V, _
> O que é a "Hipopotomonstrosesquipedaliofobia"?
> Pelo que ganhou o Prémio Nobel da medicina, o Cirurgião Neurologista Egas Moniz?
> Que freguesia do conselho da Figueira da foz tem 5 vogais seguidas no nome? Q _ _ _ _ _ S
> De quem é esta frase “Já poeta não sou...”
> Como se chama a boutique na Praceta da Carreira?
> Escreva o número 1666 em númeração romana
> Como se chamava o desenho animado com um chapéu de casca de ovo?

sábado, janeiro 24, 2009

O leão mostr... errr... enfim, dá um ar da sua raça.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Discurso ensaiado

Pelo caminho de regresso a casa vim a pensar neste post. Regra geral o que escrevo aqui no blog é fruto do momento, mas a estrada por vezes inspira-me as palavras…
Pensei em escrever algo do género: Vendo AX, não… Dou AX… não, não… Pago a quem me levar a merda do carro daqui para fora!
Mas depois acalmei-me, refleti, alheei-me da realidade e refugiei-me na memória para tomar a decisão acertada. Este AX tem história, tem uma grand’a história. Comprei-o em Alenquer há mais de 4 anos, numa tarde de calor. O carro tinha bom aspecto, poucos quilometros e era barato, e económico! Nesse mesmo dia já tinha comprado também um Renault 4L para a Ana, branco, lindo!
Aquele AX foi connosco para França, fez inúmeras viagens a Trás os Montes e montes de viagens a Santo André. Foi a Salamanca, ao Algarve, a Evora, ao Porto vezes sem conta, à Serra da Estrela , andou no mato, andou na praia, atravessou um rio (um ribeiro...) e passou por mais aventuras do que agora me consigo lembrar… foi taxi, foi camião, foi avião, foi sala, foi discoteca, foi quarto e foi cama, e houve viagens em que até deu para dormir nele.
Não o vou descartar com escárnio (tal como não o fiz com a Virago).
O AX precisa de uma porta de pendura, de uma rótula de transmissão direita, de fixar o vidro do condutor e de colar o tablier (reparação total cerca de 150€). É de 1989 mas só tem 60.000Kms, é preto, 1.1 TRE, 60 CV, 5P, VE, FC, DA, 2 Reg., a pintura está queimada do Sol e tem vidros levemente tintados de origem. O banco do condutor está solto e o banco do pendura ainda tem aquela queimadela de cigarro que embora eu tenha dito que não fazia mal, me fez emaranhar pelas paredes acima. É um carro com pouca pinta mas com muito caracter (e com personalidade própria quando fica muito tempo parado). Pessoalmente acho que o carro já ultrapassou largamente o seu tempo de vida útil e só mesmo se fosse pelo valor sentimental… Sim, afinal de contas fiquei agarrado ao Civic quase 10 anos, o AX não deveria ser diferente.
Algo em mim me compele para deixar o AX preto aqui à frente de casa durante o fim-de-semana. Deixar no porta-luvas os documentos (o seguro expira no Domingo e a inspecção no fim do mês!), e deixar o Modelo 3 do contrato de compra e venda, assinado e com a data em branco. Junto dos documentos poderia deixar o cartão de um mecânico amigo meu em Azambuja, que conhece o carro, trabalha bem e leva barato. Ou até mesmo eu o poderia arranjar, e era com gosto. Arranjei-o tantas vezes…
…e se alguém, que por acaso ainda tem uma chave do carro, quizesse ficar com ele, era só vir buscar. Com jeitinho eu até o ìa lá pôr.
Mas não. A pessoa que faria esse género de coisa já não sou eu.
Cabe-me a mim a tarefa, meio árdua e meio constrangedora, de abater o AX preto.

