terça-feira, maio 31, 2005

Hoje sinto-me assim...

Image hosted by Photobucket.com-Forte por dois!

segunda-feira, maio 30, 2005

...et la gauche jouie de gloire.

Mais putain, bordel, nom de dieu, qu'est-qu'ils ont fait les français cette fois-ci?
Alors comme ça on a voté "non" pour la Constitution Européenne... Je ne crois pas mes oureilles, quels idiots ces gars la!
Maintenaint, a cause d'eux, tout le proces de development politique et social en Europe est mis en veille d'attente.
Ils ont completement confondu leur politique interne française avec la politique Europeenne en ce servant du referendum en cause pour punir en quelque sorte le gouvernement Rafarin... C'est peut-etre con, mais je suis sure qu'il y a aussi des fortes probabilitées qu'au Portugal, lors du referendum proxain, on va faire paraille, non par-ce qu'ont ait un avis propre mais plutot par-ce qu'on aime bien etre a la mode.
Au secours! Arretêz le monde, je veux sortir!

Segunfa Deira

Há dias em que este Blog faz todo o sentido.

Letras e Números

Não é uma cadeia, mas já vi isto em alguns blogs...

Alphabetis

A –Amadeu, Altruísmo, Arruaceiro
B – Bravo, Bonvivant, Bi-doc
C – Condição, Coragem, Canhoto
D – Dislexia, Diabruras, Dedicação
E – Egocêntrico, Energia, Escrever
F – Francisco, Força, Furtivo
G – Galanteria, Gelatina, G-spot
H – Honda, Hidrogénio, H2O
I – Irmãs, Integridade, Indiferença
J – Justiça, Jovial, (S.) João do Estoril
L – Lisboa, Liberdade, Luar
M – Marta, Mar, Música
N – Neandertal, Nuclear, Nobre
O – Óculos, Obscuro, O-positivo
P – Paco, Pixota, Poder
Q – Querer, Querer muito, Querer mais
R – Rectidão, Racionalidade, Resmungão
S – Sete, Solidariedade, Sol
T – Total, Talvez, Teimosia
U – Ultravioleta, União, Universo
V – Vingança, Vilão, Virago
X – Xadrez, “Xis”, XXX
Z – Zorro, Zapping, Zenga-Zenga

Ao que também acrescento:

Numéris

0 – antes de mim, depois de mim
1 – e mais nenhum
2 – um agora outro depois
3 – mas um de cada vez
4 – quadras soltas por aí
5 – um a mais para a Sueca
6 – irmãs
7 – sorte
8 – até ao infinito
9 – lá em casa

quarta-feira, maio 25, 2005

O fds em discurso directo

Olha, o fim de semana podia ser assim...
Image hosted by Photobucket.comO que achas?
Já agora, acho que vou investir numa coisa destas...
Image hosted by Photobucket.com...para as férias, boa?
Então até logo!

Rubricas

Tenho o mau hábito de por vezes não ser conciso e objectivo no que quero dizer. Frequentemente encontro-me a divagar ou a contar grandes histórias de episódios passados para de uma forma mais ou menos pertinente tentar ilustrar melhor o que quero dizer.
Quem me conhece sabe como me fazer abreviar, quem não me conhece perde o fio à meada, quem não tem paciência irrita-se e quem gosta de me ouvir falar, delicia-se. A verdade é que geralmente falo assim, há quem lhe chame pedantismo e há quem me chame preciosismo. A mim é-me igual, é assim que eu falo.
A essa minha característica chamo “Descascar o eucalipto para chegar ao palito”.
Este post é um exemplo perfeito.
Quando acabei a Universidade, já lá vão 4 anos, voltei para Portugal com uma mão á frente e outra atrás, vinha meio afectado com um pseudo-divórcio que era fruto de um relacionamento que nunca chegou a ser casamento, mas vinha equipado de uma dupla-licenciatura de fazer inveja a qualquer doutorzeco desses que andam por ai a minar o tecido empresarial Português.
Cheio de garra e de iniciativa resolvi criar uma empresa jornalística e editar um jornal (de emprego e afins)… Fiz o projecto, arranjei um investidor, ia arrancar, mas… Fizeram-me uma proposta que na altura me pareceu irrecusável e vim trabalhar para o grupo de empresas onde hoje sou um dos Directores de Exportação.
No decorrer dos meses estabeleci-me de novo neste “cantinho à beira-mar”, desenvolvi trabalho, tirei uma pós-graduação e, entretanto, criei este blog por razões de que falei anteriormente, sem mesmo saber bem o que daqui ia sair.
Como se vê ainda aqui escrevo, talvez com mais regularidade do que a minha consciência permite, mas a verdade é que se tornou um espaço personalizado e integrante da minha actividade quotidiana. Confesso que tenho algum brio no meu blog, gosto dele, gosto de escrever e de ler os comentários que recebo, faço actualizações regulares no design do template, no formato e no conteúdo.
Os mais atentos (ler os mais assíduos) já terão reparado que há 2 ou 3 rubricas que são recorrentes, aparecem de vez em quando, sem agenda nem escalonamento, são espontâneas, assim:

Offline: Que são escritos em momentos de intensidade emocional intrínseca, sem estar ligado à Internet, dos quais só publico o post à posteriori.
Ouvido no corredor: São citações de conversas que inadvertidamente ouço, por vezes sobre mim, geralmente nos corredores da empresa onde trabalho ou noutros corredores, mas que ilustram o estado circunstancial dos meus dias.
Interferências: São as que me dá mais gozo escrever e postar, são o mote do contexto que quero que tenha este blog, divagações minhas, emoções que transbordam para a escrita, podem ser longos “testamentos” ou pequenas frases incisivas. Sou eu, Francisco, nu e cru, voluntariamente dissecado, incognitamente exposto.

Ora da vontade contínua de estruturar um espaço que começou por ser selvagem, decidi criar mais umas quantas rubricas e fazer indicação das mesmas na coluna lateral. Estas rubricas sobraram de algumas ideias que eu tinha para o projecto jornalístico que um dia abandonei, mas que serão alvo de post no meu blog sempre que forem pertinentes, a saber:

Pequenas Ilegalidades: Exposições de situações ilegais, geralmente lúdicas mas por vezes abusivas, que infelizmente caracterizam uma larga camada da nossa sociedade, e que ainda por cima caíram na resignação e aceitação geral, tornando-se impunes.
Peão Invisível: Testemunhos ocasionais de situações bizarras do quotidiano de qualquer transeunte ou qualquer condutor que se aventure nas estradas portuguesas.
Caricatuga: Uma sátira tanto quanto possível ao espírito de Tuga, pós-revolucionário, neo-democrático, febril-de-liberdades, faz-nenhum e coça-a-barriga. Poderá incluir sátira política.
Dito em mil palavras: Um espaço imagem, está na moda e eu gosto.
Comentário a…: Comentários sobre blogs.

Vou gostar de tentar fazer isto assim, talvez me ajude a desenvolver mais a disciplina mental que desenvolvi ailleurs, mas que me esqueci de trazer comigo num belo dia de Sol em Julho de 2001.

Pequenas Ilegalidades

"Estimado Cliente,

Pagamentos por Multibanco só superiores a €3,50"

segunda-feira, maio 23, 2005

Hoje mais do que ontem


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Sinto orgulho no meu Clube

Segunda de Honra

Que barulheira, mal consegui dormir. Cheguei a pensar que havia novo golpe de estado! Ainda por cima dizem-me que hoje é dia de produtividade a dobrar, tenho que fazer o meu patrão enriquecer.
Se ao menos fosse o país que lucrasse com o meu esforço...
A minha equipa de futebol não ganhou o campeonato, mas ganhou muito mais do isso: É que na próxima temporada vai jogar jogos de futebol altamente disputados, com desportivismo e verdadeira afição, os jogadores vão andar motivados e concentrados no que se passa nas quatro linhas em vez de andarem desviados com multiplos assuntos que nada têm a ver com o chamado Desporto Rei.
Também os bilhetes vão seguramente ser mais baratos, os cachecois e bandeiras vão ser todos genuinos e até dá para pagar as cotas que não serão punitivas.
A minha equipa de futebol é o Grupo Desportivo Estoril Praia, e desceu de divisão.
Na próxima temporada disputará o "previlégio" de jogar na primeira liga outra vez... Cruzes canhoto!

domingo, maio 22, 2005

Neto "Xis"