Ontem foi dia de compras

* Um disco-rígido externo, portátil (do tamanho de uma cassete), muit’a nice e cheio de design, com 320 Giga e alimentação por USB.
* Um “arrefecedor” de laptop (obrigado pela dica Raquel), de aluminio fosco, com 3 ventoinhas e 3 velocidades, com alimentação por USB e 2 portas USB 2.0 suplementares. (estou a pagar o portátil, em dinheiro e em paciência, é bom que dure pelo menos mais um ano).
* Uma pen de 16 Giga (só porque estava em promoção)
* Um rôlo de 25 DVDs HD/R Sony, (com oferta de 10€ de desconto na pen)
* Um manual de instrucções de D.I.Y. e Briccolage (pois é, ainda não consegui colar os azulejos que cairam na casa de banho em Agosto)
* Uma mala de laptop (para reformar a que tenho há mais de 5 anos).
* Um pente para barba (vaidade obriga)
* Um perfume novo (ao fim de 15 anos de Minotaure, um upgrade à pinta-brava).
* Um carro (usado, claro)

quinta-feira, janeiro 22, 2009

A analogia do século

Há coisas no mundo dos automoveis que ainda conseguem surpreender.
Ao negociar a compra de um carro usado ouvi a seguinte pérola: "Ter um carro em segunda mão é como andar com uma mulher divorciada... Ambos sabem com o que podem contar".
-Depois disto foi toma lá dá cá e negócio fechado!

quarta-feira, janeiro 21, 2009

A explicação da casualidade

Ao procurar no google informação sobre um problema de mecânica especifico, para minha surpresa, descobri que existe um excesso de fóruns sobre carros e mecânica e tunning e trapalhadas desse género;
A pergunta que me ocorreu foi se estes gajos não têm mais nada para fazer na vida!? Não têm familia, hobbies, uma mulher com quem partilhar o tempo...?

…e na minha cabeça ficaram imediatamente explicadas uma série de outras situações com que tenho sido confrontado recorrentemente desde que sou solteiro outra vez...

Ouço ao longe o som do Mar...

Leitura recomendada: Abril de 2008.

terça-feira, janeiro 20, 2009

Desafiar o Blog

Já há muito tempo que não vinha aqui aterrar um “Desafio”… Este chegou-me pela mão da menina que escreve no blog The woman I see. Aceitei-o com todo o gosto.

As regras são as seguintes:

1. Escrever uma lista de 8 desejos que quero que aconteçam em 2009;
2. Convidar 8 bloggers a responder ao mesmo desafio;
3. Mencionar e comentar no blog de quem partiu o desafio;
4. Mencionar e comentar no blog de quem recebe o desafio;
5. Mencionar as regras.

Apenas uma pequena nota introdutória para dizer que ao pensar nos meus 8 desejos apercebi-me que os mesmos apenas reflectiam os meus medos… Por isso resolvi desprender-me um pouco de mim próprio e escolher desejos que, a concretizarem-se, façam toda a diferença!

Assim, sem ordem de prioridade, em 2009 desejo:

* Que seja descoberta a fórmula da fusão nuclear a frio.
* Que as mudanças climatericas levem a chuva ao hemisfério Sul.
* Que a crise economica mundial não cause nenhuma guerra.
* Que os maus tratos e o abandono de animais passem a ser punidos com cadeia.
* Que se descubram vacinas e curas para as doenças mortais.
* Que quem está sem mim esteja melhor do que comigo.
* Que o Estoril-Praia suba à 1ª liga.
* Que nada aconteça que me faça voltar a andar triste.

…e se entretanto lá para Maio ou Junho me sair um prémio chorudo qualquer, então o Estoril-Praia bem que pode esperar pela proxima época para subir de divisão.

Passo o desafio a estes 8 bloggers:

Aos Taninos que ficam No fundo da garrafa
À Gala do blog Troca de olhares
À Laura que mora num T1 debaixo da ponte
À Nina que escreve no Nina’s diary
Às Comadres que animam o blog CC&Cª Lda
Ao Avis Rarum que controla qualquer Ave Rara
Ao Henrique que pedala no Hocoka
À Smootha que se esconde na Lua Secreta

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Olhe, desculpe... a sua barba pica?

take3 Imagem GIF animada desenvolvida por Smootha.