Não conheci nenhum dos meus Avôs, ambos morreram muito antes de eu nascer... A Avó materna também morreu antes de eu nascer mas a Avó paterna (que nasceu no seculo XIX) ainda era viva quando eu nasci, lembro-me vagamente de uma senhora magrinha e de cabelos de neve que vestia um negro elegante e nobre.
Lembro-me de ter 3 ou 4 anos e de ela me sentar na cama dela e me dar caramelos e rebuçados uns atrás dos outros para me manter calado (aparentemente era um puto tagarela).
Lembro-me de ir com ela à missa à Igreja de Sto António no Estoril e de ela me deixar brincar na relva dos jardins do Casino, depois iamos sempre lanchar à pastelaria Garrett, eu comia um pastel de nata e 1/4 de Vigor enquanto ela beberricava um chá qualquer. Depois vinhamos a pé pelo paredão desde o Tamariz até S. João...
Lembro-me mal do funeral dela no ano em que eu fui para a Escola, lembro-me unicamente da palmada que a minha Mãe me deu no velório por eu me ter sujado todo num canteiro junto à capela funebre daquela Igreja que está ao fundo da Avenida da... Igreja, em lisboa.
Ao longo dos anos fui-me servindo dos Avôs e Avós dos meus amigos para compensar essa lacuna que era ser orfão de Avôs e Avós.
Não conheci os meus Avôs mas sei montes de histórias de outros Avôs.
Ainda hoje, 30 anos depois, sirvo-me de Avôs alheios para me sentir normal.

sábado, maio 21, 2005

O meu nome

Hoje chamo-me altruista, há coisas na vida que nunca mudam...

O primeiro post do resto do meu dia

A princípio é simples anda-se sozinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebem-se as certezas num copo de vinho
vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que leva a peito
bebe-se come-se e alguém nos diz bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida


Depois vem cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se um descanso por curto que seja
apagam-se as dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E entretanto o tempo fez cinza da brasa
outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Sergio Godinho

sexta-feira, maio 20, 2005

Reencontros

Aqui há uns meses atrás escrevi este post a falar de origens. Hoje escrevo a falar de moradas.
Morei na casa onde cresci até à idade de adulto, frequentei as escolas oficiais perto de casa, passei horas a contemplar o mar do alto do miradouro da Praia da Poça, e conheço todos os meus vizinhos pelo nome próprio.
Um dia, já com 25 anos, fui-me embora, fui estudar para fora, viajei pela Europa toda, mudei de morada vezes sem conta... Passados uns anos voltei, passei quase um ano desterrado numa aldeia transmontana antes de ter coragem para encarar a realidade, antes de voltar para Lisboa, para S. João do Estoril, para a casa onde cresci. Trouxe no saco mil e uma aventuras para contar, e outras tantas que nem por isso. Cada dia foi uma aventura, cada aventura uma memória, cada lugar uma morada… Voltei exausto, alterado, mas interiormente mais rico, apurado, como um vinho fino.
Reencontrei serenidade cada vez que me encontro no miradouro da Poça a contemplar aquele ponto no horizonte onde o Mar e o céu se fundem num só.
Hoje, vou continuar a morar na casa onde moro, vou continuar a ser quem sou, mas estou prestes a mudar de morada outra vez, a tornar-me no que ainda não sou.

quinta-feira, maio 19, 2005

Hoje sinto-me definitivamente assim


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A importância da terminologia

Recebo por vezes solicitações no email deste Blog que nada têm a ver com o conteudo do mesmo e muito menos com a minha actividade pessoal/profissional. Algumas dessas solicitações são genuinos pedidos de ajuda com templates, blogs e html, outras são de foro pessoal tipo "Socorro Dr. Invisible-Love, não sei o que fazer", outras ainda são totalmente desenquadradas.
Hoje recebi uma solicitação interessante, um apelo ao arruaceiro-virtual que há em mim... Não fechei a porta, mas também não correspondi, porque não sou Hacker, mas também não sou "Lamer", sou simplesmente um gajo porreiro, por isso mostrei onde se pode encontrar a chave que abre a porta.
No seguimento desse repto fiz uma pesquisa para tentar identificar a proveniência do pedido, e no decorrer dessa pesquisa encontrei um texto muito engraçado, que decidi postar aqui.

Muitas vezes vejo o uso de expressões como "lamer" e "hacker" serem usadas indevidamente. Quem as usa não o faz corretamente, e o uso pode fazer o sentido delas mudar. Mas o que ocorre com freqüência é muita confusão. Do que estou falando? Das vezes em que um novato fez algo tolo e alguém diz "você é um lamer!". A palavra lamer parece denominar alguém inexperiente, o que não é bem verdade. Deveria ser usada aí a expressão leigo, que quer dizer novato. Também vejo muitos caras dizendo "sou hacker, e vou te ferrar!". É claro que este não é um hacker. Se for realmente capaz de "ferrar" alguém, não falaria isso para muitas pessoas ouvirem. Mas para mim são mesmo uns tolos, porque um hacker não se apresenta como tal. Ele é inteligente o suficiente pra não marcar essa bobeira. Por que é bobeira? Porque tem muita gente de olho em hackers, e se apresentar como tal é se expor. E ser exposto é o primeiro passo para se ferrar de verdade, até com a polícia. Um hacker sabe disso, mas os tolos que...

O texto integral poderá ser lido neste LINK, do ponto de vista etimológico é bastante interessante, doutra forma é um texto inutil.

Eu sou do contra


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-Tenho dito!

No Comment


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quarta-feira, maio 18, 2005

Hoje sinto-me assim


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Homem Invisivel

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Quem deu ao mundo o direito de existir
Quando eu não quero?
Recuso ser só mais um!
Sendo mais um não sou nenhum.
Sou invisível na multidão
A multidão que é o mundo
Que eu não quero e ao qual recuso
O direito de me tornar assim transparente
Igual a ti
Igual a todos
De me tornar homem invisível
Sendo visível como qualquer um.
Antes a invisibilidade total
Voluntária e assumida
Que a ditadura da multidão normalizada.


Texto escrito para o "Homem Invisivel" pela Encandescente do Blog Erotismo na Cidade.

Foto: Tipo passe, tirada num photomatic da Gare du Nord - Paris, posteriormente digitalizada e editada várias vezes com Photoshop e MS Paint.

terça-feira, maio 17, 2005

Sinais de mudança

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0111010001100001011001000110010100100001

Clicar aqui poderá ajudar a descodificar...

Ouvido no corredor (sobre a cor amarelo-mostarda)

"Também, com aquela camisa só mesmo aquela gravata"

Interferências

Confirrrztshshshhhhh... ...na encomekjjlkhdikug... (beep) ...que as condissstznn... (beep) ...via porto de Valnshshshsh... pagamenscrebtzzzz... ...hkjksgproforma invoiiiiisfsfgr... (beep) ...xxzzzcreebshhh...
(beep)... (beep)... ...(clic)
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segunda-feira, maio 16, 2005

Coisas simples

De passagem para ir ao café lembrei-me que estava com fome e entrei no supermercado da esquina e comprar algumas coisas para cozinhar o almoço... Hmmm... tão bom, aqui está a receita antes que me esqueça como fiz aquilo:

Tinha comprado 350 Gramas de carne picada para fazer um hamburger gigante do tamanho da frigideira... gostei tanto de moldar a carne com as mãos que resolvi fazer almondegas (de vários tamanhos), misturei pão ralado e farinha com a carne para dar consistência, depois abri uma lata de tomates pelados (velhos hábitos dos meus tempos em inglaterra) e passei-os numa espécie de máquina manual com uma manivela para fazer puré (ainda não há varinha mágica em minha casa...). Deitei o agora "molho" de tomate num tacho, juntei uma cebola cortada às rodelas, sal (pouco), pimenta (muita), uma folha de louro e alguns condimentos (embora não saiba bem para que servem) tipo cominhos, nóz moscada, ervas de provence e uma cena amarela que não tinha nome no frasco mas cheirava bem. Puz tudo ao lume, quando levantou fervura baixei o lume e enfiei lá as almondegas.
Enquanto aquilo cozinhava fiz um espargete (fiz a mais) noutro tacho, as duas coisas ficaram prontas ao mesmo tempo.
Servi e comi acompanhado de uma codea de broa de milho (meio dura) e um copo de leite (apeteceu-me).

Agora sim, posso ir tomar café!

Tive uma ideia!


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Para já é o que se arranja...

Vermelho

Passei quase uma semana sem vir a casa, e hoje encontrei uma gelatina de morango no frigorifico.
Naturalmente abriram-se várias possibilidades, hmmm... escolhi uma delas!
Depois sentei-me aqui, liguei o PC e acendi um cigarro
Hoje trabalho em casa, isto de ser o homem da familia tem destas coisas, de vez em quando um gajo tem que marcar presença, preferencialmente quando não está ninguém em casa.
Daqui a pouco vou à rua para tomar um contrastante café, vou contrariar a realidade.

sexta-feira, maio 13, 2005

26 Primaveras

Hoje, 13 de Maio, há festa aqui.
- Parabéns ó relacionada !!!