Ouvido no corredor

"Aquela barba dá-lhe um ar de Senhor, até parece mais velho..."

domingo, janeiro 18, 2009

Domingo cinzento – Sessão tripla

Fazer sessões triplas de cinema em casa, ao Domingo, sobretudo quando chove na rua, não é mais do que sintomatico do trafego ilimitado 24/24h da minha ligação à Internet. Continuei com o cinema europeu:

Plunkett & Macleane (1999) - Uma comédia de acção passada no sec XVIII. Robert Carlyle e Jonny Lee Miller juntos 3 anos após o fabuloso Trainspotting (1996)
Run Lola Run (1998) - Do realizador de “O Perfume” (Tom Tykwer), um filme alemão com uma banda-sonóra de cortar a respiração. Franka Potente no início da carreira.
Le Guignolo - (1981) O veterano actor francês Jean-Paul Belmondo, aqui num dos seus melhores papeis de super-palhaço. Um clássico.

sábado, janeiro 17, 2009

Sou quase lixo, sou quase nada...

A Banda Sonóra do dia de hoje
Mesa - "Fiordes"
...e quem quizer que vá procurar a letra,
que eu procurei e não encontrei...

A incoerência de ser coerênte 2.0

Hoje o dia cinzento fez-me lembrar de ti, e apercebi-me que muito antes de saber que tu existias, eu já te conhecia daqui, porque eu já por aqui tinha andado ...e o dia passou!

TVi ao jantar, estúpido!

Arroz-branco, ervilhas, filhoses de presunto e salada. Um copo de vinho, conversa em família e no canto do olho a Manuela Mourox Guedes a apresentar o Jornal da Noite da TVI; O som suficientemente baixo para se conversar à mesa. Coisas da minha sobrinha de ver a novela juvenil antes das notícias e deixar a televisão ligada naquele canal horroroso.
A Mamã (que ainda cá está em casa a passar o Natal, hehe) não resmungou por a televisão estar ligada à hora da refeição, não se apercebeu... Do nada a minha atenção escapou por um instante para as tais badaladas e infelizes palavras do Cardeal de Lisboa D. José Policárpo a respeito do casamento de moçoilas portuguesas com homens Muçulmanos. Pergunto-me se porventura um qualquer Amã Mustapha lá da terra das mil-e-uma noites e dos 40 ladrões se daria a propósitos semelhantes sobre os homens cristãos... Provavelmente sim, mas o seu politicamente-incorrecto passaria muito mais despercebido aqui na terra das cinco-quinas.
Naturalmente que nesse momento passaram pela minha cabeça de cristão-católico perguntas que nunca antes me tinha colocado, sobre a religião das mulheres que se cruzaram comigo na vida, louras, morenas, ruivas, coloridas...? Nem por isso; Católicas, Anglicanas, Adventistas, Protestantes, Ortodoxas, Luteranas, possivelmente umas iemanjás, eventualmente Budistas e quem sabe Agonósticas.
Bolas, como é que eu fui arranjar maneira de discriminar as Muçulmanas este tempo todo? ou as Hindú? ou as Judias? Ou espera lá, será que fui eu que fui discriminado?! Crédo!
Na TVi o Jornal continuou e eu deixei-me ouvir os comentários a esse respeito (absolutamente idiotas, tendenciosos e mal informados, diga-se) do Vasco Pulido Valente. Ok, parece que ele até terá dito uma ou outra coisa acertada ao longo dos anos, mas sinceramente, ali, simplesmente primou pelo fala-baratismo gratuito no seu tempo de antena, enfim.... É possivel que lhe passe pela cabeça que nem todos os Muçulmanos são terroristas! Quando me preparava para desligar o televisor, ah não, tarde demais, estava captivada a atenção das 3 mulheres à minha volta e tive que gramar com o resto daquelas tretas de encher chouriço em horário nobre. Eventualmente lá retomámos a conversa à mesa e a TVi perdeu imediatamente um agregado nas audiências do momento, switch off.
Depois do Jantar fui beber um copo com o Bikó que chegou hoje de Évora. Cerca de 6 Horas de conversa com um amigo de há 30 anos (mas há serão melhor?). Durante a conversa abordamos o assunto... então e as Orientais, que religião têm? ...e a pergunta mais importante, será que têm a cena "assim ()" ou será que é "assim (=)"...? -Sabes? -Sabes?
Claro que o Bikó teve a tirada da noite: "Geralmente não sou eu que as escolho, elas é que me escolhem a mim..." Gargalhada! Por mim, sobre este assunto, se o Policárpo fosse mas é pregar para outra freguesia é que rendia, porque foi por menos que isso e por umas caricaturas quaisquer do Moamé que os Muçulmanos iam lançando uma Jihad na escandinávia. Havia de ser o bonito se a moda pegasse aqui no cantinho à beira-mar à conta das bordoadas do Cardeal. Na verdade, em dias como este, não posso deixar de me sentir orgulhoso e previligiado por a minha irmã estar casada há mais de 20 anos com um Persa, e por ter trazido uma pessoa tão maravilhosa para a nossa família.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

959

Integrei o meu blog antigo (link ali ao lado) no "Velocidade de Cruzeiro". Faz sentido, agora já faz sentido não estar dividído, porque o meu passado faz parte de mim. Os novos posts aparecem no arquivo, entre Setembro de 2004 e Maio de 2006.
Alguém perto de mim me alertou para a importância de me perdoar a mim próprio, que é tanto ou mais importante do que perdoar os outros... Já perdoei os outros, acho que agora era mesmo só isso que faltava fazer, perdoar-me a mim próprio...

Entretanto sou famoso, saio em capas de revistas e tudo!

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Maria Alexievna Matveeva

Assim de repente, a vontade foi mesmo apenas de escrever qualquer coisa… Uma forma já conhecida de forçar para fora da mente as pequenas interferências que me estão a condicionar a liberdade de movimentos, enfim, que já me estão a começar a chatear, seriamente, e antes que a coisa descambe para o ponto de não retorno, mais vale escrever sobre fait-divers do que dedicar neurónios a congeminar estratagemas de acção, reacção e retaliação! Não é bom para ninguém.
Assim, acabei de ter uma surpreendente e agradável conversa no messenger com a minha Ex-Ex (Uma “Ex” à séria, não é uma aventura). Mora em Africa, agora em Madagáscar, tendo já passado pelo Mali e pelos Camarões… É casada há uns anos com um amigo comum dos tempos de faculdade em Bordeaux. Ao longo destes anos todos nunca falhou mandar-me felicitações nos anos ou no Natal, mas este ano no Natal tinha falhado, e por isso mesmo deu-se ao trabalho de me contactar para me desejar bom ano novo.
A conversa foi agradável, muito agradável, e divertida! É bom ver que quem nos passou pela vida ficou bem, e ficou de bem connosco, e melhor que isso, que ficamos de bem com essa pessoa. De facto, ser-se capaz de ficar bem é uma capacidade daquelas que pensando bem pouco tem de complicado, até é simples, mas que indubitavelmente ou se tem, ou quando não se tem vive-se com isso amarguradamente.
A Maria é Russa, uma Russa especial. Foi minha colega de Curso e eu teria que ficar aqui 2 dias para escrever sobre as mil aventuras que passamos juntos nos 5 anos em que fomos casados e que vivêmos em vários países da Europa. Uma dessas aventuras foi esta, já a contei aqui.
A minha separação da Maria foi no mínimo uma experiência única. Em 2001 moravamos em Castres, perto de Toulouse, já há uns mêses que a coisa não andava nada bem e uma manhã, após mais uma discussão funcional, fui a um stand de carros usados e comprei o carro maior que eles lá tinham, com uma bagageira enorme, no stand ao lado comprei um pequeno reboque, antes do almoço fui a casa e carreguei todas as minhas coisas no carro e no reboque (roupas, livros, CDs, aparelhagem e esqueci-me dos sapatos), e ao fim do dia já estava a atravessar a fronteira de Vilar Formoso em direcção a Lisboa. Resolvi o problema, tanto para mim, como para ela, e as nossas vidas continuaram. Contudo, porque 2 pessoas que viveram juntas tanto tempo têm a maturidade suficiente para ultrapassar episódios divergentes e carregam na memória uma cumplicidade que nunca desaparece, conseguimos continuar amigos sem necessidade de batermos o coiro um ao outro para apaziguar frustrações.
Hoje, sobretudo derivado da nossa conversa no messenger, tive mais uma constatação que de facto não ando cá por ver andar os outros, que sei o que quero, sei para onde vou e como lá chegar.
Bem hajas Masha, tudo de bom para ti.
Na foto: Paris, 616 dias antes do ano 2000