quinta-feira, maio 12, 2005

Integridade

Aqui há tempos escrevi um post a falar de quanto estava embrogliado com os afazeres da minha atribulada vida. Usei aquele discurso do “não vou ter tempo para postar aqui no meu blog” e até recolhi alguns comentários de empatia e encorajamento. Nessa altura estava em Stand By, estava a ir a jogo em todas as mesas e a batalhar em múltiplas frentes, o mar era o meu horizonte.
Essa realidade ainda se está a manifestar, simplesmente acomodei-me a ela. Mas a guerra continúa.
Chegam alturas na vida de um gajo em que as decisões do dia a dia tomam dimensões desproporcionadas.
Assim, meio a sério meio a brincar, vou dar um salto sem pára-quedas, fazer uma acrobacia sem rede, jogar um trunfo tirado da manga, um trunfo baixo, um bluff… Mas tem que ser.
Alguém disse um dia: Nunca se deve subestimar um homem quando ele já não tem nada a perder.
Hoje não tenho nada a perder, vou abrir a berguilha, a ver o que morde.

Bishop to King 7, Check-Mate!


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Está decidido, vou voltar a jogar Xadrez.

quarta-feira, maio 11, 2005

Créditos & Copyrights

As imagens dos posts abaixo foram recebidas por email, não faço ideia quem são os autores, pela parte que me toca podem ser copiadas deste blog à vontade... Ou seja, além de "roubar" imagens potencialmente protegidas com direitos de autor ainda estou a difundi-las, sou terrivel!

Clockwise v/s Anti-clockwise


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Em vista da fraude


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Conhecer as cores


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Saber contar até 10


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Momento lúdico para descomprimir

Sempre soube que os Engenheiros são aqueles gajos a quem é sempre preciso explicar as coisas duas vezes. Eis um exemplo:
Caiu um carro do cáis, chamaram uma grua para o içar da água...

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17:00 Horas

No seguimento do post anterior.

Hoje vou a um funeral.
Vou fazer por ser forte
para não chorar e tal...
para não perder o norte.

Levo a raiva escondida
Vou fingir que teve sorte
Na vida que lhe era querida
E na presença da morte

Não sei quem lá vou encontrar
São sangue da Alva mulher
Vou ter que me controlar
Para não lhes começar a bater

Como puderam fazer aquilo?
Só espero é que se afoguem
Em lágrimas de crocodilo
E que uma praga lhes roguem

Apeteceu-me escrever assim, hoje nem me apetecia postar... A quem possa interessar a minha ligação com a Dª Alva não passava muito além dos bons dias diários, mas a minha natureza é lixada e sem saber porquê acabo sempre por sentir na pele o sofrimento dos outros, sobretudo quando são martirizados.
Para encerrar este assunto, um cliché, uma música dedicada à Dª Alva, telefonista da empresa onde trabalho.

In a lifetime - CLANNAD (com a participação de Bono Vox)

Hard to tell
Or recognise a sign
To see me through
A warning sign

First the thunder
Satisfied, if the past will not lie
Then the storm
Torn asunder
The future you and I got blown away
In the storm

And as the rain it falls
Begin again, as the storm breaks through
Heavy in my heart
Believe the light in you
So the light shines in you
Without colour, faded and worn
Torn asunder in the storm

Unless the sound has faded from your soul
Unless it disappears

First the thunder
Selfish storm
Then the storm
Hold on the inside
Torn asunder

One life
In the storm
In a lifetime
In a lifetime

terça-feira, maio 10, 2005

Só o nome é fictício.