Flanela na cama

Realmente, em noites como esta não percebo mesmo que histería toda era aquela por causa do aquecimento global da terra...

domingo, janeiro 11, 2009

Verdade

Felicidade não tem código de barras,
Nem os sonhos têm preço, nem desejo tem amarras.
Os poetas não se vendem em plástico,
Nem um mundo sem prazer será fantástico.
Os deuses não se fazem de esmola,
Liberdade não se aprende só na escola,

Uma alma sem sexo não existe
Como um louco sem loucura não resiste,
Futuro não é chá de caridade,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.

Um muro por mais alto não separa
Os que têm fome dos que têm a seara.
A cidade virou hiper-mercado,
Se é da favela, não é gente, é malcriado.
O dono do mundo sentiu-se mal,
Não o deixam destruir a selva tropical.
Vendem-se meninos nas escadas do metrô,
Fome é prisão, humilhação de quem roubou,
O dinheiro transformou-se na vontade,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.

O crucifixo é da cor do cinescópio,
Heroína, cocaína, odor de ópio.
A vizinha estreou-se na TV,
Matou o marido sem saber porquê.
A dor já se vende em vídeo-cassete,
Beatas masturbam-se por Internet,
Sexo compra-se pelos jornais,
Videntes criam novos pecados mortais,
Quarenta índios morreram hoje ao fim da tarde,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.

Pedro Abrunhosa

Diesel Jeans XXXº aniversário

sábado, janeiro 10, 2009

Com a banana no frango

Aqui há dias lembrei-me de uma receita da minha famosa culinária experimental (!?) dos tempos de estudante. Resolvi fazer-lhe um upgrade e sistematiza-la. -Use at your own risk!


Frango no forno recheado com banana
Acompanha com arroz branco e salada de cenouralho (copyright na salada)
Receita para 4 pessoas civilizadas ou para 2 alarves

Ingredientes:

1 Frango grande inteiro (s/ miúdos)

Recheio:

100 a 150 grs de carne de peito de frango picada (carne de vaca também serve)
Miolo de pão q.b.
20 a 30 grs de frutos sêcos à escolha (sugiro pinhões)
6 a 8 Figos sêcos (ameixas sêcas também servem)
1o a 15 cl de natas
3 bananas
1 colher de sopa de flocos de puré de batata instantâneo
1 ovo

Cobertura:

1 cálice de vinho Moscatel (ou vinho do Porto)
1 colher de sopa bem cheia de açucar amarelo (mascavado também serve)
1 lima (limão também serve)

Salada:

3 ou 4 cenouras
2 dentes de alho
1 colher de maionese

Preparação:

Recheio

Num recipiente misturar a carne picada, o miolo de pão (convém estar cortado pequeno), as natas e as bananas.
Deve ficar uma argamassa relativamente consistente.
Corrigir a espessura com os flocos de puré de batata ou com natas.
Juntar os figos cortados em quartos e os frutos sêcos (que ficam mais tenros se forem previamente cozidos em água).