Alva já não sabia mais o que fazer, sentia que o destino lhe escapava das mãos, lhe fugia. Durante aquele segundo e meio lembrou com ternura alguns episódios de quando estava grávida da filha, nesses 9 meses o amor inundou-lhe o coração de tal forma que toda ela exalava felicidade. Valeram uma vida inteira esses meses, e ela viveu-os outra vez naquele breve instante.
Um segundo e meio foi quanto tempo levou a cair, a força do murro fora mais do que suficiente para lhe derrubar o corpo por terra, o corpo frágil e debilitado pelo cancro e pelas sucessivas operações.
Bateu com a cabeça no degrau da escada, o sangue não jorrou – antes tivesses jorrado –, não perdeu os sentidos mas também não sentiu mais os murros e pontapés que o Marido e a filha, agora com 19 anos, lhe continuavam a dar. Instintivamente enrolou o corpo em forma fetal, defensiva… Ouvia os urros e os gritos e os insultos e o som das pancadas no seu corpo, mas não sentia, já não sentia.
Quando se fartaram de lhe bater afastaram-se, deixaram-na ali prostrada, em lágrimas de silêncio, para lá do desespero que tinha deixado de sentir, o desespero que anteriormente a fizera reagir.
Arrastou-se para o telefone e chamou a GNR outra vez, o caso já era conhecido.
Nos meses seguintes não lhe foi diagnosticado o traumatismo craniano, apresentou-se de novo ao trabalho quando as pisaduras já só precisavam de um toque de base para se esconderem. A empresa era o seu refúgio, a segunda família.
Durante dois meses escondeu o degradar lento do seu corpo, entupida em analgésicos, com dores e cefaleias que a faziam cerrar os dentes até ranger. Aos poucos começou a perder a visão, piorava a cada dia mas continuava a atender o telefone com toda a deferência que o protocolo da empresa exigia.
Lembro-me que me cumprimentava amavelmente todos os dias de manhã quando eu chegava ao trabalho. “Bom dia Doutor”, “Olá Doutor, está bom?”, “Ó Dr. Francisco, ainda bem que o vejo, tenho aqui um fax para si”. Por vezes, perguntava-me pela minha mota, outras vezes estava tão compenetrada a gerir várias chamadas ao mesmo tempo que nem dava por mim a entrar, simplesmente acenava com a cabeça quando eu do alto da escada lhe dizia em surdina “Bom dia Dª Alva”.
Alva morreu esta manhã, estava de baixa há várias semanas e eu só hoje fiquei a saber esta história.
Mas o que poderia ter eu feito se soubesse de antemão?

Resta-me poder denúnciar, neste meu espaço, que Alva foi vítima de Violência Doméstica.

Linha de apoio à vítima de Violência Doméstica: 800 202 148

Mais informação sobre Violência Doméstica em Portugal poderá ser encontrada aqui, aqui, aqui, aqui e ainda aqui, para além de consultas aleatórias no Google.

ADENDA
Existem inúmeras formas de ajudar a combater este flagelo: Denunciá-lo é uma delas, porque ficar calado é ser cumplice, e ficar inerte é ser culpado também.
Um estudo recente da Universidade do minho (ver links acima) revelou que 1 em 4 pessoas são vítimas de violência doméstica. Seguramente alguém que nós conhecemos, um vizinho, um amigo, um colega de escola ou de trabalho, alguém perto de nós, quem sabe até nós próprios.
.

segunda-feira, maio 09, 2005

Um brinde ao Chico-Escuro

O chico-escuro era o momento, na velhinha RTP a preto-e-branco, que marcava o fim do meu dia de puto e assinalava a hora de eu me ir deitar…
Geralmente durante o tempo de aulas acordava tabelado pela hora de ir para a escola, ao que se seguia um duche que detestava porque a minha Mãe insistia que eu usasse o sabonete, e de seguida vinha o pequeno-almoço de campeão onde eu fazia geralmente uma birra para não comer os flocos de aveia.
Depois do turno da manhã na escola, vinha o almoço, adorava a sensação de liberdade de vir sozinho da escola (a 1 Km de casa) para almoçar e recuperar as energias gastas com as coboiadas do recreio das 10:30h.
Depois voltava para o turno da tarde ao fim do qual, depois das futeboladas na praceta, tinha o lanche. Geralmente era o meu pitéu preferido, uma tigela de sopas de bolachas Maria em leite morno. Lembro-me que não havia varinha-mágica em minha casa e se queria papas tipo Cerelac ou Nestum tinha que as fazer eu… Rapazinho inventivo, metia uma colherada de bolachas e leite na boca, mastigava-as e bochechava-as muito bem e cuspia-as de volta para a tigela, repetia o ritual as vezes necessárias até estar tudo tão “passadinho” que até dava para comer com uma palhina. Claro que de vez em quando era apanhado em flagrante e levava uma palmada, mas nada de grave.
Depois fazia os deveres da escola (esta tarefa nem sempre era levada a cabo), brincava com os Legos ou fazia um desenho e depois do meu Pai chegar do trabalho vinha o Jantar que geralmente também era uma actividade copiosamente negociada:
Para comer verduras tinha que ser subornado com uma ida ao café com o meu Pai, ovos só se fossem estrelados e com esparguete para eu misturar a gema tipo gouache, arroz comia todo o quisessem que eu comesse, batatas fritas idem, cenouras só às rodelas, ervilhas nem vê-las, carne só se ma cortassem que era canhoto e não me ajeitava com a faca, peixe só se fosse atum de conserva, mas pouco, e quando a refeição era bacalhau lá tinha a minha Mãe que me fazer uma omeleta para eu não destruir o ambiente familiar com uma birra bizantina até à meia-noite.
Depois do jantar, quando o meu Pai tinha paxôrra jogávamos Xadrez e ele deixava-me ganhar perto da hora do Chico-escuro.
Depois, xixi, lavar os dentes, lavar os pés (mais uma birra), beijinho ao papá e cama!