Misturar tudo muito bem (com as mãos que é uma optima terapia).

Encher completamente o frango com o recheio (mas sem escadeirar o animal) e tapar-lhe o dito com o ovo.

Colocar num tabuleiro de bordas altas com um fundo de azeite no fundo (evitar óleo ou margarina). O excesso de recheio, se houver, poderá ser colocado em volta do frango.

Colocar no forno préviamente aquecido a meio gás. Leva mais ou menos 30 minutos. Não convém ter o lume muito alto para não assar por fora sem ter tempo de assar por dentro.

Enquanto o frango está no forno há tempo para preparar uma salada simples e vistosa e o molho de cobertura.

Molho de corbertura:

Fazer um xarope com o açucar amarelo, o vinho moscatel e o sumo da lima.

Salada de cenouralho:

Ralar as cenouras em ponto grosso (guardar meia cenoura por ralar)
Ralar os 2 dente de alho em ponto fino.
Ralar a meia cenoura em ponto fino para aproveitar o alho que ficou agarrado ao ralador e para facilitar a lavagem do mesmo.

Misturar tudo numa generosa colher de sopa de maionese. Parece pouco, mas 1 colher apenas é suficiente, misturar muuuito bem com uma colher.

Cozer o arroz, com pimenta a gosto, mas com muito pouco sal para não se perder o verdadeiro gosto da comida (nada de knorr ou trapalhadas desse género)

Servir à mesa numa travessa, o frango rodeado com o arroz e decorado com rodelas do ovo que entretanto cozeu.

Servir a salada numa tijela à parte (serve cerca de 8 a 10 colheres)

Aquecer o molho de cobertura em banho maria (aka: microondas) e regar abundantemente o frango.

Acompanha com um vinho branco frutado e floral, para variar (Sugiro um Arinto de Bucelas).

Bom apetite.

Toque polifónico

Alô...
Então meu?
Então meu digo eu, 'tás-m'a ligar a esta hora?
Foda-se, estamos à tua espera!
À minha espera?! P'ra quê?
P'ó poker pá!
Hun? Pensei que era amanhã...
Não cromo, é hoje, 'bora!
Ok, 'tou aí daqui a 10 minutos.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Ás vezes sinto que me estão a espreitar...

quarta-feira, janeiro 07, 2009

O primeiro pôr-do-Sol de 2009... quase!

Ao sétimo dia, o céu cobriu-se de cinzento, o Sol escondeu-se e o frio aconchegou-me o cachecol de flanela em volta do pescoço. A Virago pegou à primeira com o mesmo som de V-Twin do costume… não me acostumo, não me farto. Frio de transeunte não arrefece motard.
De uma saída sem destino surgiu uma necessidade de resolver um pendente, em Carcavelos, e porque não, porque se há de arrastar? Fica já resolvido, enfim, pelo menos ficou alinhavado, tipo, To be continued… Desafiem-me a paciência que eu gosto! Há gente que gosta mesmo de procurar azar.
Adiante.
A marginal ao fim do dia é sempre boa de se fazer, e Lisboa é sempre aquele destino cheio de mistério e coisas novas que os anos não conseguiram ainda esgotar. Uma foto aqui, uma café ali, e uma vontade enorme de aguentar mais 1 dia sem fumar enquanto assisto como um narrador participante à vontade esmagadora de acender um cigarro. È uma batalha que não importa quem ganhe me faz sentir que serei eu a perder, e serei eu a ganhar.
Não passei a ponte para o lado de lá, já não há lá nada que eu queira…
Numa esplanada à beira Rio a memória do Verão convidou-me a parar, mas a vontade de continuar em frente foi mais forte. Valha-me a teimosia, valha-me a força de vontade, desgovernada que esteja, descalibrada, confusa, mas sempre presente, sempre capaz de me guiar. Uma volta na baixa, uma volta na zona nobre, uma volta na 2ª circular e deixei o sentido do trânsito trazer-me de volta num troço de auto-estrada congestionado demais para enrolar o acelerador.
No caminho de regresso, já na Marginal, lembrei-me de ir espreitar o Pôr-do-Sol a Cascais, à boca do inferno… Ainda ponderei um café nos jardins da Parede, mas estava frio demais para me sentar numa esplanada... Na boca do inferno tirei mais um par de fotografias, outro par na Marina, estava deserta.
Depois voltei para a Marginal e baladei-me acima e abaixo nas laterais do jardim do Casino, no Estoril. Ao chegar perto de S. João do Estoril ainda hesitei em continuar até Lisboa outra vez, ou ir até Sintra, quem sabe continuar em direcção ao Norte... Mas não, deixei-me ficar pela Costa do Sol, ainda espreitei o mar outra vez, no Tamariz, na Praia da Poça e no miradouro da Praia da Azarujinha... A noite caiu em pleno, enfim, e o frio acentuou-se.
Voltei para casa com uma sensação de alívio, livre...