3 em 1 outra vez

3) Hoje vou tentar fumar um maço.

2) "Motoqueiro de Virago, é um Motoqueiro do Carago!"

1) Adorei ler este post.

sexta-feira, maio 06, 2005

Vontade de escrever

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Apetece-me escrever
Deixar a escrita voar
Escrever palavras já lidas
Poema escrito a dizer
Que escrever é como amar
Que a escrita me fecha as feridas

O sangue faz-se caneta
Tinteiro perpétuo em mim
Que a mão está agarrada
À pena que é baioneta
Pois só sei escrever assim
Palavras à desgarrada

Gostava de escrever bem
De escrever palavras com vida
Mas se a vida se faz dor
Eu escrevo o nome de alguém
Palavra que me é querida
E da escrita faço amor

Não sei se é bom ou mau
Se é causa ou solução
Mas é vontade de escrever
Escrever na areia com um pau
Gravar um nome no coração
Deixa-lo lá até morrer

Pensamento da hora

Porque será que as mulheres bonitas insistem em usar maquilhagem?

Antes e Depois

Qualquer Partido politico, em quaisquer eleições, promove in extremis a génese da sua politica.
Desde o programa de governo, passando pelo orçamento de Estado e as usuais promessas, o Partido tem a missão de cativar o eleitor no momento da eleição ao mesmo tempo que o tenta cativar para ser futuro cidadão governado pelo Partido após a eleição.
A Politica é frequentemente apelidada de suja e mentirosa, mas o Partido não se revê nessa calúnia.
Frequentemente, após as eleições, o eleitorado sente que o Partido o enganou. Mas não, o partido não mente, basta saber ler nas entrelinhas.
Os 2 seguintes textos são as minutas dos programas de governo de um Partido qualquer, antes e depois das eleições.

TEXTO 1 - ANTES DA TOMADA DE POSSE:

O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais
para alcançar os nossos ideais.
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.

TEXTO 2 - DEPOIS DA TOMADA DE POSSE:

(Ler o Texto 1 de baixo para cima)


Recebido por email e editado para Post.
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quinta-feira, maio 05, 2005

Porque a vida se complica cada vez mais...

Gostava de poder morrer, depois nascer, e poder começar tudo de novo outra vez...

Escrevi isto inspirado por um post que li no blog de uma Desconhecida.
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Saldo

Nunca estranho o sabor de uma derrota
Apenas pelo facto de já ter combatido;
Não estranho, pela simples razão de que ele de mim brota
Em pequenos traços ou pinceladas, de um pincel combalido
De pêlos de crina de algum cavalo um dia alado
Ou mesmo daqueles que cavalgam na vinda e na ida...
É o sabor da derrota que me dá o gosto da vitória
Quando a alcanço no dia a dia em que debito a memória
E na minha alma credito o saldo da vida.


Acho que este poema é fantástico, mas não fui eu que o escrevi, foi simplesmente reproduzido (sem permissão expressa) do Blog do Lobo. Obrigado Lobo.

Hoje sinto-me assim, GRANDE


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Porque gosto de ti

As papoilas que te ofereci ontem, apanhei-as aqui.
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Haja trabalho

José Mourinho (dispensa apresentações) assinou contrato com o Chelsea até 2010.
Considerando as 24 horas do dia, este Senhor Português vai ganhar:

0,38 Euros por segundo de vida
23,09 Euros por minuto
1.385,55 Euros por hora
33.253,19 Euros por dia
232.772,35 Euros por semana
997.595,79 Euros por mês
11.971.149,53 Euros por ano

Em números redondos:
- 768 é o número de vezes que José Mourinho vai ganhar mais do que eu.
- Por cada hora que está a dormir, José Mourinho vai ganhar o que eu ganho num mês a trabalhar.
- Por cada dia, José Mourinho vai ganhar quase o triplo do que eu ganho num ano a trabalhar.
- Por cada semana José Mourinho vai ganhar o que eu ganho durante 15 anos a trabalhar.
- Por mês, o filho da Puta do Mourinho vai ganhar o que eu ganharia se trabalhasse durante 60 anos.
- Se em 2010 este Senhor oferecesse uma nota de 5 Euros a cada um dos 10 Milhões de cidadãos portugueses ainda lhe sobravam 10 Milhões de Euros para Curtir.
- Tendo em conta uma esperçança média de vida até aos 72 anos (Mourinho tem 42), este Senhor pode gastar 5.450 Euros por dia até ao fim da sua mísera existência.

Precisei de usar o Excel para calcular isto tudo.

quarta-feira, maio 04, 2005

A palavra não tem dono

Escrevi hoje este poema
À hora certa desta data
Mas eu não lhe dou um tema
Que é poema e não é acta
Escrito “on-line” e em directo
Sem ninguém para confirmar
Que me inspirei a olhar para o tecto
Sem sequer me preocupar
Se têm dono as palavras
Que eu escrevo em verso emparelhado
Escrevo diferente de outras lavras
Que escrevem verso desamparado

…e se me quiserem copiar
Se acharem que valho a pena
Até o podem registar
Que é apenas um poema
São meras palavras sem mestre
Sem registo na S.P.A.
Verso vão, vadio e agreste
E como este tantos
Que me perdoe a Encandescente
Por este atrevimento a rimar
O meu blog é de toda a gente
No dela nem comentar

Escrevo sobre o que quiser
Sobre mim ou sobre o Mar
Escrevo venha quem vier
Que me queira censurar
Trago a inspiração nos olhos
Na memória dos meus fados
Escrevo palavras aos molhos
Que às vezes li noutros lados
Porque a palavra não tem donos
É de quem a agarrar
Sejam autores, não sejam donos
Deixem a escrita respirar

terça-feira, maio 03, 2005

Conversa de almofada (na 3ª pessoa do plural)

Já estavam deitados, o filme que tinham acabado de ver deixara-os bem dispostos. O sôno espreitava e pelo meio de uns mimos trocados em beijos procuraram encontrar aquela posição confortavelmente ideal para adormecer juntinhos, com os braços entrelaçados e os corpos harmoniosamente encaixados e dispostos num só, como uma estátua de Miguel Angelo.
Ela perguntou-lhe ao ouvido:

"- Estava boa a massa do jantar?"
"- Estava um bocado dura..."
"- Dura? Não, estava Al Dente!"
"- Sim isso, Al Dente, eu gosto assim..."

Passados uns segundos de silêncio ela concluiu:

"- Ok, ficou um bocado Al Dentadura"

Adormeci com um sorriso.

segunda-feira, maio 02, 2005

Portugal das contradições crónicas

Não posso deixar de louvar esta iniciativa do nosso Jorge. Há muito que o deveria ter feito.
Enquanto isso, a gasolineira Nacional relança o seu novo combustivel fazendo recurso a uma publicidade mal esgalhada onde o factor velocidade (excesso de) é claramente promovido.
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Eis Portugal!
Gasolineca da treta, antes lhe chamassem "G-Spot", aí sim, isto ia andar tudo a esgalhar!

About biased tendencies

It’s been a while I haven’t written anything in English… Yet strangely enough I find myself thinking in English lots of times, sometimes I even start talking in English in the middle of a conversation, only to feel very embarrassed because people end up thinking that I’m crazy for doing so… I normally apologize, laugh it off a bit and explain the possible reason for that to happen so often. Usually people laugh with me, sometimes they notice the British accent, and sometimes they don’t.
Did I ever tell you I lived in England for a few years? I did, four years in total; I actually studied there, got a University Degree in Business Management and everything…
That was a few years ago, last century to be exact.
It’s funny but just now, just as I started writing this post I started it in English. I noticed it but allowed myself to carry on in English, why not? And then suddenly, whatever I was going to write about disappeared and gave birth to this post, a post which is no longer about what I was going to do, rather what I ended up doing, thus a post about nothingness, clearly.
Well, it serves very well to illustrate my theory that what matters most in communication is the content of the message and not quite whatever format the message may have.
I surprise myself with the most stupid things, frankly, who cares about this?
But I’ll leave it like this.
Other than that, I wonder what repercussions it’s going to have. I wonder if people will read. Will they comment? Will they comment in English?And if I hadn’t written this last sentence, or if I hadn't include a picture, would people have commented the same?

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