O último pôr do Sol de 2008

Uma amiga minha com quem tenho passado bastante do meu tempo recomendou-me que eu devia ir dar um passeio, tirar uma parte do dia e ir passear. Vou fazê-lo hoje, ao fim da tarde. Se o tempo se mantiver como está neste momento vai ser a minha desculpa para tirar a mota da garagem pela primeira vez este ano, se chover, vai ser o primeiro passeio a pé à chuva à beira mar deste ano. Pediu-me que tirasse fotos do meu passeio... A esse propósito, ela não sabe, mas tenho o hábito de ir passear (ou não fosse este blog um ponto de encontro das minhas viagens) e de tirar fotos dos meus passeios, ela não sabe, mas se ela não me tivesse sugerido eu ir dar um passeio, eu hoje provavelmente passaria o fim do dia em casa... Obrigado amiga!

terça-feira, janeiro 06, 2009

Com a verdade te engano

Alguém com quem não tenho estado em contacto nos últimos mêses (para não falar dos últimos anos) e que se cruzou comigo num jantar perguntou-me como é que eu me estou a dar com a vida de solteiro outra vez… De facto há coisas engraçadas nas pessoas, algumas não nos perguntam nada, como se nada as surpreendesse e como se o há uns anos tivesse sido ontem; Outras fazem as perguntas mais absurdas de se fazer, como se não nos vissem há décadas mas tendo estado connosco no dia anterior.
No caso concreto, a pergunta veio de alguém que é casado há mais de 10 anos e que passa a vida a lamentar-se da vida que tem. Um gajo que a determinada altura no tempo me pareceu estar um passo à frente de todos nós, mas que com o passar dos anos foi ficando sempre no mesmo degrau. Dei-lhe a resposta que a pergunta mereceu, a resposta que acho que ele queria ouvir:
"-Vida de solteiro? ‘maravilha meu: Fodo mais e bebo menos!"
Disse-lhe a verdade, mas menti-lhe por omissão.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Ocorre-me que...

...a teimosia é uma forma de força-de-vontade!

domingo, janeiro 04, 2009

Domingo em casa - Sessão Tripla

Domingo...
Cinema britânico, porque não?
É cinema de qualidade.
Já ví estes 3 filmes, há coisa de 10 anos atrás, em Inglaterra...
Adorei qualquer 1 dos 3.
Hoje vi-os outra vez, e recomendo-os aos 3.

I Want You (1998). É uma potente história de determinação na reconquista do amor a qualquer preço. 1º papel de lead para Rachel Weitz numa longa metragem.
Naked (1993). Filme potente e pesado, brilhante interpretação de David Thewlis, o amor casual nos anos 90, frio, distante, bruto.
Little Voice (1998). Uma comédia dramática muito simpática onde se descobrem os fantásticos dotes de voz de Jane Horrocks. Prémio de melhor Actor para Michael Caine, again...?